quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Grenal dos Amigos da Bonsucesso 2012


O tradicional Grenal dos Amigos da Bonsucesso aconteceu dia 16 de dezembro, no SESI de Gravataí. O evento, organizado e destinado à comunidade, tem como principal objetivo a confraternização. Moradores e ex-moradores do bairro são convidados a participar dos jogos, promovidos nas categorias feminino e masculino, e para um posterior almoço no Bar do Didio, também tradicional ponto de encontro da vizinhança.

Em sua sexta edição, o Grenal dos Amigos envolve toda a comunidade e tem como principais organizadores, Nilton Silva, Mauro Santos e o Didio. A iniciativa tem grande valor para os moradores, pois já é um evento esperado que marca o fim de ano em harmonia e em clima de amizade entre os vizinhos. Veteranos, jovens, familiares e crianças, todos se reúnem neste encontro para jogar, torcer e participar do almoço em total clima de descontração.

Pelo segundo ano consecutivo houve a participação de time feminino, abrangendo ainda mais o público participante e aumentando o envolvimento dos moradores na “brincadeira”. Assim como no ano passado, o primeiro jogo seria feminino, entretanto o mesmo acabou sendo misto e teve o placar de 8 x 1 para o Inter com gols de Tom (02), Didio (03), Erasmo, Batista e Alex, para as meninas gremistas apenas a Lisiane marcou. Em seguida foi o jogo masculino, principal tradicionalmente, e mais uma vez teve o placar favorável ao Inter 6 x 3, com os gols de Caco, João (2), Valdemar, Alex e Felipe e para o Grêmio, Bruno e Júnior (2).

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Show do Pouca Vogal

* Um dos espetáculos da Feira do Livro de Gravataí foi o show do Pouca Vogal, no teatro do Sesc, dia 30 de setembro. Tive o imenso prazer de prestigiar e me emocionar nesse lindo show. Aqui tem uma palhinha pra vocês, "Agora o Pinhal não tem mais a gente lá..."



domingo, 2 de setembro de 2012

Viva sociedade alternativa

* Um dos shows do Projeto Usina na Praça apresentou, dia 19 de agosto, o 4° Raul Vive, com a banda PertuRbadores. Tive o prazer de estar presente e registrar um momento muito bonito e puro da sociedade alternativa. No vídeo, a última música tocada pela banda junto do maracatu e a empolgação do público. Fantástico!



sexta-feira, 3 de agosto de 2012

O menino das balas de goma


Normalmente o ônibus TM2 passa com um intervalo de 45min, entretanto graças a lei de Murphy, sempre que você chega na parada o momento em que o ônibus do horário recém passou. Em um sábado desses não foi diferente, ou melhor, até que foi. Ganhei uma carona de uma vizinha até a parada, mas primeiro levamos minha irmã e minha sobrinha em casa, ao retornar a avenida principal, onde ficam as paradas que me interessavam, vi meu ônibus passando na pista contrária de onde eu estava, justamente a qual eu teria que ir. Respirei fundo e já me preparei para esperar os próximos 45min sentada na parada no frio. Tranquilo, era dia ainda e eu já estava preparada psicologicamente. Foi então na parada que conheci um menino muito intrigante.

Desci da carona em uma parada qualquer onde passaria meu bus e logo que cheguei um menino, de aparência normal veio direto falar comigo. Tinha mais três outras pessoas na parada, mas foi comigo que ele resolveu bater um papo. “Tia, que ônibus tu vai pegar?”, então respondi e ele mais que depressa me avisou que já tinha passado. Respondi que eu tinha visto e agradeci. Fiquei em uma extremidade do banco e ele no meio, mas com sua mochila na outra extremidade. Então ele disse: “Tia, quer comprar bala? Duas por um real”. Pensei por que não né? Gosto de balas de goma. Então comprei com uma moeda de um real dois pacotes. Ele me entregou e voltou para o seu lugar, retornando rapidamente no segundo seguinte. “Tia, pode ficar com estas outras duas, são as últimas”. Achei estranho, disse que não precisava e depois de muita insistência dele fiquei com as outras balas na condição de pagar por elas, mas para minha surpresa ele não queria aceitar o dinheiro.

Desconfiada da situação paguei e me calei. O menino seguiu no meio do banco puxando assunto comigo. “Eu vou pegar o ônibus Parque Olinda ou o Vila Rica. Já passou dois ônibus que eu não consegui ver quais eram.” Disse a ele que nos sábados estas linhas não passavam ali, porque nos finais de semana e feriados as linhas municipais se unem e mudam um pouco as rotas. Ele me disse que não, que ele já tinha pegado um daqueles ônibus naquele dia mesmo, então não quis insistir. “Eu ganhei 15 reais hoje”, disse ele. Eu sorri positivamente e disse que era muito bom. Então ele me disse que agora só precisava de mais 15 para fazer sua festa e aniversário. “Faço aniversário dia 13 junho (falávamos antes dessa data). Ganhei um bolo e uns refris e agora só preciso comprar os salgadinhos e os docinhos”. Achei muito estranho e perguntei de quem ele tinha ganhado o bolo e ele respondeu: “De uma mulher da padaria, sabe qual é? Ela me deu o bolo e os refris, mas disse que iria fazer o bolo para hoje. Quero ver se consigo o resto das coisas para fazer a festa hoje se não o bolo não vai dar”.

Fiquei intrigada com aquela história. Então o menino retoma: “Tem um monte de gente lá em casa só me esperando para começar a festa. Meus primos, amigos, minhas tias, meu pai e meu irmão só estão esperando eu comprar os salgadinhos e os docinhos, mas estão todos lá arrumados para a festa”. Nesse momento pensei que ele estaria imaginando, inventado algo que gostaria que acontecesse talvez. Perguntei sobre sua mãe, ele disse que não tinha, então comentei que já era fim de tarde, que ele tinha pouco tempo e ele disse que sabia. Pensei mais um pouco e inclusive em dar o dinheiro para ele, mas percebi que sua mochila parecia muito pesada e indaguei se ele não estava com frio, ele disse que sim e eu perguntei se não havia um casaco em sua mochila ele disse: “Tem um caso aqui sim, mas não é meu é um novo do meu irmão, mas se eu usar ele vai brigar comigo”. Fiquei quieta curiosa com a situação, pois não era só um caso que ele tinha, percebia o grande peso que havia.

“Minha festa vai ser muito legal. Tomara que esse ônibus venha logo para começarmos a festa, está todo mundo esperando”, insistia o menino. Resolvi me calar porque não estava acreditando naquela história, mas estava me comovendo. Ele contou então que brincava muito com seus primos, que eles gostavam de jogar bola e que suas tias eram muito legais. Enquanto tagarelava ao meu lado chamava a atenção das outras pessoas na parada por tamanha história. Se espremendo de frio, porém não mal vestido seguia com sua ideia do que faria ao pegar o bolo e ao chegar em casa. Pensei que ele poderia estar falando a verdade, mas por que ele estaria fazendo tudo àquilo com tanta gente esperado por ele? E se seu aniversário nem era naquele dia, por que tinha que fazer naquele momento? Eu pensava tudo isso e ele falava empolgado sem parar, me fazendo perceber que era humilde, estudado e educado, o que me deixava mais pensativa ainda.

Vários ônibus se aproximavam e ele levantou do banco, me agradeceu e deu tchau, dizendo que pegaria qualquer um. Os ônibus chegaram na parada, arrancaram e o menino não subiu em nenhum alegando que esperaria o próximo. Cogitou ainda pegar um ônibus no sentido contrário para chegar até o centro e pegar outro de volta, sugeri que não, pois assim gastaria mais passagem. Novamente sentado ele falou de novo no dinheiro que faltava. Pensei que ele estava me fazendo pressão psicológica para que eu desse os 15 reais que faltavam. Fiquei quieta e em seguida perguntei se ele estudava e ele respondeu que sim acrescentando qual era a escola. Mais dois ônibus e o menino não partiu. Nesses 20min de conversa surge no meio da avenida um TM2 adiantado ou atrasado, sei eu, mas eis que surge meu bus. “O menino logo vê e grita tia, esse é o teu”. Dei tchau para ele e desejei boa festa. Ele agradeceu educadamente e com sua mochila pesada, ranhento e com as moedas que paguei as balas na mão e sei lá mais o quê, ficou na parada. Subi no ônibus e fui embora. O que sei dele? Sei que no dia 13 de junho ele fez 13 anos.

sábado, 2 de junho de 2012

Orquestra de Câmara da ULBRA tocando os Clássico do Rock

Assisti a Orquestra de Câmara da ULBRA tocando os Clássico do Rock, simplesmente maravilhoso e diferente de tudo que já assisti. Os violinos, a guitarra, o baixo, o maestro e os cantores, tudo em perfeita harmonia e feito visivelmente com um gosto que chega a emocionar. É bonito de ver e empolgante porque é rock.
23/05/2012 - Cia de Guilherme Machado e Amanda Porterolla





Veja os vídeos da Orquestra em: http://www.youtube.com/user/concertosdana/

segunda-feira, 28 de maio de 2012

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Adrenalina ao extremo no Super Carros 2012

INEMA - Adrenalina ao extremo no Super Carros 2012




Sabe qual a sensação de estar em uma Ferrari a 220km/h? Inexplicável. Sair de órbita, decolar, elevar a adrenalina ao extremo, isso pode dar uma noção do que é andar em um Super Carro como os que podem ser vistos na televisão. Você pode tentar imaginar, mas só vivendo para saber e descobrir que emoção pode ter várias definições. Mistura de medo, adrenalina e emoção da maior aventura que já tive na vida.

O ronco dos motores foi a trilha sonora dos apaixonados por carros no último final de semana. Quem esteve no Autódromo Internacional do Velopark nos dias 19 e 20 de maio, teve a oportunidade de estar entre as maiores máquinas do automobilismo. Mesmo quem não esteve dentro de uma pode conhecer de perto e participar das muitas atrações que o evento Super Carros 2012 levou para Nova Santa Rita/RS.

As atividades no parque de eventos variavam de Test-Drive em "naves" como Lamborghini, Ferrari, Porsche, Corvette entre outros, em voltas rápidas na carona com pilotos, corrida de kart e Trilhas Offroad de Quadriciclo, show de Drift com o público na carona, arrancadas e apresentações do Gol pula-pula e do Big Foot. As crianças não ficaram de fora, também tiveram atividades com vídeo games, simuladores, autoramas e pista de kart infantil.

Milhares de pessoas de toda a região estiveram no Super Carros 2012. Muitos apenas assistiram as atrações e aproveitaram para tirar fotos ao lado das máquinas, porém vários outros participaram efetivamente. Eu tive o privilégio de me aventurar em uma Ferrari 430. Na carona de um grande piloto experimentei a alta velocidade na pista do Velopark. Saímos dos boxes para a pista conversando e combinamos que nos comunicaríamos por sinais.

Na primeira volta achei que teria que pedir para reduzir, você cola no banco e não tem mobilidade, a sensação de medo misturado me fez sentir saindo de órbita naquele momento. Seguimos comigo fazendo sinal de positivo, porém com a adrenalina nas alturas. Tive medo e ao mesmo tempo emoção, não quis parar.

Na segunda volta já estava um pouco mais familiarizada com a velocidade, as curvas eram ainda mais inexplicáveis. Uma sensação que não boa, mas que também não era ruim, algo diferente de tudo, mas na terceira e última volta rodamos em uma curva, giramos tão rápido que só pensei no carro que vinha atrás, se ele iria parar e ele desviou de nós.

Após meu sinal de positivo seguimos para o box novamente terminando a aventura. Desci do carro com o corpo todo tremendo, mas com tanto para contar que faltavam palavras, simplesmente pura adrenalina.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Todo dia deveria ser Natal

Como nunca é tarde, quero falar do Natal. Há um tempão estou querendo expor o que sinto sobre esta data, mas os dias foram passando e só agora, que me encontro trancada no trânsito de Cachoeirinha mais uma vez, eu vou escrever. Pois bem, Natal pra mim sempre foi uma data muito especial. Sou católica, hoje em dia não mais praticante, mas ainda católica. Sei bem o que datas como esta representam e, ao contrário de um colega jornalista aí que escreveu em sua matéria sobre o Dia da Consciência Negra no Diário Gaúcho que o Natal representava a morte de Jesus Cristo, sei que o Natal marca o nascimento do Menino Jesus. Apesar de este ser o principal de tudo vou falar aqui do meu Natal.

Tenho um certo trauma de infância com Papai Noel. Gosto de toda a função, mas não me atrevo a sentar no colo do bom velhinho desde o dia em que fui obrigada a entregar meu bico para ele. Eu era uma criança, mal chegava perto dele, e ter de entregar minha chupeta foi realmente triste e traumatizante. Talvez na verdade o problema seja comigo, pois também tenho pânico de palhaços e que eu me lembre eles nunca me fizeram nada. De fato a gente cresce e as coisas vão mudando. Ainda tenho horror de palhaços, mas com o Papai Noel já tenho uma relação mais amigável. Tanto que neste último Natal, de 2011, eu mesma decidi representar o velhinho para surpreender minha afilhada.

A ideia foi bem aceita, mas um tanto estranha. Meu pai, quase piadista, disse que eu seria o Papai Noel da Etiópia. Realmente, quem me conhece entende por que. Foi então me meu cunhadinho mais jovem, querido e gordinho decidiu vestir a roupa vermelha e carregar o saco. A escolha não poderia ter sido mais certa. Ele foi um super Papai Noel e emocionou a todos nós com seu carisma e dedicação à causa. Minha ideia era inicialmente ir a uma instituição distribuir brinquedos e na noite de natal sair pela rua indo nas casas que tinham crianças, pois afinal de contas eu fui uma criança e sempre tive Papai Noel nos meus natais, bem, pelo menos até eu descobrir que ele era o vizinho da minha avó e se chamava Jesus. Isso mesmo, meio doido né!? Imagina para explicar para uma criança?

Contudo, eu sempre tive natais felizes, graças às bênçãos do menino Jesus, o verdadeiro. Neste natal quis fazer a diferença e levar a alegria do natal a outras crianças. Hoje eu tenho esse gosto por esta data talvez por tudo que sempre tive na minha família, muito simples, mas tinha. Esse ano decidi que faria um pouco mais do que presentear as mesmas pessoas de sempre. Participei de uma ação da GM com meu pai onde cada um retirava uma bola do pinheiro onde tinha um nome de uma criança e sua idade. Depois disso essa seria a contemplada por nós com presentes e produtos de higiene. Um projeto bem organizado e muito bonito que pude participar. Gostei muito de escolher presentes para alguém que eu sequer conhecia, mas imagino sua felicidade em receber tudo que escolhi com carinho.

A noite de Natal foi então ainda mais bonita. Três famílias diferentes lá em casa fizeram uma noite de pura confraternização, fraternidade e amor. Tivemos amigo secreto e trocamos presentes. Dançamos, conversamos, brincamos e comemos. Uma noite iluminada que contou com a presença do ilustre Papai Noel que, apesar de eu não lhe olhar nos olhos, vi que fez um papel tão, mas tão fabuloso que nossas crianças, que na casa eram duas, ficaram encantadas e pude ver em seus olhinhos o brilho, a pureza e a inocência de uma criança. Até nós adultos entramos na brincadeira e recebemos presentes do “velhinho”, inclusive teve adultos que sentaram no colo dele, pronto falei! Foi de verdade um natal muito bonito e acolhedor. No outro dia a celebração continuou com o restante de nossos familiares e a abertura de mais presentes com mais amor e carinho no ar. Posso dizer que mais um ano tive um grande Natal e com meu coração tranquilo por eu ter feito minha parte em vários sentidos. Além disso, fiquei tranquilizada por minha sobrinha não chupar bico.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Isadora na praia

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Isadora na praia, um álbum no Flickr.

A beleza de ser criança é encantar todos a cada passo com toda a inocência de um ser. Fotinhos da Isadora, minha sobrinha, na praia em 2011/2012.