sexta-feira, 26 de junho de 2015

AGRADECIMENTOS

Há pessoas que contribuíram diretamente para eu me tornar o que sou hoje. Como não poderia ser diferente, meus pais são os principais responsáveis e merecedores do meu agradecimento pela educação, orientação, persistência e força a mim dedicadas para o trilhar desta trajetória. Obrigada pai pela confiança, credibilidade e coragem, certamente fui e sou capaz de enfrentar o mundo lá fora graças aos teus ensinamentos, por me ensinar a pensar com a razão. Tenho muito orgulho de ser tão parecida contigo. Obrigada mãe pelo incentivo sempre, por me fazer entender que apesar de eu não conseguir mudar o mundo sozinha, eu posso fazer o meu melhor e contribuir assim mesmo. Obrigada pelo carinho, apoio e exemplo de mulher que és.

Agradeço a minha irmã, ela que é toda coração, nunca me deixa esquecer quão importante é acreditar. Acreditar nas pessoas, ser persistente na vida, ter fé, acreditar no amor e assim me ensinar a pensar, sobretudo, com sentimento em ponderação. Obrigada também por ter trazido ao mundo nosso presente de Deus que é a Isadora, ela que é tão parecida comigo e que, apesar de tão pequena, motiva a nós todos como ninguém.

Ao meu melhor amigo, companheiro e conselheiro, ao homem da minha vida, Guilherme Machado, por me equilibrar, por ser meu eu pensante, meu eu paciente meu eu coragem, por me completar. És minha fonte de inspiração e meu orgulho de ser humano, que me ensinou, antes mesmo da faculdade de jornalismo, a pensar o outro lado de uma história antes de uma conclusão sempre.

Aos meus avós, Gessi e Totonho (In Memoriam), por sempre investirem nos meus estudos desde a pré-escola, por acreditarem e apostarem em mim. Obrigada vó, por me compreender, por sempre manter a nossa família unida, por nos ensinar o respeito, a garra, a cautela e por cuidar de nós todos. Obrigada por me esperar na janela altas horas da noite no retorno da faculdade, por me ouvir, por participar, por se orgulhar dos meus feitos. Obrigada vô, por ter sido em vida nosso porto seguro, por ter nos guiado, por ser minha referência, pela rigidez, pelo caráter, pela consideração, pela persuasão. Obrigada por me possibilitar esse grau de conhecimento, por me transmitir tanta força e responsabilidade, por depositar tanta expectativa e por se interessar em acompanhar a minha evolução. Tenho certeza que continuas a me iluminar de onde quer que estejas. Meu diploma será para vocês!

Também há pessoas que contribuíram, efetivamente, para que eu evoluísse como estudante, como profissional e como pessoa, inclusive durante a produção desta pesquisa.

Mais que merecedora, agradeço a minha mestre orientadora, Patrícia Weber. Sem dúvidas és responsável pelo meu desenvolvimento acadêmico e profissional. Desde o início dessa trajetória, quando a conheci nas disciplinas iniciais do curso, tive afinidade e um exemplo de professora. Agradeço por ter, primeiramente, estendido a mão para me auxiliar e depois ter acreditado na minha ideia e caminhado do meu lado me mostrando os caminhos. Obrigada por ter me acolhido e de fato me guiado para a construção desta monografia, mas principalmente, por ter se disposto a me fazer crescer além de uma universitária, ao longo desses anos, crescer como jornalista que em breve serei.

Agradeço ao Nei Maldaner, que considero um homem visionário. Obrigada por compartilhar ideias e conhecimentos do mundo, por enxergar o potencial das coisas e das pessoas e por assim ter me feito, involuntariamente, perceber a importância de sua realização com o portal Inema. Assim como muitos colaboradores, eu reconheço que a iniciativa do portal foi um grande passo para a perspectiva de colaboração na Internet, tanto que escolhi este tema para estudo. Obrigada por ter me recebido no Refúgio Inema, sítio onde vive atualmente, lugar mais que propício para nossa entrevista.

Não menos importante, por fim, agradeço a Mariana de Moraes, por ter se mostrado sempre disposta a me auxiliar. Foi uma peça importante para que eu pudesse concluir esta monografia com a prática de suas atividades ao longo do tempo que trabalhamos juntas.


Foram tantas participações importantes no decorrer destes anos de vida acadêmica que posso ainda estender meus agradecimentos aos demais professores, familiares e amigos, que de alguma forma contribuíram para que eu entrasse na universidade uma adolescente e saísse uma mulher graduada. Obrigada!

P.S.: Texto de agradecimento escrito para o TCC, entregue em 2014/2, e aprovado plenamente pela banca. 

quinta-feira, 18 de junho de 2015

O que aconteceu? #NãoteveGy

Fazia tempo que eu não me dedicava a escrever para o blog. Foram tantas mudanças, tantos acontecimentos de um ano para cá! Em março de 2014 perdi meu avô. Algo que ainda não me sinto bem para comentar. Aí começou o TCC, e tudo de mais mirabolante que ele pode trazer (quem já viveu sabe). Mudanças de orientação, risos e choros descontrolados e muuuito o que escrever sobre o meu tema. Também teve a definição da troca de emprego e tudo isso paralelo a cinco e seis cadeiras na faculdade no primeiro e segundo semestres de 2014. Foi um ano bastante intenso, um ano cheio de surpresas que abalaram as estruturas de verdade. Já dizia Jorge Mautner que “difícil é a vida e o seu ofício”, pois eu concordo plenamente. Foram tantas renúncias, tantas noites mal dormidas, tantos choros compulsivos e falta de tempo, tantos autores, teorias e madrugadas com meu notebook. Tanta coisa misturada que eu sequer conseguia vir aqui dar um alô. Hoje posso me explicar e dizer que foi necessário esse time.

Então começaram os preparativos para a tão sonhada formatura. Ah a formatura!! (corações) Só em pensar me dava vontade de chorar e agora relembrando já me bate a euforia. Quando eu tinha que parar para escrever para o TCC o aquecimento era ouvir a música escolhida para a minha entrada, Waka Waka, da Shakira. Sempre dava um up! Ao mesmo tempo que eu explodia de felicidade eu tinha um frio na barriga, porque ainda não tinha terminado o semestre e faltava a banca. Ah, a banca! Nossa, ser aprovada plenamente foi mesmo uma satisfação. Apesar de esperar uma distinção, que não veio por um triz. Enfim.

A melhor coisa que me aconteceu nos últimos tempos foi a formatura. Dia 17 de janeiro de 2015. Um dia que ficará na minha memória como um dos melhores da minha vida, sem dúvidas. Foram tantas emoções e um turbilhão de sentimentos que não cabem em palavras. Tentei descrever no post anterior, mas ainda foi o suficiente o que consegui expressar em linhas. Tudo isso aconteceu e mudou muita coisa na minha vida. Hoje, pela primeira vez, escrevo para este blog como uma jornalista, formada e com registro profissional. Escrevo não mais como aspirante, mas como bacharel diplomada para o exercício da profissão, com muita alegria.

O que aconteceu? Pois bem, mudei algumas vezes de pensamento sobre que área seguir e hoje quero ser um pouco de cada. Quero aprender um pouco de cada coisa e principalmente, quero voltar a escrever minhas crônicas a respeito das coisas da vida, afinal, eu tenho sempre tantas histórias para contar e reflexões para compartilhar. Assim, escrevo aqui como uma espécie de desfecho desta fase da vida, a fase universitária. Pretendo fazer tantas coisas e seguir outros projetos, além, é claro, de evoluir. Portanto este é o começo de uma despedida deste espaço que por tantos anos carregou meus anseios e textos aleatórios. Não vou excluir o blog nem parar de escrever sobre a vida. A ideia é seguir esta linha editorial, porém em outra plataforma, marcando a transição de ciclo da vida e, por que não dizer, escrever como profissional e não mais como acadêmica.

Este ainda não será o fim, até porque a outra página ainda não está pronta. Mas esta é uma prestação de contas aos que deram um apoio e por vezes leram estas páginas. Fiz questão de explicar o motivo de tanto tempo ausente e de adiantar as melhorias que virão. Se meu primeiro texto aqui publicado foi a minha redação do vestibular, meu próximo post vai ser meu TCC. Brincadeira! Risos. Impossível, pois ele tem 102 páginas. Como parte desta despedida então, vou postar o agradecimento dedicado no TCC. Nada mais indicado para fechar com chave de ouro e começar com o pé direito na nova “casa”.

Aguardem novidades....

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

#teveFormatura

É inexplicável tudo que eu vive no último final de semana. Uma palavra que meus colegas usaram e que talvez defina um pouco de TUDO que eu senti é que foi simplesmente INTENSO. Era um sonho que eu buscava realizar há oito anos. Foi tanto tempo que a vida mudou tanto de lá pra cá! Entrei na faculdade uma adolescente, curiosa, querendo mudar o mundo e me divertir. Hoje, ou melhor, no dia 17 de janeiro de 2015, sai da Unisinos uma mulher Jornalista, com uma bagagem imensa e quer saber? Ainda sou curiosa, ainda quero mudar o mundo e me divertir. Aos 25 anos (quase 26), tenho a certeza de que tenho muito o que fazer e contribuir com o mundo, com as pessoas, com a sociedade. Aprendi tantas coisas e agora, fazendo uma retrospectiva, parece até que esses oito anos passaram tão rápido! A fase universitária, meus 18 anos, que tempo bom, que não volta nunca mais. As lembranças são as melhores possíveis e se me tornei o que sou hoje foi por tudo que vivi, aprendi e recebi. Então, no fim das contas nessa história vocês, minha família e amigos, são merecedores dos meus PARABÉNS!
Os preparativos, o culto, a formatura, a solenidade, a festa, nossa, foi tudo tão MARAVILHOSO. Não cabe em palavras tudo que senti e ainda sinto sobre os últimos acontecimentos.
Tenho uma imensa gratidão pela maninha, Geisa Peinado da Silva, por ter se dedicado na preparação de tudo desde o primeiro momento que começamos a falar no assunto: VAI TER FORMATURA. Um agradecimento gigantesco aos meus pais e a minha vó, a voila amada que me proporcionaram tudo isso. Foram eles que me educaram para a vida. Obrigada Nilton Silva.
Também tenho agradecimentos especiais para os amigos que me ajudaram de coração na minha festa. Obrigada Mariana Quevedo, Ilário Hildor Goelzer Júnior e Daiani Neumann. Vocês foram sensacionais e estava tudo fantástico!
Também preciso ressaltar a segunda festa que tive ontem. Uma surpresa tão linda que mais uma vez me arrancou lágrimas. Obrigada Tia Clair Cronater, Renata Peinado e família, pela segunda formatura que fizeram para mim, foi uma surpresa magnífica e tão emocionante quanto a formatura oficial.
Meus amigos do coração que estiveram comigo em todos esses momentos, obrigada, vocês são OS MELHORES, sem dúvidas. AMO-LHES!!!
Meus colegas de curso, gente tão querida, tão talentosa e brilhante, desejo sucesso e prosperidade para cada um na nossa profissão.
Por último, mas não menos importante, tenho que agradecer ao meu mosi,Guilherme Machado pela paciência, pela calma, pelo apoio, cuidado de sempre. Obrigada vida, por me aturar durante o TCC, por me fazer rir e por me acalmar. És meu eu pensante, meu eu cauteloso, meu eu em você.
Obrigada povo!


Ps: Em breve fotinhos!!!

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Diário de um TCC

Evitei postar aqui sobre minha odisseia com o TCC, até porque, não tinha tempo nem para dormir, que dirá escrever no blog. O que não impediu que eu chorasse as pitangas no facebook (lugar propício para mimimis). Só hoje, depois de quase duas semanas da entrega do filho que fiz crescer durante cerca de um ano e meio, falarei sobre o assunto.

Primeiro de tudo tenho que reconhecer que a produção de um trabalho dessa estirpe me fez mesmo crescer e desenvolver vocabulário, habilidade, paciência e organização que sequer eu sabia que tinha. Outro ponto foi a minha ansiedade e nervosismo. Gente, não explodi por um triz! Tanta informação na cabeça, tanta coisa para fazer, era trabalho, era aula, era sono, comer, como assim? Em tudo que eu fazia eu pensava que ao invés de estar fazendo aquilo naquele momento eu poderia estar em casa “tecendo”. Faz parte tudo isso? Talvez sim, mas para essa fase, de TCC, deveria existir um tipo de licença do trabalho, da vida. Uma fase em que a pessoa pudesse se dedicar inteiramente para isso, sem ter que se dividir. Todos dizem entender, mas no fundo ninguém entende como a gente. Amigos, família, etc. dão o maior apoio, com certeza, sem eles esse momento deve ser ainda mais aterrorizante. Ao mesmo tempo as pessoas pensam que exageramos, que dá para desviar a atenção um pouquinho, que um sábado sem TCC não vai arruinar a nossa vida. Bom, ainda bem que tem gente que consegue pensar assim em meio ao turbilhão de coisas que se vive, pois se não fosse esses resgates da reclusão que nos colocamos, o troço seria mesmo mais louco!

Por fim, tudo deu certo. Eu terminei meu trabalho uma semana antes do prazo e quase consegui me dividir entre família e trabalho. Quanto aos amigos, esses se encarregaram de me apoiar de longe e por vezes me estenderam a mão.  Tenho só a agradecer a toda essa gente e principalmente, avisar que eu sobrevivi! Chorei, sorri, surtei, comi, bebi, mas agora estou aqui! Bancaaa... pode vir!!!

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Dias de Cão


Primeira postagem do tema Dias de Cão. 
A partir de agora vou compartilhar aqui no Blog algumas peripécias do nosso cãozinho amado, afinal, é uma das Coisas da Vida. 

Noite passada nosso filote Ted resolveu dar uma olhada na minha bolsa pela segunda vez. Da primeira eu pedi, deixei a bolsa verde entreaberta com meio pacote de bolachas. Desta vez a bolsa era marrom e estava bem fechada, o que deve ter despertado a curiosidade dele. Quando acordei minhas coisas estavam espalhadas pela casa e o creme dental mordido. Entendi, era hora de escovar os caninos.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Nós Somos o Mundo

A gente ouve música o tempo todo fazendo mil coisas ao mesmo tempo, mas você já parou para apreciar? Meu namorido me fez parar tudo que eu estava fazendo para apreciar estes vídeos e valeu a pena, tanto que quis compartilhar com mais gente.
Agora pare um pouquinho para apreciar. Veja a beleza dessas vozes, desses artistas como um todo e claro, ouça. Se tiver um tempinho a mais, reveja de verdade o primeiro, já que certamente você já viu alguma vez, e depois veja o outro e perceba quão belas foram essas produções.
A primeira foi feita em 1985, em prol da solidariedade com a África, pelas vítimas da fome e doenças. A segunda produção foi feita com o objetivo de ajudar as vítimas do terremoto no Haiti em 2010.

USA for Africa - We are the World:



We Are The World 25 For Haiti:

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

ZH - Em uma praia perto de você


* Crônica de Letícia Duarte no jornal Zero Hora de 08/01/2014. Dica de leitura do meu pai. Pior que é bem assim!

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Vista da carona

Eu, através do INEMA, experimentei uma nova experiência no final de semana do Super Carros, 05 e 06 de outubro, no Velopark. Na carona da trilha de quadriciclos, feita por um grupo flagrei alguns momentos do passeio para mostrar aqui como foi a experiência para os novatos na modalidade.



Com grande procura do público, o espaço reservado para Trilha de Quadriciclo, no Velopark, em Nova Santa Rita/RS, era uma das atrações gratuitas mais procuradas do evento Super Carros 2013. Na tarde ensolarada de domingo, 06 de outubro, me aventurei junto com um dos grupos para registrar de perto a atividade. O que parecia familiar para alguns, para outros foi pura novidade e adrenalina. Emocionante foi sentir na pele essa aventura comendo poeira!

Logo na saída o pessoal se familiarizou com as quatro rodas. Mas o que parece fácil na realidade é difícil por ser desconhecido pela maioria. Acelerar, frear, equilibrar, como assim? O trajeto até a trilha já oferecia condições do tipo off road. A vista também era especial, passava por cima da primeira curva da pista principal do autódromo, mas só alguns conferiram, já que a grande maioria estava atenta aos buracos e ao barro pela frente, além do domínio do quadriciclo.

O passeio seguiu com o grupo para em meio às árvores, onde uma decida íngreme levou as alturas o pico de adrenalina da galera. A decida se tornava maior ainda de cima das quatro rodas, mas homens e mulheres não se intimidaram. Aos poucos um a um desceu o circuito que continuava após uma curva. Mais adiante uma subida não tão íngreme, mas bem esburacada, ergueu as emoções novamente seguida de um espaço para dar uma acelerada a mais quem quisesse.

Fechando o circuito, o grupo retornou brincando para o ponto de partida, pois ali já eram experientes. Na chegada um novo grupo aguardava ansioso para sentir a mesma coisa, enquanto nosso grupo sorria de emoção e alegria com a super trilha feita. A foto de despedida teve a participação dos guias do grupo, funcionários da Comoto, concessionária da Honda, que possibilitou toda a brincadeira.
Veja o vídeo que fiz:

sexta-feira, 17 de maio de 2013

A vida em comum


Daí você levanta da cama no meio da semana, no mesmo horário de sempre, para fazer as mesmas coisas que você faz todos os dias, muitas vezes nas mesmas ordens, e faz tudo como se os dias fossem o clone um do outro, e quando você menos espera uma surpresa, uma notícia ruim, uma mudança radical acontece. Antes fosse a renúncia do Papa Bento XVI, antes fosse o atraso do trem, antes fosse a eliminação do Grêmio da Libertadores. Mas não, algo que realmente muda seus dias, sua existência. Falo de catástrofes, de mudanças bruscas no curso de nossas vidas.

A gente acha que tem o controle da vida, mas a gente não tem. A gente planeja, trabalha, junta dinheiro e aí não sabemos se amanhã vamos levantar da cama. Essa semana meu namorido me mostrou uma reportagem na Super Interessante, indicada inclusive na rádio Ipanema pelo locutor Vitor Hugo, o Alemão, que fala a respeito do aproveitamento do tempo de vida que temos. Nela mostra uma análise de uma mulher sob pessoas que estavam no fim de suas vidas e tinham em comum as mesmas reclamações, todas queriam ter vivido mais, trabalhado menos, procurado mais os amigos, queriam ter feito mais o que gostam ao invés de se preocupar e trabalhar. Confesso que ainda não terminei de ler toda a reportagem, mas já indico. É um tanto depressiva, mas se aceita como um puxão de orelha em nós mesmos. 

Resolvi escrever sobre isso porque nas últimas duas semanas recebi várias notícias que caíram como pedras sobre mim, mas que aos poucos eu vou juntando cada uma para fazer um castelo. Utopia? Não, esperança de dias melhores, vibrações positivas, fé e perseverança não são utopia. Acho que não devemos viver cada dia pensando no outro, mas quando se tem um pepino que, literalmente, te embrulha o estômago e te deixa de cama, você tem sim que pensar que tudo vai melhorar. O importante com tudo isso é a gente perceber que a vida é frágil, que somos pele osso e coração, que cada dia pode ser o último e aquele papo de “Faça o melhor que você puder hoje” é real. Como li em uma crônica da Martha Medeiros uma vez, você nunca sabe se vai terminar de ler o livro que começou ontem, se vai voltar para dar aquele telefonema, se vai ser tudo igual amanhã. A gente nunca sabe de nada. A única certeza que tenho é que Hoje é o nome do meu coelho de pelúcia, que às vezes eu nem sei onde está.  

quarta-feira, 6 de março de 2013

Entre Vícios e Virtudes

Cantar a música da vida, uma trilha sonora de uma fase inteira, minha vida teve as frases marcantes de Chorão cantadas em rock e faladas em poesia. Andei de skate e curti esse cara que deixa, sem dúvida, uma grande perda para a música nacional. Fiquei triste, muito triste com a notícia. É mais um ícone que perdemos, assim como Raul Seixas, como Cássia Eller e tantos outros. Cada um escolhe seus caminhos e nós ficamos com o que de bom eles deixam.


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Aonde eu vim parar?


Certas vezes a gente esquece a que veio, não é mesmo? Quem nunca abriu a geladeira e esqueceu o que queria? Quem nunca teve que fazer uma pausa na conversa para lembrar o que estava falando no instante anterior? E quem amigos, quem nunca parou para pensar na sua própria vida e o rumo que ela tomou? É um tanto chateador, ou talvez revigorante olhar para trás e pensar nos planos que você fez e ver onde você está e o que conquistou.

Quando eu era criança a primeira coisa que quis ser na vida foi ser dona de uma locadora. Por quê? Porque tinha uma na rua da minha avó que era da mãe de umas colegas do colégio e era fantástica. Um mundo lá dentro que eu não sabia de onde vinha. Meu avô tinha um vídeo k7 na época, mas eu não tinha permissão de retirar fitas, somente os adultos. Era simplesmente mágica aquela locadora, eu imaginava que as gurias passavam o resto do dia depois da escola vendo os mais variados filmes de graça. Como isso me encantava tanto eu queria ser dona de uma um dia. Com o tempo esse desejo foi passando e nem sei quando ele foi substituído.

Já na adolescência o auge eram as brincadeiras escritas de estope e para descobrir o futuro e os testes de revistas. Saiba se ele te nota na escola? Descubra se você é uma boa amiga?  Seu signo tem a ver com o dele? Nesta fase as brincadeiras previam nossa vida conforme nossos desejos. Tinha uma que marcávamos a idade com que queríamos casar, se seriamos ricas, pobres ou milionárias e se teríamos um, dois ou cinco filhos. A meninada conhecia bem esses papinhos, era típico da idade, entrar madrugada adentro com as amigas na noite do pijama.

Foi na adolescência que decidi que queria ser jornalista. Todas as tardes ouvia meu programa favorito, o Na Paz, com Márcio Paz na Atlântida, hoje locutor na POP Rock. A afinidade dele com a rádio e sua ligação com um público que ele nem via, o ato de levar só alegria para as pessoas, porque música é alegria, a energia de se apresentar algo para milhares de pessoas em diferentes situações, tudo isso eu achava o máximo. Sem falar que o rádio em si me prendia. Depois do colégio e de assistir alguns desenhos, minha companhia era o rádio, onde sem eu procurar me vinha também informação.

Logo descobri que ser locutora de rádio não era um futuro tão promissor e com um pensamento utópico em uma fase da vida que se conhece por ser rebelde, eu queria poder mudar o mundo. A ideia era de toda boa, fazer o que eu podia para tornar as coisas diferentes, a política, as pessoas, a sociedade. Era um grande desafio e como eu já tinha arrumado meu quarto achava que era possível mudar o mundo. Então percebi a ligação de um jornalista com o rádio e o poder de transmitir informação que ele tinha. Quer coisa melhor? Ter contato com um número grandíssimo de pessoas e assim ajudá-las a fazer um mundo melhor.

Passei no vestibular de jornalismo em 2006 e no ano seguinte comecei a faculdade. Nas duas primeiras cadeiras que fiz uma professora, a Malu, Mestre e Doutora em comunicação, leu apenas um capítulo do livro Minhas histórias dos outros, de Zuenir Ventura, que dizia o que está inclusive no rodapé deste blog: “Não viemos à terra para julgar, nem para prender ou condenar, viemos para olhar e depois contar. Não somos juízes, não somos promotores, somos jornalistas, somos testemunhas de nosso tempo, uma testemunha crítica, não necessariamente de oposição, mas implacavelmente crítica.” Ao fim da leitura da professora eu tive certeza que tinha feito a escolha certa.

Lembro que meu primeiro dia de aula da faculdade foi na terceira semana do semestre, pois nas anteriores estava terminando minhas aulas de auto escola e faltei, mas três colegas aparentemente “patricinhas”, me convidaram para sentar com elas, achei acolhedor e fui, nós quatro fazíamos jornalismo e formamos um grupo de amigas unidas há cinco anos. Hoje em dia, porém somos só duas jornalistas, uma migrou para o direito e a outra para publicidade.

Os anos de faculdade, que ainda não acabaram, trouxeram novos conhecimentos, desmistificaram ideias, apresentaram possibilidades, pessoas, novidades e muito, mas muito aprendizado, além é claro de muitos contatos. Além das aulas teóricas, das práticas em estúdios e dos trabalhos em grupo algo bem importante que era feito eram os encontros na lancheria da universidade, no bar da frente, no xis, no DCE, ah, como era bom, mas nada disso ocorre mais, pelo menos não comigo. Não há mais intervalos porque os alunos preferem tocar direto para sair mais cedo e ir para casa dormir, não tem mais o DCE, não tem mais batatas fritas no Fratello porque a fila é grande no caixa e não dá para esperar porque tem conteúdo importante na aula.

A vida tomou um rumo onde não se tem mais tempo para fazer intervalos, não se pode mais colocar o despertador dez minutos no soneca porque dez minutos depois a BR116 já está trancada. Eu me pergunto como, como a vida ficou assim? Em que momento eu parei de ouvir o Márcio Paz de tarde? Por que faço tantas outras coisas se o que eu queria era estar no lugar ou ao lado do Alemão Vitor Hugo de manhã na Ipanema? Por que ninguém me perguntou se eu queria estar onde estou? Sei que foram escolhas, mas escolhas que foram acontecendo e tomando um rumo diferente do que eu tinha planejado. E minha casa na serra? E meu carro aos 18 anos? As coisas mudam e a gente nem percebe. Você mesmo passa a gostar de coisas que antes não gostava, passa a fazer coisas que nunca imaginava fazer e isso não é ruim, mas é simplesmente outra vida que quando você compara o que planejou e o que está acontecendo parece nem ser a mesma pessoa a mesma vida.

É muito difícil seguir a risca qualquer planejamento, pois você nunca sabe as surpresas que a vida pode te trazer. Nada nunca é certo, tudo tem possibilidade de ser modificado até efetivamente acontecer. E na vida? E a gente? Como conduzir nossos passos rumo aos nossos objetivos sem se desviar? Eu tento, mas confesso que às vezes não consigo. Gostaria de ter comprado meu carro aos 18 anos, de já ter me formado e tantas outras coisas, contudo entendo que isso tudo não aconteceu não porque não me esforcei ou corri atrás, simplesmente porque ainda não era o momento de acontecer. Apesar de lamentar, de certa forma, esses desvios “involuntários” da vida, ao mesmo tempo sei que eles contribuíram diretamente para o que sou e o que tenho hoje. Graças aos desvios da vida aos 17 anos encontrei a outra metade da minha laranja, o que nunca imaginava acontecer tão cedo, mas Deus já havia predestinado para mim.  

A vida passa muito rápido. Lembro-me, em flashs, de quando meu pai me erguia com uma mão só para que eu alcançasse o teto, eu devia ter uns 4 anos. No próximo mês eu completo 24 e não estou onde eu pensava que estaria. Meu pai hoje coloca minha sobrinha de quase 3 anos na palma da mão para alcançar o teto, e eu? Eu meus queridos, eu subo no beliche e encosto no teto sozinha, eu dirijo vários carros, mas nenhum é meu, eu assisto filmes a hora que eu quiser na TV a cabo. Ainda tenho vontade de mudar o mundo, mas hoje sei que existe um sistema difícil de se mudar, e o que posso fazer é desligar a torneira e fazer um trabalho de formiguinha. Ano que vem me formo Jornalista e minha próxima faculdade será Cinema, destino? Talvez. 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Grenal dos Amigos da Bonsucesso 2012


O tradicional Grenal dos Amigos da Bonsucesso aconteceu dia 16 de dezembro, no SESI de Gravataí. O evento, organizado e destinado à comunidade, tem como principal objetivo a confraternização. Moradores e ex-moradores do bairro são convidados a participar dos jogos, promovidos nas categorias feminino e masculino, e para um posterior almoço no Bar do Didio, também tradicional ponto de encontro da vizinhança.

Em sua sexta edição, o Grenal dos Amigos envolve toda a comunidade e tem como principais organizadores, Nilton Silva, Mauro Santos e o Didio. A iniciativa tem grande valor para os moradores, pois já é um evento esperado que marca o fim de ano em harmonia e em clima de amizade entre os vizinhos. Veteranos, jovens, familiares e crianças, todos se reúnem neste encontro para jogar, torcer e participar do almoço em total clima de descontração.

Pelo segundo ano consecutivo houve a participação de time feminino, abrangendo ainda mais o público participante e aumentando o envolvimento dos moradores na “brincadeira”. Assim como no ano passado, o primeiro jogo seria feminino, entretanto o mesmo acabou sendo misto e teve o placar de 8 x 1 para o Inter com gols de Tom (02), Didio (03), Erasmo, Batista e Alex, para as meninas gremistas apenas a Lisiane marcou. Em seguida foi o jogo masculino, principal tradicionalmente, e mais uma vez teve o placar favorável ao Inter 6 x 3, com os gols de Caco, João (2), Valdemar, Alex e Felipe e para o Grêmio, Bruno e Júnior (2).

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Show do Pouca Vogal

* Um dos espetáculos da Feira do Livro de Gravataí foi o show do Pouca Vogal, no teatro do Sesc, dia 30 de setembro. Tive o imenso prazer de prestigiar e me emocionar nesse lindo show. Aqui tem uma palhinha pra vocês, "Agora o Pinhal não tem mais a gente lá..."



domingo, 2 de setembro de 2012

Viva sociedade alternativa

* Um dos shows do Projeto Usina na Praça apresentou, dia 19 de agosto, o 4° Raul Vive, com a banda PertuRbadores. Tive o prazer de estar presente e registrar um momento muito bonito e puro da sociedade alternativa. No vídeo, a última música tocada pela banda junto do maracatu e a empolgação do público. Fantástico!



sexta-feira, 3 de agosto de 2012

O menino das balas de goma


Normalmente o ônibus TM2 passa com um intervalo de 45min, entretanto graças a lei de Murphy, sempre que você chega na parada o momento em que o ônibus do horário recém passou. Em um sábado desses não foi diferente, ou melhor, até que foi. Ganhei uma carona de uma vizinha até a parada, mas primeiro levamos minha irmã e minha sobrinha em casa, ao retornar a avenida principal, onde ficam as paradas que me interessavam, vi meu ônibus passando na pista contrária de onde eu estava, justamente a qual eu teria que ir. Respirei fundo e já me preparei para esperar os próximos 45min sentada na parada no frio. Tranquilo, era dia ainda e eu já estava preparada psicologicamente. Foi então na parada que conheci um menino muito intrigante.

Desci da carona em uma parada qualquer onde passaria meu bus e logo que cheguei um menino, de aparência normal veio direto falar comigo. Tinha mais três outras pessoas na parada, mas foi comigo que ele resolveu bater um papo. “Tia, que ônibus tu vai pegar?”, então respondi e ele mais que depressa me avisou que já tinha passado. Respondi que eu tinha visto e agradeci. Fiquei em uma extremidade do banco e ele no meio, mas com sua mochila na outra extremidade. Então ele disse: “Tia, quer comprar bala? Duas por um real”. Pensei por que não né? Gosto de balas de goma. Então comprei com uma moeda de um real dois pacotes. Ele me entregou e voltou para o seu lugar, retornando rapidamente no segundo seguinte. “Tia, pode ficar com estas outras duas, são as últimas”. Achei estranho, disse que não precisava e depois de muita insistência dele fiquei com as outras balas na condição de pagar por elas, mas para minha surpresa ele não queria aceitar o dinheiro.

Desconfiada da situação paguei e me calei. O menino seguiu no meio do banco puxando assunto comigo. “Eu vou pegar o ônibus Parque Olinda ou o Vila Rica. Já passou dois ônibus que eu não consegui ver quais eram.” Disse a ele que nos sábados estas linhas não passavam ali, porque nos finais de semana e feriados as linhas municipais se unem e mudam um pouco as rotas. Ele me disse que não, que ele já tinha pegado um daqueles ônibus naquele dia mesmo, então não quis insistir. “Eu ganhei 15 reais hoje”, disse ele. Eu sorri positivamente e disse que era muito bom. Então ele me disse que agora só precisava de mais 15 para fazer sua festa e aniversário. “Faço aniversário dia 13 junho (falávamos antes dessa data). Ganhei um bolo e uns refris e agora só preciso comprar os salgadinhos e os docinhos”. Achei muito estranho e perguntei de quem ele tinha ganhado o bolo e ele respondeu: “De uma mulher da padaria, sabe qual é? Ela me deu o bolo e os refris, mas disse que iria fazer o bolo para hoje. Quero ver se consigo o resto das coisas para fazer a festa hoje se não o bolo não vai dar”.

Fiquei intrigada com aquela história. Então o menino retoma: “Tem um monte de gente lá em casa só me esperando para começar a festa. Meus primos, amigos, minhas tias, meu pai e meu irmão só estão esperando eu comprar os salgadinhos e os docinhos, mas estão todos lá arrumados para a festa”. Nesse momento pensei que ele estaria imaginando, inventado algo que gostaria que acontecesse talvez. Perguntei sobre sua mãe, ele disse que não tinha, então comentei que já era fim de tarde, que ele tinha pouco tempo e ele disse que sabia. Pensei mais um pouco e inclusive em dar o dinheiro para ele, mas percebi que sua mochila parecia muito pesada e indaguei se ele não estava com frio, ele disse que sim e eu perguntei se não havia um casaco em sua mochila ele disse: “Tem um caso aqui sim, mas não é meu é um novo do meu irmão, mas se eu usar ele vai brigar comigo”. Fiquei quieta curiosa com a situação, pois não era só um caso que ele tinha, percebia o grande peso que havia.

“Minha festa vai ser muito legal. Tomara que esse ônibus venha logo para começarmos a festa, está todo mundo esperando”, insistia o menino. Resolvi me calar porque não estava acreditando naquela história, mas estava me comovendo. Ele contou então que brincava muito com seus primos, que eles gostavam de jogar bola e que suas tias eram muito legais. Enquanto tagarelava ao meu lado chamava a atenção das outras pessoas na parada por tamanha história. Se espremendo de frio, porém não mal vestido seguia com sua ideia do que faria ao pegar o bolo e ao chegar em casa. Pensei que ele poderia estar falando a verdade, mas por que ele estaria fazendo tudo àquilo com tanta gente esperado por ele? E se seu aniversário nem era naquele dia, por que tinha que fazer naquele momento? Eu pensava tudo isso e ele falava empolgado sem parar, me fazendo perceber que era humilde, estudado e educado, o que me deixava mais pensativa ainda.

Vários ônibus se aproximavam e ele levantou do banco, me agradeceu e deu tchau, dizendo que pegaria qualquer um. Os ônibus chegaram na parada, arrancaram e o menino não subiu em nenhum alegando que esperaria o próximo. Cogitou ainda pegar um ônibus no sentido contrário para chegar até o centro e pegar outro de volta, sugeri que não, pois assim gastaria mais passagem. Novamente sentado ele falou de novo no dinheiro que faltava. Pensei que ele estava me fazendo pressão psicológica para que eu desse os 15 reais que faltavam. Fiquei quieta e em seguida perguntei se ele estudava e ele respondeu que sim acrescentando qual era a escola. Mais dois ônibus e o menino não partiu. Nesses 20min de conversa surge no meio da avenida um TM2 adiantado ou atrasado, sei eu, mas eis que surge meu bus. “O menino logo vê e grita tia, esse é o teu”. Dei tchau para ele e desejei boa festa. Ele agradeceu educadamente e com sua mochila pesada, ranhento e com as moedas que paguei as balas na mão e sei lá mais o quê, ficou na parada. Subi no ônibus e fui embora. O que sei dele? Sei que no dia 13 de junho ele fez 13 anos.

sábado, 2 de junho de 2012

Orquestra de Câmara da ULBRA tocando os Clássico do Rock

Assisti a Orquestra de Câmara da ULBRA tocando os Clássico do Rock, simplesmente maravilhoso e diferente de tudo que já assisti. Os violinos, a guitarra, o baixo, o maestro e os cantores, tudo em perfeita harmonia e feito visivelmente com um gosto que chega a emocionar. É bonito de ver e empolgante porque é rock.
23/05/2012 - Cia de Guilherme Machado e Amanda Porterolla





Veja os vídeos da Orquestra em: http://www.youtube.com/user/concertosdana/

segunda-feira, 28 de maio de 2012

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Adrenalina ao extremo no Super Carros 2012

INEMA - Adrenalina ao extremo no Super Carros 2012




Sabe qual a sensação de estar em uma Ferrari a 220km/h? Inexplicável. Sair de órbita, decolar, elevar a adrenalina ao extremo, isso pode dar uma noção do que é andar em um Super Carro como os que podem ser vistos na televisão. Você pode tentar imaginar, mas só vivendo para saber e descobrir que emoção pode ter várias definições. Mistura de medo, adrenalina e emoção da maior aventura que já tive na vida.

O ronco dos motores foi a trilha sonora dos apaixonados por carros no último final de semana. Quem esteve no Autódromo Internacional do Velopark nos dias 19 e 20 de maio, teve a oportunidade de estar entre as maiores máquinas do automobilismo. Mesmo quem não esteve dentro de uma pode conhecer de perto e participar das muitas atrações que o evento Super Carros 2012 levou para Nova Santa Rita/RS.

As atividades no parque de eventos variavam de Test-Drive em "naves" como Lamborghini, Ferrari, Porsche, Corvette entre outros, em voltas rápidas na carona com pilotos, corrida de kart e Trilhas Offroad de Quadriciclo, show de Drift com o público na carona, arrancadas e apresentações do Gol pula-pula e do Big Foot. As crianças não ficaram de fora, também tiveram atividades com vídeo games, simuladores, autoramas e pista de kart infantil.

Milhares de pessoas de toda a região estiveram no Super Carros 2012. Muitos apenas assistiram as atrações e aproveitaram para tirar fotos ao lado das máquinas, porém vários outros participaram efetivamente. Eu tive o privilégio de me aventurar em uma Ferrari 430. Na carona de um grande piloto experimentei a alta velocidade na pista do Velopark. Saímos dos boxes para a pista conversando e combinamos que nos comunicaríamos por sinais.

Na primeira volta achei que teria que pedir para reduzir, você cola no banco e não tem mobilidade, a sensação de medo misturado me fez sentir saindo de órbita naquele momento. Seguimos comigo fazendo sinal de positivo, porém com a adrenalina nas alturas. Tive medo e ao mesmo tempo emoção, não quis parar.

Na segunda volta já estava um pouco mais familiarizada com a velocidade, as curvas eram ainda mais inexplicáveis. Uma sensação que não boa, mas que também não era ruim, algo diferente de tudo, mas na terceira e última volta rodamos em uma curva, giramos tão rápido que só pensei no carro que vinha atrás, se ele iria parar e ele desviou de nós.

Após meu sinal de positivo seguimos para o box novamente terminando a aventura. Desci do carro com o corpo todo tremendo, mas com tanto para contar que faltavam palavras, simplesmente pura adrenalina.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Todo dia deveria ser Natal

Como nunca é tarde, quero falar do Natal. Há um tempão estou querendo expor o que sinto sobre esta data, mas os dias foram passando e só agora, que me encontro trancada no trânsito de Cachoeirinha mais uma vez, eu vou escrever. Pois bem, Natal pra mim sempre foi uma data muito especial. Sou católica, hoje em dia não mais praticante, mas ainda católica. Sei bem o que datas como esta representam e, ao contrário de um colega jornalista aí que escreveu em sua matéria sobre o Dia da Consciência Negra no Diário Gaúcho que o Natal representava a morte de Jesus Cristo, sei que o Natal marca o nascimento do Menino Jesus. Apesar de este ser o principal de tudo vou falar aqui do meu Natal.

Tenho um certo trauma de infância com Papai Noel. Gosto de toda a função, mas não me atrevo a sentar no colo do bom velhinho desde o dia em que fui obrigada a entregar meu bico para ele. Eu era uma criança, mal chegava perto dele, e ter de entregar minha chupeta foi realmente triste e traumatizante. Talvez na verdade o problema seja comigo, pois também tenho pânico de palhaços e que eu me lembre eles nunca me fizeram nada. De fato a gente cresce e as coisas vão mudando. Ainda tenho horror de palhaços, mas com o Papai Noel já tenho uma relação mais amigável. Tanto que neste último Natal, de 2011, eu mesma decidi representar o velhinho para surpreender minha afilhada.

A ideia foi bem aceita, mas um tanto estranha. Meu pai, quase piadista, disse que eu seria o Papai Noel da Etiópia. Realmente, quem me conhece entende por que. Foi então me meu cunhadinho mais jovem, querido e gordinho decidiu vestir a roupa vermelha e carregar o saco. A escolha não poderia ter sido mais certa. Ele foi um super Papai Noel e emocionou a todos nós com seu carisma e dedicação à causa. Minha ideia era inicialmente ir a uma instituição distribuir brinquedos e na noite de natal sair pela rua indo nas casas que tinham crianças, pois afinal de contas eu fui uma criança e sempre tive Papai Noel nos meus natais, bem, pelo menos até eu descobrir que ele era o vizinho da minha avó e se chamava Jesus. Isso mesmo, meio doido né!? Imagina para explicar para uma criança?

Contudo, eu sempre tive natais felizes, graças às bênçãos do menino Jesus, o verdadeiro. Neste natal quis fazer a diferença e levar a alegria do natal a outras crianças. Hoje eu tenho esse gosto por esta data talvez por tudo que sempre tive na minha família, muito simples, mas tinha. Esse ano decidi que faria um pouco mais do que presentear as mesmas pessoas de sempre. Participei de uma ação da GM com meu pai onde cada um retirava uma bola do pinheiro onde tinha um nome de uma criança e sua idade. Depois disso essa seria a contemplada por nós com presentes e produtos de higiene. Um projeto bem organizado e muito bonito que pude participar. Gostei muito de escolher presentes para alguém que eu sequer conhecia, mas imagino sua felicidade em receber tudo que escolhi com carinho.

A noite de Natal foi então ainda mais bonita. Três famílias diferentes lá em casa fizeram uma noite de pura confraternização, fraternidade e amor. Tivemos amigo secreto e trocamos presentes. Dançamos, conversamos, brincamos e comemos. Uma noite iluminada que contou com a presença do ilustre Papai Noel que, apesar de eu não lhe olhar nos olhos, vi que fez um papel tão, mas tão fabuloso que nossas crianças, que na casa eram duas, ficaram encantadas e pude ver em seus olhinhos o brilho, a pureza e a inocência de uma criança. Até nós adultos entramos na brincadeira e recebemos presentes do “velhinho”, inclusive teve adultos que sentaram no colo dele, pronto falei! Foi de verdade um natal muito bonito e acolhedor. No outro dia a celebração continuou com o restante de nossos familiares e a abertura de mais presentes com mais amor e carinho no ar. Posso dizer que mais um ano tive um grande Natal e com meu coração tranquilo por eu ter feito minha parte em vários sentidos. Além disso, fiquei tranquilizada por minha sobrinha não chupar bico.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Isadora na praia

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Isadora na praia, um álbum no Flickr.

A beleza de ser criança é encantar todos a cada passo com toda a inocência de um ser. Fotinhos da Isadora, minha sobrinha, na praia em 2011/2012.