quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Fôlego

Um novo começo;
Uma nova oportunidade;
Uma nova jornada,
Ou simplesmente, a continuação de tudo que fizemos em nossa vida no ano de 2009 ou em anos anteriores.


É clichê, mas, o importante é...
Que tudo se realize no ano que vai nascer!
E que tenhamos saúde pra dar e vender.

Feliz 2010!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Tempo de refletir

Ano novo vida nova? É isso mesmo que queremos?
A esperança para o próximo ano não precisa ser de uma vida nova, mas sim, de uma vida melhor, de sermos melhores, de podermos viver o novo ano.
De que adianta desejarmos uma vida nova se não valorizamos a atual? E na verdade a vida não muda, vivemos a mesma vida de sempre, mas nós mesmos fazemos as mudanças ou simplesmente vivemos estas.
Desejo assim um 2010 melhor que 2009 e pior que 2011, porque isso apenas é um desejo, mas não sabemos o que nos espera neste próximo ano. Claro que, se Deus quiser, o melhor possível. Mas a vida nos prega tantas peças que realmente só fazemos é desejar e desejar, mas quem sabe de verdade é só o Cara lá de cima. Então que em 2010 sejamos pessoas melhores e que possamos estar aqui neste mundo cão, mas é onde vivemos, e Graças a Deus o fazemos.
Que este próximo ano não desejemos tanto, mas sim o vivemos tanto, pois o que importa é vivermos e não apenas existirmos.
Que não deixemos de agradecer a cada dia de vida que Deus nos proporciona e que ele esteja sempre com cada um de nós.
Que a vida seja nosso único desejo, para que assim possamos vivê-la com ainda mais gosto.
E acima de tudo, que sejamos sempre bons uns com os outros e que possamos colher sempre a felicidade em tudo que plantamos.
Um feliz 2010 a todos, e que no próximo ano não tenhamos uma nova vida, e sim façamos desta, uma vida melhor!
Um grande abraço!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Só acontece comigo...

Sabe aquelas coisas que acontecem com agente que pensamos: ”Cara, se eu contar ninguém vai acreditar?” Pois é, aí vão algumas das minhas façanhas pra dar um pouco de risada, ou talvez se identificarem com elas! Quem sabe?

Ser picada três vezes pelo mesmo inseto;
Engolir uma semente de maça;
Trancar os dedos em um celular de flip;
Visitar a Feira do Livro um dia depois que acabou;
Engolir metade de um palito de dentes;
Perder o ônibus estando sentada na parada;
Escutar o jogo pelo fone de ouvidos escondido e gritar bem alto: Goooool;
Colocar moedas em um bolso furado de uma calça skin e ficar igual cachorro sacudindo a perna pra tirar;
Andar com um tênis número 40 na rua (só fui no mercadinho);
Corre para pegar o ônibus e chegar na frente da porta na hora que ele fecha;
Ir no endereço errado tendo certeza de que é lá;
Dormir falando ao telefone (na verdade era quase um monólogo, então enquanto ouvia dormi);
Deixar a massinha miojo grudar na panela;
Acordar as 4 da manhã e colocar o uniforme achando que estava atrasada;
Discar o telefone que tinha que ligar no teclado do computador;
Falar alô pra pessoa na minha frente;
Espirrar no telefone assim que a pessoa do outro lado atendeu;
Ir pra faculdade em dia que não tem aula (aquele dia exclusivamente não tinha);
Bater o capacete no outro andando de moto;
Cortar a cabeça com uma lata de spray;
Arrancar dois sisos de uma vez só (que dor);
Dormir no meio de um show;
Ligar de casa para o meu celular (é que tinha gravado o número na cabeça);
Se sujar toda com uma caneta estourada (essa tinha gente junto comigo).

Entre outras coisas... É brabo!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Desafios

Certamente cada um tem uma história diferente pra contar ao terminar seu dia. Uma coisa boa ou ruim que tenha acontecido ou pelo menos visto acontecer. Isso não é nada! Faz parte da vida! O que muda são os desejos, os obstáculos e os sonhos, estes sim se diferem uns dos outros com maior impacto, pois são eles que determinam o “futuro”. Fatos banais do cotidiano não viram notícia de jornal, não são relevantes. Quando muito são dignos de serem repercutidos. Ah, mas o leão que fulano matou hoje pra conseguir o que queria é notícia. Isso sim é fato novo. Ou ao menos deveria ser.

O que eu vejo por aí é muita gente preocupada em fofoca, em modas e assuntos batidos. Enquanto que, sem dúvida, tem muita história boa perdida no vácuo. Comecei a filosofar tudo isso na minha cabeça que, diga-se de passagem: viaaaaaja, quando percebi os murmúrios de pessoas pelas ruas. Umas contando as outras suas dificuldades, seus medos, seus ganhos, seus problemas, suas preocupações, enfim, aquilo tudo que todo mundo vive, porém de diversas maneiras.

Quem não tem um problema pra resolver? Um atraso para cobrir? Uma noite mal dormida ou algum telefonema a fazer?
O que difere as pessoas não são os fatos e sim, a maneira de solucioná-los. Vejo tanta gente esbanjando força pra diferentes coisas, e é justamente isso que deveria ser exaltado, a garra, a vontade, a técnica, a calma, a paciência, a sabedoria, etc. e não apenas a parte ruim da história. Quem sabe se prestássemos mais atenção pro mundo e pro nosso mundinho conseguiríamos achar mais rápido nossas virtudes, pois temos sim, mas acabamos por descobrir muito tempo depois.

E se fosse a sua casa?

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Fenômeno

- A diferença que faz estar no lugar certo e na hora certa. O arco-íris completo foi flagrado pelo meu pai encima do morro do Farol, em Torres. Pena o registro ter sido feito de celular, mas pelo menos foi feito.

Muito lindo!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Penso, logo existirá

Um pensamento tão distante.
Um desejo futuro.
Um sonho a ser realizado.
Um fato a se acostumar.
Uma dádiva de Deus.
Um aprendizado.
Um anjo.
Uma figura de linguagem até então.
Uma consequência.
Um deslize.
Uma certeza.
Um amor incondicional.
Um retrato da família.
Um xodó.
Uma vontade.
Uma realização.
Uma benção.
Um detalhe.
Uma alegria.
Uma razão.
Um por quê.
Uma maneira de se eternizar.
Uma proteção.
Uma dedicação.
Uma intuição.
Um recomeço.
Uma nova construção.
Uma surpresa.
Uma modificação.
Uma vida.
Um ser que esta se criando no ventre da minha irmã.
Uma criança do meu sangue.
Uma prova de todos os tipos de amor.
Uma esperança.
Uma vida que se construirá nos próximos sete meses.
Uma ansiedade...

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Vias, de fato!

Coisa estranha são as decisões. Muitas são positivas, vêm para o bem, mas outras... parece que as pessoas não pensam o suficiente. A respeito da duplicação da RS 118. Claro que é uma coisa boa, uma decisão ótima, diria, mas para que? Para quando? Para ficar igual a que existe hoje? Para estragar mais rodas naquelas crateras? Hum... estou errada?

Costumo pegar a 118 no mínimo 4 vezes por semana, e sei bem os imensos buracos que ela tem, os perigos que expõe, o breu que fica à noite, e por aí vai...
Mas uma coisa que não entendo, é por que aumentar uma coisa que está ruim? Dinheiro? Dinheiro vai de qualquer maneira, se não for para tapar um buraco da estrada vai para tapar um furo da excelentíssima Yeda Crusius. Óbvio que queremos melhorias! Desde o início achei ótima essa ideia de duplicação, mas como já disse, conheço bem esse caminho e na semana passada percebi o tamanho da burrada.

Eu tava dentro de um ônibus, voltando para casa quando eu me assustei por pensar que ele iria virar quando saiu para o acostamento. É impressionante aquilo, é pior do que se fosse paralelepípedo, ainda mais em alta velocidade. Posso estar pedindo demais. Reclamando de barriga cheia, mas alguém há de concordar comigo que se o dinheiro ta escasso, se compra um carro ou arruma o velho?
Pode-se pensar por outro lado, de que para arrumar à antiga tem-se que ter uma pronta. Esta bem! Concordo. Mas duvido que o pensamento seja este. Se fosse, a demora não seria tanta e não teria acontecido aquele bafafá todo pra tirar as famílias que moravam na beira da estrada de lá. Talvez me falte um pouco de conhecimento, mas sei bem que parte da demora das obras é por causa de famílias que se recusam a sair do lugar. Mas só um pouquinho: há um bom trecho de estrada que não tem ninguém. E por que lá não tem mãos à obra?

Isso envolve um monte de coisas. Sei bem. Mas enquanto de seis em seis meses, no mínimo, autoridades se reúnem para discutir o assunto, tem gente que diariamente quebra rodas, se acidenta, é atropelado, é assaltado, ou sofre algum tipo de abuso em meio, ou as margens da RS 118. Mas com isso ninguém se importa. Vamos comemorar a duplicação que está por vir no ano de sei lá quando.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Moleca



*Esse foi um dos presentes que ganhei no Dia das Crianças. Minha tia trouxe e deixou de surpresa junto com um daqueles pirulitos grandes e coloridos. É um poodle, mas ainda sem nome.
Serei eternamente uma mulher moleca.
Oh beleza!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Faz-me rir

Sempre que posso escuto o programa Pretinho Básico da rede Atlântida. Normalmente, o das 18h. É o horário que estou voltando do serviço ou indo para a faculdade. Das duas maneiras escuto dentro do ônibus. E esses caras me fazem rir mesmo. Interajo junto nas viagens deles e acabo por gargalhar dentro do ônibus feito uma doida. Pois não dá para evitar.
Às vezes fico um tanto braba com os machismos e as petulâncias deles em relação ao sexo feminino, mas logo passa. Sei que na verdade tudo faz parte de um papel, não de comunicador, ou do personagem, mas dos homens em geral.

Hoje, sexta-feira, estava eu, ouvindo os meninos e suas piadas, e-mails e asneiras que dizem boca a fora. Até que eles leram um e-mail que relembrou o que o Porã havia dito na noite anterior sobre as mulheres e o que os homens querem delas. Eles reprisaram apenas a fala dele e eu tive a oportunidade de ouvi-la então. Não vou repetir o que ele disse por que isso até poluiria meu blog e vai contra os meus princípios. Mas ele simplesmente chutou o pau da barraca! Ou melhor, vou dizer sim, pois aqueles ou aquelas que não escutaram poderão estar por dentro do assunto. Segundo ele, o homem quer uma mulher que o sirva, que esteja com a comida pronta quando ele chegar em casa. Que deixe a roupa estendida para que ele apenas vista, e por aí vai. - Meninas de plantão, não fiquem bravas. Perdoem-no, os homens nunca sabem o que dizem.

Mas a fato não é este.
O que aconteceu foi que logo após este replay, o Porã fez uma confissão explosiva. “Ontem minha mulher me pegou de uma maneira desagradável no banheiro quando estava tomando banho. Daí, eu, para disfarçar pedi que ela colocasse pasta de dentes na minha escova. Ela então disse: Aham, mulher que sirva”. Enquanto isso, as mentes mais podres, inclusive a minha, já se matavam rindo do acontecido. Como se na bastasse o David Coimbra larga a frase: “Ele estava apenas dedicado ao prazer solitário”. Gente, o que faz uma criatura falar ao vivo em um programa de audiência tão alta que ele estava se... E que ainda foi pego pela esposa?

Eu contando a história claro que não tem a menor graça, mas o que eu fiquei refletindo foi sobre a situação. Poxa, o cara deve ter seus trinta e poucos anos. Não sou tão ingênua de pensar que depois que o homem tem relações com uma mulher de verdade ele não o faz sozinho, mas agora... Isso também não precisa ser dito. Nunca imaginei meu vizinho fazendo isso, meu amigo, o Tom Cruise ou qualquer um que seja se esvaindo solitário, pobre coitado. Mas que acontece agente sabe. A partir do momento que alguém relata uma situação tu consequentemente começa a imaginar, como se fosse um filme curta, na nossa mente. O que me fez pensar em toda a cena.

É bom saber que as pessoas se autodivertem sem precisar umas das outras, mas que é engraçado é. Pior é saber que, no caso dele, a esposa não só sabe como viu. Essa não sai de casa essa semana. Eu não sairia!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Eu nasci há 20 anos atrás...

Eu usei cabines telefônicas na CRT
Eu tive cabelo black power e tomava Bonanza
Eu brinquei de carrinho de lomba no paralelepípedo
Eu vi a última corrida de Ayrton Senna em 94
Eu vi o antigo carnaval de Torres
Eu usei o celular tijolão de anteninha da minha vó
Eu vi a morte do Mamonas Assassinas em 96
Eu olhava Sérgio Malandro
Eu vi Mike Tyson morder a orelha de Holyfield em 97
Eu tive um fofão de pelúcia
Eu jogava futebol de botão
Eu ouvi o verdadeiro funk de Márcio e Goró
Eu vi a virada do milênio em 2000
Eu vi o primeiro eclipse total do século em 2001
Eu vi as torres gêmeas serem “explodidas” do mapa
Eu vi Carlinhos Brown ser vaiado no Rock in Rio
Eu fui a reuniões dançantes
Eu vi o furacão Catarina e suas destruições em 2004
Eu brincava de bati mantega
Eu andei de patins puxada por uma bicicleta
Eu tive um grupo de Spice Girls
Eu vi o fim do Bush nos EUA em 2008
Eu vi o STF acabar com milhares de sonhos em 2009
E para quem se lembrar de tudo isso como eu, eu tiro meu chapeu.

Envelhecer em um minuto...

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

>>>

Interessante
Em Londres um pub está fazendo sucesso porque instalou para seus clientes uma cabine telefônica com uma sonorização peculiar: enquanto a pessoa fala ao telefone, pode acessar o som de um congestionamento, com muito buzinaço.

Ou pode acessar o som de um ambiente de escritório. Toda essa parafernália é para que quem esteja do outro lado da linha não identifique o som do bar. Assim, o bebum pode dar uma desculpa esfarrapada e chegar em casa sem levar uma descompostura. Afinal, estava trabalhando até tarde, o coitado, e ainda por cima ficou preso num engarrafamento depois.

Essa cabine telefônica com efeitos especiais só vem demonstrar que os bares andam muito moderninhos, mas os casamentos continuam parados no tempo, mesmo na vanguardista Inglaterra. "Só vou se você for" segue na moda. Enquanto isso a hipocrisia deita e rola.

Muitas pessoas ainda têm uma idéia convencional do casamento: encaminham-se para o altar como quem encaminha-se para o supermercado em busca de um produto pronto, industrializado, com um rótulo dando as instruções de como utilizá-lo.

E parece que a primeira instrução é: nenhum dos dois têm o direito de se divertir sozinho ou com os amigos, a menos que o cônjuge esteja junto. Não é de estranhar que os prazos de validade do amor andem cada vez mais curtos. Não há paixão que resista ao grude. Não há paciência que resista à patrulha.Não há grande amor que prescinda de outras amizades. Sair sozinho para beber com os amigos deveria ser um dos 10 mandamentos para uma união estável, valendo para ambos os sexos.

Quem não gosta de bar, pode substituir por futebol, cinema, shows, sinuca, saraus ou o que o Caderno de Cultura sugerir. E não perca tempo lamentando por aquele que vai ficar em casa. Provavelmente ele vai se divertir tanto quanto. Ouvir música, ver televisão, ler livros, abrir um vinho, tomar um banho de duas horas, navegar na internet, dormir cedinho, tudo isso também é um programação. Quem não sabe ficar sozinho não pode casar, sob pena de transformar o matrimônio num presídio para dois.

Tem muita coisa de Londres que eu gostaria de ter aqui: parques mais bem cuidados, mais livrarias, mais respeito à individualidade, melhor transporte público, prédios mais charmosos. Só dispensaria o clima e esse pub pra lá de vitoriano, onde pessoas adultas são incentivadas a inventar um álibi para justificar um atraso.
Atraso é ter que mentir para que o outro não perceba que você está feliz.

Martha Medeiros
*Mais um texto vindo da minha caixa de entrada!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Homens = & / x # Mulheres

Conhecida como TPM, a Tensão Pré Menstrual não afeta somente as mulheres, acredite se quiser: Afeta também o sexo frágil. Sim, eles, os másculos supremos que arrotam em público, que abrem cerveja com os dentes, que coçam o saco dentro do trem e que não lavam as mãos ao saírem do banheiro. Como isso? Por causa da mulher. Estudos não comprovam nada, mas eu garanto que nossa faze tão odiada e nosso ciclo afetam sim no humor, o sentimental e as atividades de um homem. Vou explicar:
Primeiramente, um casal, querendo ou não, um depende do outro, pois não vão a festas, a bares a lugar algum sem que o outro esteja devidamente informado, porém isso só acontece quando o inter não esta em campo (segundo uma amiga minha, a Carla) porque quando a coisa ta vermelha e a mulher ta cheia de cólicas, irritada ou sensível demais nada disso ocorre. Não há dialogo para saber se vão ao aniversário da fulana ou se vão ao parque aquático, ninguém vai e ponto final. Simples!
Sem falar que quando esses dias chegam o homem sempre sabe e daí ele vira um doce, faz tudo que a mulher pede, dá presente e cuida até nas palavras. Digo que eles ficam na TPM junto justamente por conviverem e acabarem com os mesmos sintomas, chatos mal humorados, irritados, porém ao invés de sensíveis grossos! É um ciclo, não adianta fugir! Por mais que eles não sofram na pele eles passam por isso junto conosco e ainda... Em dose dupla!
É amigas, sorte de nós que temos uns cavalheiros em casa que nos entendem e nos completam. Caso contrário (quem não tem) xinga o cachorro e vai dormir com um ursinho de pelúcia.

sábado, 12 de setembro de 2009

Final Infeliz

Que a Glória Perez me desculpe, mas os noveleiros de plantão vão concordar comigo que ela foi infeliz na escolha dos “finais” de cada um para o último capítulo da novela Caminho das Indias que foi ao ar ontem a noite. Segundo o site da Veja, o final da trama rendeu para a emissora cerca de 55 pontos no ibope. Que maravilha! Não dúvido, pois eu mesma era uma das centenas de pessoas vidradas em frente a TV. Não sou uma noveleira. Nem costuma ver novelas, mas confesso que no final da história sempre vejo. Muitas vezes, como ontem mesmo, fico perguntando o que aconteceu com fulano ou cicrano, e quem é quem pra entender a história. Não vi todos os dias o desenrolar de tudo, mas uma coisa eu entendi, que todos os vilões se deram bem.
Uma das poucas criações que não terminaram em todas as atrizes grávidas ou casamentos. Mas o que o povo quer? Acredito que as pessoas queiram ver justiça, pois elas buscam em programas de TV alguma semelhança com a vida real, e já que lá por detrás das telas um humano tem o poder de escolher o final de cada um o mínimo seria ser justo. Não seria legal muito menos criativo que tudo saísse conforme nós, meros espectadores, imaginamos. Mas aí é que entra a surpresa, aquela expressão de: Ôhhhh...
O mais interessante de tudo é quando acontece o inesperado, o inusitado que deixa todo mundo boquiaberto, entretanto, a autora não pensou da mesma forma que eu e optou por finalizar a história da maneira mais simples possível, deixando várias pessoas que acompanharam a novela inteira (ou só o final que fosse) insatisfeitos.
Fora tudo isso, foi muito boa a encenação de todos os atores, inclusive os cenários escolhidos. Parabenizo a todos pelo trabalho, mas eu sou uma que não vejo mais novela alguma.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Em um futuro próximo:



*Este foi mais um dos e-mails bem humorados que recebo e posto aqui para compartilhar.

Ficção

Espírito Jovem
Cabeça vai, cabeça vem. Movimentação na cidade. Buzinas, engarrafamento. Choro de criança, coisas caindo, gente conversando e no último banco da estação de trem uma senhora quieta e cabisbaixa. Parecia triste, vendo-a de longe, deslocada e quieta, muito quieta! Chega o trem, e a velha senhora embarca. Ao sentar pudemos ver o semblante daquela mulher que agora parecia misteriosa, no entanto nada tinha de tudo que eu disse.
Ela era bonita, visivelmente castigada pelo tempo, mas bonita. Estava sim muito quieta, porém era porque estava ouvindo rádio no seu MP3 e como se pode ver mais de perto, estava bem concentrada no que ouvia, mas mudava suas expressões muito rapidamente. Parecia alegre, entretanto às vezes fazia movimentos bruscos demais para uma senhora de seus setenta e poucos anos. Uma mulher muito interessante pude ver que não era só eu quem a seguia com os olhos, mesmo silenciosa em meio a toda aquela “muvuca” de cidade grande aquela senhora chamava atenção, justamente por sua descrição e silêncio.
Compenetrada a velha senhora não largava seu MP3, devia estar ouvindo hinos da igreja, quem sabe músicas de seus filhos ou ainda, um ídolo desde a infância. Ela parecia ser a única pessoa que não se sentia incomodada com o aperto do trem, que cada vez aumentava mais, e não demonstrava menor vontade de descer. Enfim, ela mexe nos botões, parece trocar de música ou de rádio, e só então levanta a cabeça e vê a quantidade de pessoas ao seu redor, olha a paisagem da rua, mexe na bolsa e relaxa. Passados uns quinze minutos ela volta aos botões e recomeça tudo de novo.
Concentrada e com um aparente temperamento bipolar ela volta a se deter somente ao que escuta nos fones de ouvidos, como se todas aquelas pessoas barulhentas ao seu redor fossem abduzidas em um só instante e restará apenas ela no trem. Passados mais alguns minutos a senhora fica tensa, parecendo inquieta. O trem já não estava mais tão cheio, fazendo com que os passageiros sentados ficassem frente a frente. Foi então que em um só grito, juntamente, com um pulo de alegria aquela senhora de seus setenta anos gritou: Gooooooooooooooooolllll! Sim, ela escutava o jogo de futebol do seu time. Inevitavelmente, todos os passageiros riram. Intrigante, pois ela era a única quem escutava o jogo! Perguntei para um rapaz ao meu lado: Quem esta jogando hoje? Pois ele também não sabia. A senhora então desligou seu MP3 e educadamente se desculpou pelo leve escândalo que fez. Um menino ao fundo indaga: Pra que time tu torce vó? E ela respondeu: Sou de Santana do Livramento meu filho, e torço pro imortal Quatorze de Julho que fez um gol aos 43 minutos do segundo tempo.
Um pouco depois o trem para e a, agora jovem senhora, desceu do trem sobre os aplausos dos passageiros do vagão. Simplesmente, uma jovem senhora, gaúcha da fronteira, quatorzeana que se despede feliz como uma criança daquele público stressado e “jovem”, mas que para ela aparentava uns noventa anos.
*Baseada no meu sogro que torce para este time que quase não existe mais.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Extinção do fumo

Não me lembro em qual semestre da faculdade eu estava nem que cadeira eu estava cursando, muito menos da professora. Só lembro que ela nos mostrou um filme bem... Diferente. O nome do filme era “Obrigado por fumar” e eu tive que fazer uma sinopse dele depois. Apesar de diferente era muito interessante, mas não é a história do filme que eu vou contar. O fato é que em determinado momento o autor faz menção ao antigo cinema e ao mercado que ele enriquecia, o do fumo. Antigamente considerava-se elegante, sexy e bonito fumar. Andar ou posar para fotos com um pequeno “objeto” fazendo fumaça. Neste filme é justamente este o ponto de partida do protagonista ao tentar reinserir esta “moda”.
O filme não é muito novo, e ao criá-lo é bem provável que o autor tenha pensado como eu pensei hoje, que as pessoas não fumam mais como antes.
Com certeza isso é bom, muito bom... Magnífico. Inclusive parabéns àqueles que largaram este vício horrendo. Mas o que me chamou a atenção nas ruas é que hoje em dia não se vê tanto toco de cigarros por aí espalhados pelo chão, muito menos pessoas estragando seus pulmões. Não sei se é porque a maioria das pessoas do meu convívio não fumam, ou deixaram de fumar. Mas há poucos dias vi uma guria, adolescente já, com um cigarro entre os dedos, mas não me chamou a atenção a idade aparente dela, mas sim pela grande fumaça que ela estava produzindo em meio a várias pessoas tão quietas.
Quando minha mãe era fumante eu era criança e não me lembro de alguma vez o cheiro ter me incomodado, talvez por eu já estar acostumada com aquilo, não sei! Mas agora logo sinto o cheiro e Deus o livre se pega no meu cabelo!
Outro fato que talvez prove esta minha tese é que até pouco tempo se vendia no mercado o fumo mesmo e aquele papelzinho, o tal do colomi, se não me falha a memória. Não sei se ainda é vendido, mas aí esta outra coisa que nunca mais vi.
As pessoas também estão respeitando mais umas as outras em relação a isso parece. Nunca mais vi alguém fumar em lugar proibido ou coisa parecida. Justamente, deve ser porque iria ser uma fumante entre vários não fumantes. Enfim um passo a frente! Enfim algo de ruim extinguível com o tempo. Também merecemos, as notícias boas, não é mesmo!? Vivaaa!!!
Eu, particularmente, vibro com este avanço da população, pois sei o mal que essa droga faz.
“...nicotina também mata é tua saúde...” (Da Guedes)

domingo, 30 de agosto de 2009

Segurem o tempo

Eu sempre quis estar em dois lugares ao mesmo tempo. Agora, por exemplo, gostaria de estar aqui onde eu estou e no meu quarto organizando minhas coisas para iniciar mais uma semana. Algo que é impossível, entretanto eu precisaria disso. Certa vez cheguei até a me matricular em duas cadeiras na mesma noite, uma na faculdade e outra no curso de inglês. Vocês devem imaginar que não deu certo, pois tinha sempre que me ausentar de uma, e isso em um semestre ia ser bastante. Em minha defesa digo que não fiz de propósito, não tive alternativa e achei que mais tarde iria conseguir trocar alguma delas. Resultado: Tranquei o inglês e até hoje não voltei a fazê-lo.
Certo que é tudo uma questão de organização, de se acostumar e entrar no ritmo. Mas como diz meu namorado, ‘sou superativa’ daí não tem quem segure.
Talvez se o dia tivesse mais horas eu conseguiria realizar tudo que eu tenho vontade. Se fossem 32 ao invés de 24 horas. Ou melhor, se não dormíssemos, se tivéssemos um dispositivo que só recarregasse e pronto. -Sempre achei que dormir era perda de tempo mesmo!
Sei que não é fácil! E eu disse tudo isso apenas para explicar o porquê das minhas postagens não estarem sendo devidamente atualizadas. É isso que acontece, metaforicamente falando: meu relógio estragou. O que acarreta vários dias de atrasos de inovação.
Já que neste Blog prezo por contar, criticar ou repassar situações do cotidiano, não vejo necessidade de, simplesmente, encher de abobrinhas estas linhas que, normalmente, levo alguns minutos para escrever de maneira a exprimir a realidade. Neste caso fico feliz em poder explicar, e sei que todos entenderão, e assim faço o desfecho desta breve postagem, pois tenho muito a fazer ainda antes de dormir.
“Nós não temos todo o tempo do mundo...” (Pitty)

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Ensaio:





Nossas belezas de modelo a toda Terra
Às belezas que com orgulho mostramos a toda Terra, valorizando a cultura e o lazer. Povo que goza das virtudes que têm, como no pôr do sol do Guaíba, em Porto Alegre, um dos pontos turístico de maior destaque em uma das capitais com maior índice de desenvolvimento no país. Como em Torres, a mais bela praia Gaúcha, retratada por pessoas que com constância a desfrutam em qualquer época do ano. Lugares que com gosto servimos de modelo, levando gente aguerrida a enfrentar o frio em busca de exuberantes paisagens e jovens a terem a façanha de organizar festas ao ar livre em toda região. Terra que, graças à divindade entrelaça um clima eclético cativando turistas. Ensaiadas aqui com pontos turísticos bem frequentados e suas belezas enfatizadas.

*Criei este ensaio fotográfico para participar do Prêmio de Jornalismo Experimental da Unisinos. Apesar de não ter ganhado nada, valeu a experiência.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O homem na lua!


Pandemia de lucro!

*Recebi este e-mail de autor desconhecido e resolvi compartilhar com vocês:
“No mundo, todos os anos morrem dois milhões de pessoas vítimas da malária, que poderia ser prevenida com um simples mosquiteiro. E a mídia não diz NADA. No mundo, todos os anos dois milhões de meninos e meninas morrem de diarréia que poderia ser tratada com um soro oral de 25 centavos. E a mídia não diz NADA. Sarampo, pneumonia, doenças curáveis com vacinas baratas, causam a morte de dez milhões de pessoas no mundo todos os anos. E essas notícias não são divulgadas. Mas há alguns anos atrás, quando a gripe aviária surgiu, inundaram o mundo de notícias, sinais de alarme… Uma epidemia, a mais perigosa de todas! Uma pandemia! Só ouvia da terrível doença das galinhas. Porém, o Influenza H5N1 causou a morte de 250 pessoas em todo o mundo. 250 mortos durante 10 anos, para o qual dá uma média de 25 vítimas/ano. A gripe comum mata meio milhão de pessoas todos os anos no mundo. Meio milhão contra 25. Um momento! Então, por que se armou tanto escândalo com a gripe aviária? Simples, porque atrás dessas galinhas havia um "galo", um galo de espora grande. O Laboratório farmacêutico Roche com o seu já famoso Tamiflú, vendendo milhões de doses aos países asiáticos. Embora o Tamiflú é de efetividade duvidosa, o governo britânico comprou 14 milhões de doses para prevenir a população deles. Com a gripe aviária, Roche e Relenza, as duas grandes companhias farmacêuticas que vendem esses antivirais, obtiveram milhões de dólares de ganância. Antes, com as galinhas e agora com os porcos. Sim, agora a psicose começou com a gripe suína. E os jornalistas do mundo só falam disto. Eu desejo saber: se atrás das galinhas havia um "galo", atrás desses porcos não haverá um "grande porco"? Por que indubitavelmente são as multinacionais poderosas que vendem os remédios supostamente milagrosos. E novamente a "bola da vez" é o "milagroso" Tamiflú? Quanto custa? US$50 a caixa! 50 dólares uma caixa de pastilhas? Que negocião! A companhia norte americana Gilead patenteou o Tamiflú. O maior acionista desta companhia é um personagem sinistro, Donald Rumsfeld, o secretário de defesa de George Bush, "descobridor" das armas químicas que ocasionou a guerra contra o Iraque. Os acionistas dos grupos Roche e Relenza estão se dando as mãos, felizes com as vendas milionárias do duvidoso Tamiflú. A verdadeira pandemia é o lucro, a enorme ganância destes mercenários da saúde. Se a gripe suína é uma pandemia tão terrível como anunciam os meios de comunicação, se para a Organização Mundial da Saúde (OMS) ela preocupa tanto, por quê não declara isto como um problema de saúde pública mundial e autoriza a fabricação de medicamentos genéricos para a combater?”

- De fato tenho que admitir que o/a colega aí tem razão de certo modo. Entretanto, tenho que defender a minha raça. Não consegui entender o porquê de tanta magoa deste indivíduo em relação a mídia e aos Jornalistas. Poxa vida, quer dizer que a culpa desta bagunça toda é da mídia por divulgar em excesso as informações? Como disse, até concordo com o ponto de vista desta criatura, mas agora afirmar que a mídia não diz NADA? Que não é divulgado os outros óbitos que só fazem crescer as estatísticas? Vou esclarecer uma coisinha aqui que aprendi nos meus poucos anos de faculdade: Jornalista é transmissor, sua função é informar, basicamente isso. Agora, que há um certo sensacionalismo de algumas partes há. Que há importância maior para alguns casos há. Mas isso não é por culpa dos Jornalistas! Sabemos que no Brasil pessoas influentes conseguem mais espaço que as outras. Neste meio há uma certa “manipulação”, entretanto não é por parte do profissional ou da mídia em si, mas sim daqueles que estão de fora, fazendo canalhices por debaixo dos panos, usando a mídia, os Jornalistas e a população inteira como fantoches, e assim fazendo o que bem entendem com nosso dinheiro, nosso direito de justiça e a informação que chega em nossa casa. Infelizmente assim é o nosso país!

sábado, 8 de agosto de 2009

Don't Stop

*Esse bichinho vale ouro! Hauahua!

Ela vai... Ela vem... Ela ainda não chegou!

Quem é que não fica gripado nessa época do ano? Até o presente momento não tinha me pronunciado a respeito da nova gripe, entretanto esse assunto ta dando o que falar, e pelo jeito até o fim do inverno vai continuar em foco. É um assunto que já ta até chato, que apesar de grave e preocupante é também repetitivo e cansativo. Resolvi só agora falar sobre o assunto porque eu acabei me gripando, graças a Deus com uma gripe comum, daquelas que todo mundo enfrenta durante o inverno. Nada de gripe do porco da ave ou de sei lá o quê! Simplesmente um resfriado um pouco mais incrementado, diria.

Por consequência da minha febre alta e a preocupação da minha mãe procurei uma clinica médica para que um especialista me receitasse um antigripal e me dissesse que era realmente uma gripe comum. Nesta experiência percebi que as pessoas estão mesmo desesperadas com essa Pandemia. Durante a espera para ser atendida, na recepção estavam várias pessoas, porém entre elas só eu e mais uma demonstrávamos sintomas de gripe, pois nós éramos as únicas que tossiam de minuto em minuto. Comecei a reparar que as pessoas começaram a se distanciarem de mim e me olharem fixamente, como que controlando meus movimentos para ver onde eu encostava. Da mesma maneira, meu pai percebeu que o médico chamou a outra moça, que por sinal tossia mais que eu, porque uma das recepcionistas havia pedido para que ele chamasse-a logo. As atendentes usavam mascaras e limpavam o balcão com álcool de tempo em tempo. Estava frio, mas todas as janelas estavam bem abertas, inclusive a porta, e ninguém reclamava. Todos estavam retraidos!

Não culpo as pessoas e nem as autoridades por tamanho exagero, pois todos, inclusive eu, temos medo, e diante dos crescentes números de óbitos por conta deste vírus é mesmo o caso de todos se precaverem de todas as maneiras possíveis. Porém, minha observação se dá pelo fato da “aparente” desorganização em relação aos cuidados que devem ser tomados. Ouvimos nos noticiários que todos casos suspeitos são colocados em observação em um ambiente reservado, mas e até se constatar que determinada pessoa é suspeita de estar com o vírus? E se eu estivesse com a gripe A? Naquele dia estaria dividindo o mesmo espaço com gestantes, crianças e outros indivíduos que foram ao médico por rotina, para mostrar exames ou simplesmente buscar um laudo médico! É um caso difícil de se resolver, mas ao mesmo tempo pessoas estão morrendo por todos os lugares sem sequer saber como pegou este maldito vírus.

Assim como tudo na vida as pessoas devem ser apenas corajosas, claro que prevenção é importante, entretanto ninguém vai se trancar dentro de casa e não sair mais na rua para não respirar o mesmo ar que as outras pessoas. Corremos riscos o tempo inteiro, e este? Infelizmente se tornou mais um deles. Enquanto isso, ao invés de liberar uma vacina específica para toda a população as autoridades seguem fechando escolas, cancelando eventos e distribuindo mascaras.
Eu me curei do meu resfriado, mas confesso que não fico em lugares fechados por muito tempo. Será que isso vai durar até o fim do inverno? E no ano que vem? E se acontecer de novo? Não entendo como especialistas tão engenhosos levam tanto tempo para criar uma solução em pleno século XXI.
É gripe? Mais uma ou Aquela? Preste atenção nos sintomas, não saia espalhando pavor por aí!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Caos!

Juro que tento manter as esperanças de um país melhor, de um governo honesto e de pessoas boas, no entanto cada vez me assusto mais com as atitudes dessa gente. Essa gente que eu digo é daqui, dali, de todos os lugares. Gente que trabalha, gente que tem sonhos, gente que produz, que não faz nada, que acorda cedo pra procurar emprego, que dorme na calçada, que fica horas sem dormir pensando nas contas a pagar. Todo esse tipo de gente que parece normal, batalhadores como eu, como nós. O problema na verdade não são as pessoas, são as atitudes. Alguém que tenha o maior coração do mundo, um dia magoou alguém, um dia chorou sozinho no quarto, um dia não pode evitar um acontecimento, não pode segurar a mão de um amigo quando precisava, não pode abraçar o mundo com as pernas! Esse alguém com intenções puras ou não, erra, errou, pecou, sofreu e fez sofrer, involuntariamente ou não. Mas aí eu pergunto: O que fazer para não fazer nada? Nada de ruim, fora da lei, nada de assombroso ou de má fé. É difícil! Não sonho com a utopia. Sei que as pessoas são totalmente diferentes e que não cabe a nós excluir a podridão que nesse mundo já se instalou.
O problema está nos impulsos. Nas atitudes impulsivas. Se as pessoas pensassem melhor antes de agir, se colocassem no lugar umas das outras, se tivessem amor ao próximo e um coração puro de verdade, sem ódio, rancor, culpa, ou seja lá o que for, a convivência, o auxílio e o amor fraternal prevaleceria. No entanto sabemos que não é assim. Ouvi uma moça que adora os animais falar essa semana que os bichos muitas vezes são melhores que as pessoas. Achei engraçado, e confesso que na hora ache até idiota, mas agora falando neste assunto entendi o que ela quis dizer. Não há pessoa no mundo que não tenha sofrido por causa de alguma coisa que uma outra fez, uma palavra rude que ela disse ou uma atitude não pensada que a feriu profundamente. É fato, se ainda não aconteceu pode ter certeza que um dia irá.
Ao mesmo tempo em que a mente das pessoas é aberta é também limitada, pois não há a avaliação das consequências quando se age. O que tenho e temos que entender é que nada é perfeito, que todos se preocupam apenas consigo, e que certas coisas por mais que tenham sido causadas por nós humanos não nos cabe decidir. Forças maiores agem acima de nós e talvez por isso não entendemos muitas coisas. Eu não entendo o porquê das pessoas serem como são, mas vou continuar sem entender. Assim como ninguém entende o que a outra pessoa sente, e isto? Nem tente entender! Atitudes as vezes valem mais que palavras!

domingo, 19 de julho de 2009

Pérolas nossas de cada dia

Inspirada nas pérolas do ENEM comecei a prestar mais atenção no que as pessoas falam no dia-a-dia e o resultado foi que tanto no exame quanto na vida as pessoas cometem erros. Alguns deles são:

1- ... casa bagunçada é falta de etiqueta.
2- Como é mesmo o nome daqueles atendentes de posto de gasolina? Ah, os posteiros!
3- Quer comer mais? Não, obrigado, já estou infartado.
4- Nesta tarde de ontem.
5- ... tudo mundo vai.
6- ... era um vestido rosa pinkão.
7- Bah, que dião lindo lá fora!

sábado, 18 de julho de 2009

Mentira tem perna curta

Nunca fui bem sucedida em minhas mentirinhas. Quando eu era criança não gostava de tomar leite, mas minha mãe dizia que era muito importante, que eu tinha que tomar e blá blá blá... Fazia de tudo pra que eu tomasse um copo que fosse! Geralmente acordava eu e minha irmã com um nescauzinho quentinho na cama. Uma vez ela fez um copão pra eu tomar e me disse que quando voltasse do mercado eu tinha que ter tomado tudo, e saiu. Um pouco depois, lembro que peguei o copo inteiro e joguei pela janela, mas além de jogar por cima das plantas, minha tia estava chegando bem na hora e viu. Óbvio que contou pra minha mãe e ela me fez outro nescau fresquinho e não tive como escapar.

Mais tarde, quando já era “aborrescente” queria muita sair com umas amigas, no entanto minha mãe não quis me deixar ir, mas permitiu que eu dormisse na casa de outra. Foi quando eu “escapuli”! Elas moravam perto uma da outra, e eu acabei indo na festinha que tanto queria. No outro dia parecia que estava escrito na minha testa que eu havia saído. Acabou que eu mesma contei pra minha mãe o que eu tinha feito. Consequencia? Fiquei de castigo.
Uma outra vez, voltando mais ainda no tempo, eu estava brincando de cabeleireiro com minha vizinha e acabei cortando de verdade o cabelo dela (Quem nunca fez isso?). Ela usava um daqueles “rabos de cavalo” e eu levantei-o e tasquei a tesoura, mas quando me dei conta da burrada que havia feito disse pra ela ir para casa e dizer que estava brincando com a outra fulaninha e não comigo. Resultado: Minutos depois a mãe dela estava lá em casa indignada comigo e mostrando pra minha mãe o que eu tinha feito. No final, elas se entenderam, minha mãe brigou comigo e eu fiquei braba com a guria porque ela tinha contado que fora eu a culpada.

Essas peripécias, enquanto são feitas na inocência ou mesmo em uma fase da vida que a personalidade não esta bem formada ainda, ganham desconto, pois são besteirinhas que não fazem mal a ninguém, exceto a minha vizinha lá, mas... Crianças são crianças... Hehe!
O problema é quando a mentira vira marca registrada de uma pessoa. Quem não conhece a historinha do Joãozinho, que sempre mentia e quando falou a verdade ninguém acreditou? Paciência, a realidade é essa mesma! As pessoas que se viciam nesse método de “inovar” as histórias, provavelmente não são levadas a sério. O mentiroso sempre é pego. Quando não é surpreendido em pleno ato, que daí a coisa fica mais feia ainda! Como diz o ditado: Mentira tem perna curta! E o pior de tudo é que o mentiroso da vez sabe que está mentindo e não fica ao menos corado ao realizar tal disparate. É tão especialista no assunto que ele mesmo se convence da história pra depois levantar falso testemunho. As vezes o indivíduo escapa pela tangente, quase descoberto mas se safa o danado! O falsário de carteirinha é aquele que passa uma certa confiança e assim acaba por enganar a todos. É quase isso, o mentiroso! Muitas vezes não planeja, já é um costume que carrega consigo, mas da mesma maneira acaba por ser um enganador.

Há uma certa diferença entre mentir e omitir, e apesar de nenhum dos dois serem recomendados, acredito que mentir por gosto ou por medo, benefício próprio ou coisa parecida, ainda é pior do que simplesmente omitir determinada coisa. A pessoa que omite esta guardando segredo, poupando sofrimento ou ignorando assuntos inconvenientes, o que pode-se entender. - Que fique claro que não estou defendendo omissões. Mas a mentira, ah essa não tem perdão, não tem explicação!

Eu não sei mentir, até porque hoje em dia meus assuntos, meus problemas ou o que eu faço dizem respeito a mim e meu excelentíssimo, mais ninguém. Agora, quando faço uma mentirinha pra minha mãe invento uma história sem pé nem cabeça que é óbvio que não é verdade, então nós rimos e vira uma brincadeira. Por isso, não aceito e acho de má índole determinada pessoa que mente apenas para ter assunto. Não tem o que dizer? FICA QUIETO.

*Baseado em fatos reais.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Melô do Congresso

Bizarrices no sense parte II

* Recebi por e-mail e não pude deixar de compartilhar. Continua sendo triste, parece que a cada ano pioram, mas podem rir porque são muito boas!

"Pérolas do ENEM 2009 "

O tema da redação do Enem 2008 foi Aquecimento Global:
"o problema da amazônia tem uma percussão mundial. Várias Ongs já se estalaram na floresta." (percussão e estalos. Vai ficar animado o negócio)
"Vamos nos unir juntos de mãos dadas para salvar planeta." (tamo junto nessa, companheiro. Mais juntos, impossível)
"A floresta tá ali paradinha no lugar dela e vem o homem e créu." (e na velocidade 5!)
"Tem que destruir os destruidores por que o destruimento salva a floresta." (pra deixar bem claro o tamanho da destruição)
"Espero que o desmatamento seja instinto." (selvagem)
"A floresta está cheia de animais já extintos. Tem que parar de desmatar para que os animais que estão extintos possam se reproduzirem e aumentarem seu número respirando um ar mais limpo." (o verdadeiro milagre da vida)
"A emoção de poluentes atmosféricos aquece a floresta." (também fiquei emocionado com essa)
"Tem empresas que contribui para a realização de árvores renováveis." (todo mundo na vida tem que ter um filho, escrever um livro, e realizar uma árvore renovável)
"Animais ficam sem comida e sem dormida por causa das queimadas." (esqueceu que também ficam sem o home theater e os dvd's da coleção do Chaves)
"Precisamos de oxigênio para nossa vida eterna." (amém)
"Os desmatadores cortam árvores naturais da natureza." (e as renováveis?)
"A amazônia tem valor ambiental ilastimável." (ignorem, por favor)
"Explorar sem atingir árvores sedentárias." (peguem só as que estiverem fazendo caminhadas e flexões)
"Os estrangeiros já demonstraram diversas fezes enteresse pela amazônia." (o quê?)
"Paremos e reflitemos." (beleza)
"Temos que criar leis legais contra isso." (bacana)
"A camada de ozonel." (Chris O'Zonnell?)
"a amazônia está sendo devastada por pessoas que não tem senso de humor." (a solução é colocar lá o pessoal da Zorra Total pra cortar árvores)
"A cada hora, muitas árvores são derrubadas por mãos poluídas, sem coração." (para fabricar o papel que ele fica escrevendo asneiras)
"A amazônia está sofrendo um grande, enorme e profundíssimo desmatamento devastador, intenso e imperdoável." (campeão da categoria "maior enchedor de lingüiça")
"Vamos gritar não à devastação e sim à reflorestação." (NÃO!)
"Uma vez que se paga uma punição xis, se ganha depois vários xises." (gênio da matemática)
"A natureza está cobrando uma atitude mais energética dos governantes." (red bull neles - dizem as árvores)
"O povo amazônico está sendo usado como bote expiatório" (ótima)
"O aumento da temperatura na terra está cada vez mais aumentando." (subindo!)
"Na floresta amazônica tem muitos animais: passarinhos, leões, ursos, etc." (deve ser a globalização)
"Convivemos com a merchendagem e a politicagem." (gzus)
"Na cama dos deputados foram votadas muitas leis." (imaginem as que foram votadas no banheiro deles)
"Os dismatamentos é a fonte de inlegalidade e distruição da froresta amazonia." (oh god)
"O que vamos deixar para nossos antecedentes?" (dicionários)

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Volta o cão arrependido...

De orelhas baixas, as unhas roídas e o rabinho entre as pernas a torcida colorada se despediu do Beira Rio ontem à noite sem o tão esperado título.

Com todos os seus maiores talentos escalados o Internacional entrou em campo com uma grande responsabilidade e o compromisso de destruir a vantagem do Corinthians e acabar com esta peleia da melhor maneira possível. Entretanto, não foi isso que aconteceu! Com tamanha diferença de gols existentes entre os times para a final da Copa do Brasil, o time colorado simplesmente abriu as pernas para o clube paulista dando espaço até para dancinha do Michael Jackson na comemoração de um gol, em pleno campo Gaúcho. Os times jogaram relativamente bem! Se não fosse a preocupação colorada - que em minha opinião foi o que mais atrapalhou - o nervosismo e, consequentemente, passes errados poderiam ter sido evitados de maneira a não permitir os três gols do Corinthians, sim porque graças ao bandeirinha "antenado", que este placar não aumentou mais ainda.

O festival de jogadas não finalizadas mostrou que não era mesmo a noite de Tite, e que não era desta vez que ele iria levar mais um título para casa, porém em nome do clube. E ainda, se não fosse aquele lamentável incidente de desavenças em meio de campo poderia ter ocorrido mais alguns minutos de bola rolando, o que favoreceria plenamente o Inter, pois os únicos dois gols feitos por Alecsandro aconteceram em menos de cinco minutos. Mas D’Alessandro, assim como todos os colorados que assistiam o “duelo” estava com os nervos à flor da pele, perdendo assim as estribeiras.

Como a esperança é a última que morre, torci até o último minuto de jogo, e cheguei à conclusão de que realmente não era a noite do Inter. Mas vem cá, me ocorreu uma coisinha agora: E o Ronaldo, hein? Disseram-me que estava em campo...

Não sejamos tão sonhadores como Paulo Santana, que há algumas semanas declarou que iria torcer para que o Inter fosse campeão, assim como o Grêmio da Libertadores da América, para que em 2010 os dois arquirivais pudessem se enfrentar no maior Campeonato da América. Mas não, não sou tão pretensiosa e sonhadora assim, mas como uma boa COLORADA e SECADORA que sou, vou estar sentadinha em frente à TV depois do Caminho das Índias para assistir o que o tricolor tem para nos mostrar nesta noite. A batalha também é dura companheiros, e que vença o melhor!

terça-feira, 30 de junho de 2009

Hit’scências

“Eu não tenho nada pra dizer, também não tenha mais o que fazer”. Nada pra criticar ou reivindicar desta vez, mas daí estive pensando nas músicas que me veem a cabeça algumas vezes por dia. Uma simples palavra que desenvolve toda uma melodia e produção musical na minha mente e, muitas vezes, me leva pra longe de onde eu estou. Esses dias aconteceu com o meu pai: ele saiu do curso e foi indo em direção ao carro cantarolando uma música lá, que diz ele que nem lembrava que sabia cantá-la. Ao chegar no carro se ajeitou e arrancou, no caminho ligou o rádio e estava tocando justamente a música que ele tava cantando minutos antes. E não era um hit do momento, diz ele que era uma música antiguinha já. Fiquei pensando no assunto e contei-lhe algumas vezes que já aconteceu isso comigo. Depois disso cheguei a conclusão de que na vida agente faz nossas trilhas sonoras, porque todo momento que lembramos de alguém, que ouvimos uma canção ou que ouvimos uma palavra que seja, a nossa mente se encarrega de transformar tudo em música. Pode não ser exatamente assim, mas muita coisa do dia-a-dia vira letra, com certeza eu não sou a única que faz tudo virar música, ou talvez sim! Minha imaginação é fértil mesmo, “mas não são só memórias”, ”todo mundo que ouve diz”, “as portas se abrem e aumenta o poder da visão”, e tudo isso porque “as flores de plástico não morrem”.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Que país é este?

Eu sou estudante de jornalismo, com muito orgulho, e faço parte daquele grupo de estagiários, estudantes e profissionais que na última semana ficaram a ver navios após a decisão do Supremo Tribunal Federal de não caracterizar o Jornalismo como uma profissão que merece ter um diploma. A minha indignação é tanta que nem caberia aqui nestas linhas, deixaria postado um desabafo que para muitos iria parecer maçante, entretanto vim expressar um pouco da minha revolta com esta decisão:
Ouvi várias comparações de que o Jornalismo não é como a Medicina, por exemplo, que não precisa ser estudado tão profundamente, que qualquer um pode exercer e blábláblá... Pois é aí que as pessoas se enganam! Eu estudo cerca de dois anos para daqui a muitos outros conseguir me formar e aí sim saber tudo, “de cabo a rabo” sobre a minha profissão, e ainda tem muita gente que já estudou quase dez anos para ter um diploma de Jornalista, pessoas que são dignas de merecerem este nome, pois são realmente transmissoras de informação, conhecedoras em Comunicação. Não estou comparando a Medicina com o Jornalismo, como já vi por aí, estou apenas frisando que quando alguém se dedica para alguma coisa ela se dedica de corpo e alma, de coração, e vai fundo no que quer. Eu nunca precisei decorar fórmulas, fazer cálculos ou mexer em corpos em decomposição nestes dois anos de faculdade, mas ninguém pode me dizer que eu sou menos inteligente, ou menos capaz, ou menos merecedora de um diploma por causa disso.
Sou apenas uma estudante, ainda no início de uma vida acadêmica que foi jogada um balde de água fria por cima. Falo por mim, mas conheço gente que já tem e que é mais merecedora de um diploma que um juiz de meia tigela. É revoltante ver a ironia estampada nos rostos daqueles oito ministros que simplesmente colocaram cerca de 80 mil diplomas na lixeira. Tudo bem, não nos abalemos colegas, ainda podemos chegar a presidentes da República, e por que não?

*Jornalistas, estudantes e representantes da sociedade civil promovem nesta quarta-feira, 24 de junho, ao meio-dia, protesto contra a extinção do diploma de Jornalistas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ocorrerá na Esquina Democrática no Centro de Porto Alegre.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Diploma em jornalismo: uma exigência que interessa à sociedade

"O principal argumento, entre os tantos que se pode levantar para a exigência do diploma de curso de graduação de nível superior para o exercício profissional do jornalismo, é o de que a sociedade precisa, tem direito à informação de qualidade, ética, democrática. Informação esta que depende, também, de uma prática profissional igualmente qualificada e baseada em preceitos éticos e democráticos. E uma das formas de se preparar, de se formar jornalistas capazes a desenvolver tal prática é através de um curso superior de graduação em jornalismo.
Por isso, de todos os argumentos contrários a esta exigência, o que culpa a regulamentação profissional e o diploma em jornalismo pela falta de liberdade de expressão na mídia talvez seja o mais ingênuo, o mais equivocado e, dependendo de quem o levante, talvez seja o mais distorcido, neste caso propositalmente.
Qualquer pessoa que conheça a profissão sabe que qualquer cidadão pode se expressar por qualquer mídia, a qualquer momento, desde que ouvido. Quem impede as fontes de se manifestar não é nem a exigência do diploma nem a regulamentação, porque é da essência do jornalismo ouvir infinitos setores sociais, de qualquer campo de conhecimento, pensamento e ação, mediante critérios como relevância social, interesse público e outros. Os limites são impostos, na maior parte das vezes, por quem restringe a expressão das fontes –seja pelo volume de informações disponível, seja por horário, tamanho, edição (afinal, não cabe tudo), ou por interesses ideológicos, mercadológicos e similares. O problema está, no caso, mais na própria lógica temporal do jornalismo e nos projetos político-editoriais.
Nunca é demais repetir, também, que qualquer pessoa pode expor seu conhecimento sobre a área em que é especializada. Por isso, existem tantos artigos, na mídia, assinados por médicos, advogados, engenheiros, sociólogos, historiadores. E há tanto debate sobre os problemas de tais áreas. Além disso, nos longínquos recantos do país existe a figura do provisionado, até que surjam escolas próximas. Deve-se destacar, no entanto, que o número de escolas cobre, hoje, quase todo o território nacional.
Diante disso, é de se perguntar como e por que confundir o cerceamento à liberdade de expressão e a censura com o direito de os jornalistas terem uma regulamentação profissional que exija o mínimo de qualificação? Por que favorecer o poder desmedido dos proprietários das empresas de comunicação, os maiores beneficiários da não-exigência do diploma, os quais, a partir dela, transformam-se em donos absolutos e algozes das consciências dos jornalistas e, por conseqüência, das consciências de todos os cidadãos?
A defesa da regulamentação profissional e do surgimento de escolas qualificadas remonta ao primeiro congresso dos jornalistas, em 1918, e teve três marcos iniciais no século 20: a primeira regulamentação, em 1938; a fundação da Faculdade Cásper Líbero, em 1947 (primeiro curso de jornalismo do Brasil); e o reconhecimento jurídico da necessidade de formação superior, em 1969, aperfeiçoado pela legislação de 79. Foi o século (especialmente na segunda metade) que também reconheceu no jornalismo –seja no Brasil, nos Estados Unidos, em países europeus e muitos outros- um ethos profissional. Ou seja, validou socialmente um modo de ser profissional, que tenta afastar a picaretagem e o amadorismo e vincular a atividade ao interesse público e plural, fazendo do jornalista uma pessoa que dedica sua vida a tal tarefa – e não como um bico.
Com tal perspectiva, evoluíram e se consolidaram princípios teóricos, técnicos, éticos e estéticos profissionais, disseminados por diferentes suportes tecnológicos, como televisão, rádio, jornal, revista, internet. E em diferenciadas funções, do pauteiro ao repórter, do editor ao planejador gráfico, do assessor de imprensa ao fotojornalista. Para isso, exige-se profissionais multimídia que se relacionem com outras áreas e com a realidade a partir da especificidade profissional; que façam coberturas da Ciência à Economia, da Política aos Esportes, da Cultura à Saúde, da Educação às questões agrárias com qualificação ética e estética, incluindo concepção teórica e instrumental técnico a partir de sua área. Tais tarefas incluem responsabilidade social, escolhas morais profissionais e domínio da linguagem especializada, da simples notícia à grande reportagem.
A informação jornalística é um elemento estratégico das sociedades contemporâneas. Por isso é que o Programa de Qualidade de Ensino da Federação Nacional dos Jornalistas - debatido, aperfeiçoado e apoiado pelas principais entidades da área acadêmica (como Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação; Abecom - Associação Brasileira de Escolas de Comunicação; Enecos-Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação; Compós - Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação; e Fórum de Professores de Jornalismo)– defende a formação tanto teórica e cultural quanto técnica e ética. Tal formação deve se expressar seja num programa de TV de grande audiência ou numa TV comunitária, num jornal diário de grande circulação ou num pequeno de bairro, num site na Internet ou num programa de rádio, na imagem fotojornalística ou no planejamento gráfico.
É por isso que, num Curso de Jornalismo, é possível tratar de aspectos essenciais às sociedades contemporâneas e com a complexidade tecnológica que os envolve, incluindo procedimentos éticos específicos adequados – do método lícito para obter informação à manipulação da imagem fotográfica, do sigilo da fonte ao conflito entre privacidade e interesse público, por exemplo. É na escola que há laboratórios de telejornalismo, radiojornalismo, fotojornalismo, planejamento gráfico, jornal, revista, webjornalismo e outros. A escola pode formar profissionais para atuar em jornalismo - e não para uma ou outra empresa. Pode formar profissionais capazes de atuar em quaisquer instituições, setores ou funções. É a formação que também permite o debate e novas experiências.
As escolas não são culpadas, certamente, pelo fato de algumas empresas reduzirem a atividade profissional a aspectos simples ou simplórios.
Por isso, mesmo onde a obrigatoriedade do diploma não existe, como em países europeus, cresce o número de escolas de jornalismo. É por isso que o Conselho Europeu de Deontologia (dever-ser) do Jornalismo, aprovado em 1993, estipulou, em seu artigo 31, que os jornalistas devem ter uma adequada formação profissional. E que surgem, a cada ano, em muitos países, documentos reforçando a necessidade de formação na área.
Além de tudo, há uma discussão bastante reducionista, uma espécie de a favor ou contra. Ora, diploma é uma palavra. Trata-se, no entanto, de palavra que exprime outras duas: formação profissional, atestada por um documento que deve valer seu nome. Há um lugar, chamado escola, que sistematiza conhecimentos e os vincula a outras áreas a partir da sua. A regulamentação e a formação são o resultado disso, que se manifesta em exigências como a do registro prévio para o exercício da profissão. Por isso, a regulamentação brasileira para o exercício do jornalismo é um avanço, não um retrocesso.
O pensar e o fazer jornalístico, resultados de um ethos profissional – essencial à identidade de categoria e de profissão e socialmente relevante- não pode voltar atrás. A Fenaj defende a formação profissional em cursos de jornalismo de graduação com quatro anos e, no mínimo, 2.700 horas-aula, como já apontavam as diretrizes curriculares aprovadas após inúmeros debates e congressos na área. A formação em Jornalismo, que deve ser constante e aprimorada durante toda a vida, é a base inicial para o exercício regulamentar da atividade. A tudo isso chamamos profissão Jornalismo. E não nos parece pouco."

Por: Beth Costa,
Presidente da Federação Nacional dos Jornalistas

quarta-feira, 17 de junho de 2009

sábado, 13 de junho de 2009

Família que toca unida permanece unida!

*Um vídeo amador, com músicos amadores, para um público amador!
Apresentando a música "Torturas de amor"...
No vocal e violão: meu pai > Nilton;
Na guitarra: considerado irmão > Filipe;
Na bateria: meu cunhado > Rafael;
No pandeiro: minha mãe > Rose.

Surpresaaaa!

Sabe aquela sensação que dá quando agente vê algo que nunca imaginou que pudesse acontecer de verdade? Caso tenha imaginado, jamais passou disso, nunca chegou perto de realmente acontecer! Uma coisa pra lá de especial - como diria o meu pai -, uma situação em que faltam palavras para se expressar. Chega a ser quase que um susto, e quando bem produzida e elaborada consegue fazer até com que o Tico e o Téco fiquem se batendo! Momento este em que a compreensão falha por alguns segundos, faz o indivíduo ficar boquiaberto, paralisado, extasiado, sem ar. Uma junção de adrenalina e alegria, na qual nos faz tirar os pés do chão e deixa o ego enaltecido por ter ganhado tamanho presente, sim porque enquanto for boa a SURPRESA será sempre um presente.

Fazia muito tempo que eu não era surpreendida com alguma coisa, mas nesta semana minha mãe foi cúmplice de um ato incrível de sobressalto para com a minha pessoa, o qual me deixou naquele estado que descrevi anteriormente, e até agora desconcertada.
Não, não vou revelar o motivo desta minha súbita inquietação excedente, mas deixo aqui a lembrança de que ser surpreendida é uma sensação deliciosa e que vale a pena nos deixarmos levar e relaxar para tal, pois, como descreve o dicionário: A surpresa é um prazer inesperado, portanto, como diria Marta Suplicy:
“Relaxe e goze”.

sábado, 6 de junho de 2009

Uma noite inesquecível!

Quinta-feira muito fria em Porto Alegre, os termômetros marcavam uns oito graus celsius. No Olímpico: Grêmio e Náutico. Na minha casa: Sopa de legumes. Na minha carteira: Só trocados e na cidade Baixa: "PORCOS" pra todos os lados. Lá, justamente lá foram parar cinco meninas de família, todas devidamente compromissadas, mas com uma certa vontade de fazer algo diferente.
Sim, eu era uma delas. Umas de tênis, outras de salto alto, plataforma e salto fino. Cada uma com um estilo, mas todas sem rumo. O leque de opções era bem variado, desde Chalaça até Café Segredo, Opinião, Pé Palito e KimiK, porém as cinco, que às vezes pareciam dez, não entravam em comum acordo. De fato ficamos pela Cidade Baixa, onde na primeira esquina chovia brigadianos e azulzinhos. Algo de muito grave tinha acontecido! Todos os carros paravam e o engarrafamento já tomava conta de todas as ruas, não tinha mais como sair dali. De um lado uns seis militares na calçada, do outro... Não tinha nada! Mas era contra mão. Enquanto esperávamos conversamos, rimos, falamos besteiras, lembramos de anos anteriores, nos divertimos, porém, seria melhor se pudéssemos descer do carro.
Em uma rua, em uma única rua paramos em duas blitz, nas quais só mostramos os documentos. Conseguimos dobrar a esquina para a outra quadra, e aí... Mais filas de carros e uma nova blitz. Desta vez não era uma blitz qualquer, tivemos que descer do carro e esperarmos a revista, na qual foi conferido desde o porta luvas até minha mochila e nossas botas por dentro. Eles estavam bem nervosos! Perguntamos o que tinha acontecido e o guarda nos disse que era uma região de muita droga e armas. Mas só um pouquinho! Vamos refletir: Vai me dizer que ele achou que cinco meninas maquiadas, arrumadas de carro com placa de Glorinha estariam sob suspeita? Pior que sim. Pra nossa ajuda minha amiga, a dona do carro, esqueceu de deixar um fardo de cervejas no Sítio pro pai dela, isso até que não foi nada, o brigadiano só não gostou muito de vê-lo no porta malas.
Depois de muito rodar de blitz em blitz já havia passado muito tempo e a única coisa que queríamos era parar e descer do carro. Até fome já tinha dado. Resolvemos parar então no lugar mais próximo de onde estávamos. Estacionamos e entramos então no Nega Frida, pub que é conhecido por uma lenda, cuja: “Antigamente eram feitos diversos rituais africanos, se não me engano, e desde então todas as mulheres que lá entravam perdiam um brinco.” É, foi aí mesmo que entramos. Logo percebemos que o lugar era legal, músicas boas, aconchegante e bem decorado conforme o tema da lenda, o único detalhe é que só estávamos nós e os garçons lá dentro. Não que alguma de nós quisesse tumulto ou coisa parecida, mas também não precisava de tanta exclusividade! Passada mais uma hora ninguém aguentava mais, eu era a única que não estava tão contrariada, apreciava o local até que a banda começou a tocar, aí não deu mais pra mim também. Nós todas nos olhamos e parecíamos dizer a mesma coisa: VAMOS PRO MC DONALD's!
Chegamos de volta ao apartamento de uma amiga da minha amiga para dormir. Eu e a Tininda dormimos juntas no quarto de hospedes com um edredom só, mas ligamos o ar quente e dormimos. Certa hora da madrugada acordei suando muito e quase sem respirar, o ar quente sufoca! Logo depois voltei a dormir. Acordamos de novo eram sete horas da manhã porque as gurias tinham aula na faculdade. Eu e minha amiga fomos para um lado e elas para o outro. Meio dormindo meio acordadas ainda, paramos para deixar o carro na revisão, enquanto isso o pai dela estaria indo nos buscar. Viram que eu disse ESTARIA? É porque ele não estava, esqueceu de nós e tivemos que voltar de ônibus. Prontas para mais um dia de trabalho, com umas carinhas que já dizia tudo. QUE INDIADA!
Obs: Ninguém perdeu o brinco, mas o da Fê quebrou.

domingo, 31 de maio de 2009

Estimado cão

Meu cachorro é vira lata, daqueles bem maloqueiros, mas ele não rouba comida nem mexe no lixo dos outros. Ele é meio independente, não gosta de ficar preso. Toda a vizinhança o conhece e sabe que ele tem dono, então ele anda pela rua tranquilamente, e não chateia ninguém. Ele é dócil e companheiro, não gosta de ficar sozinho. Uma vez saímos de casa e a noite estava muito fria pra deixá-lo na rua, mas, o Negão, não gostou muito da ideia e teve um surto psicológico que o levou a arrancar a cortina e desmanchar a capa do sofá. Meio velhinho e preguiçoso ele é da paz, não costuma se meter em brigas alheias e quando é com ele o coitadinho sempre apanha. Reconhece-nos de longe e adora quando estamos todos em casa ainda mais quando brincamos com ele. Com certa idade, meu cachorro não tem mais o mesmo pique, quando brincamos, após três voltas no pátio acabou-se o cão. Ao contrário de muitos outros cães que ficam encerrados dentro do quintal, ele anda livremente por onde quer, nos segue depois que saímos e se demoramos na vizinha ele pega o nosso chinelo e leva pra casa de volta como quem diz: Anda, cansei de ficar aqui! Sim, porque ele vai junto e fica esperando.
Muitos dizem que o cachorro não é dos mais bonitos. Na minha concepção ele é lindo! Além de não ser daqueles chatos que latem por nada, ele tem uma necessidade de estar perto de alguém, estar junto, sempre de companhia. O cão não é dos mais limpinhos, mas é de se entender, não é mesmo? Ele passa maior parte do tempo na rua e tem um "pelinho" danado de manter limpo. Já passou maus bocados este meu cão. Já viu a luz bem de pertinho quando esteve doente. Minha mãe foi quem o trouxe de volta, e graças a ela ele ainda vive. No inverno é a época em que mais sinto pena dele, é muito frio pra ficar na rua, mas o danado não consegue ficar muito tempo dentro de casa, na primeira oportunidade ele escapa. Educado o ser! Não faz as necessidades no meio do caminho e assim que ganha um osso desse as escadas e só começa a roer na casinha dele, sem falar na auto estima ou auto confiança que possui, os outros cachorros roubam a comida dele, simplesmente, a comem sem que ele se zangue. Talvez seja porque tem um bom coração! Dia desses o cachorro da vizinha, que não costuma sair pra rua, na primeira oportunidade que teve correu até o fundo do pátio da minha casa e levou o pote de comida do meu cão, minha mãe teve que buscá-lo lá do outro lado da rua.
Meu cachorro não é de raça. Ele é meio medonho às vezes e livre, mas ele sabe seus limites. Sabe também que aqui em casa ele é amado e estimado, talvez como nunca fora antes, mas ele merece.

sábado, 30 de maio de 2009

Verdadeiros Guerreiros

Tempos atrás li uma crônica da Martha Medeiros, no livro Doidas e Santas, onde ela fazia uma crítica ao programa Big Brother. O motivo da aparente indignação da autora era o fato de os participantes do reality show serem considerados heróis e muitas vezes guerreiros. No momento em que li as palavras da maneira em que foram colocadas no texto concordei, mas apenas isso, virei à página e segui o livro. Hoje me veio à mente um assunto que fazia parte do contexto da crônica: as verdadeiras pessoas guerreiras, dignas desta expressão.
Todo mundo sabe que a situação do mundo inteiro vai de mal a pior, por todos os lados só há tragédias e desgraças, porém, há quem siga com esperanças, quem ainda faz alguma coisa para melhorar, o mínimo que seja, toda esta bagunça. Pessoas que valorizam a vida, que ainda se comovem com alguma coisa, gente que faz o bem. No meu ponto de vista, Guerreiro é aquele que ultrapassa as barreiras do medo, que busca vencer, que não desiste no primeiro tropeço, que abre a mão e o coração para auxiliar alguém, que mesmo com medo entra em uma disputa sem ver o fim mais mesmo assim entra com força de vontade. Pessoas com estas qualificações existem, estão em extinção, mas ainda existem.
Ninguém disse que a vida é fácil e para ajudar as coisas parecem cair por terra às vezes tornando tudo mais difícil, mas coragem pode ser mais importante que força. Melodramático? Não. Hoje vivi uma situação, que não cabe contar aqui, mas foi o que fez eu me dar conta de que Guerreiros de verdade não são aqueles que vencem uma batalha, mas sim aqueles que matam um leão por dia, como se diz, para sobreviverem ou, simplesmente, voltarem a viver. Parece pleonasmo, mas pense um pouquinho e verá que não é. Hoje identifiquei os vários Guerreiros que conheço, posso enumerá-los, mas eles realmente existem.

sábado, 16 de maio de 2009

Um novo dia amanhã

Agente se acostuma com a correria do dia-a-dia, faz tudo como deve ser feito, como um robozinho, até nos depararmos com obstáculos que antes não existiam. Só então nos damos conta da aceleração constante que vivemos. Aqueles que sabem tirar proveito do que vivem e aprendem com a vida, consequentemente, se sairão melhor por já terem passado por outros obstáculos antes, e sabem como vencê-los. Quando somos forçados a uma desaceleração brusca sentimos um impacto como se tudo estivesse desmoronando, no entanto talvez seja apenas um sinal para que passemos a prestar mais atenção nas coisas ao nosso redor, e não apenas na caminhada rotineira que fazemos.
A partir do momento que estamos acostumados a um movimento retilíneo uniforme qualquer desvio parecerá um abismo. Sem falar naqueles que sofrem o movimento retardado, esses devem cuidar pra não chegarem atrasados na linha de chegada. Após este momento de redução e reflexão sobre os movimentos diários vem a adaptação de uma nova linha de percurso onde, calmamente, é iniciada depois do pit stop.
Sofremos diversas mudanças na vida e no modo de viver a cada dia, porém nunca paramos. Ao recomeçar uma caminhada refletimos sobre a anterior e programamos um novo trajeto onde, normalmente, procuramos não cometer os mesmos erros e sermos ainda melhores. Um novo começo, com um novo fôlego e novas metas. Nada melhor para se reerguer e novamente voltar à vida. Depois da tempestade sempre vem a bonança, não é mesmo? Um novo dia a cada dia é o que deveríamos viver, ou seja: 24 horas consecutivas completamente diferentes para que nesta longa estrada a percorrer não sejamos apreçados para vencer. Saibamos esperar. Se realmente quisermos nada há de abalar nossos planos, é só crêr.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Musicalidade cotidiana

É claro que somos as mesmas pessoas.
Mas pare e perceba como seu dia-a-dia mudou.
Mudaram os horários, hábitos, lugares.
Inclusive as pessoas ao redor.
São outros rostos, outras vozes.
Interagindo e modificando você.
E aí surgem novos valores.
Vindos de outras vontades.
Alguns caindo por terra.
Pra outros poderem crescer.
Caem 1, 2, 3, caem 4.
A terra girando não, se pode parar.
Outras situações em outras circunstâncias.
Entre uma e outras vezes vivem os mesmos defeitos.
Todas aquelas marcas do jeito de cada um.
Alguns ainda caem por terra.
Pra outros poderem crescer.
Outro ciclo em diferentes fases.
Vivendo de outra forma.
Com outros interesses, outras ambições.
Mais fortes, somadas com as anteriores.
Mudança de prioridades.
Mudança de direção.
Alguns ainda caem por terra.
Pra outros poderem crescer.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Achar não é poder

Tem gente que acha que pode fazer o que der na telha. Acha que tem mais direito que os outros, é a única explicação pra isso. É bem verdade que as pessoas são livres para fazerem o que bem entendem de SUAS vidas, mas vivemos em sociedade, em uma República que por si só já não colabora. Imaginemos se todos resolverem “achar” que podem fazer tudo que vem a cabeça... Pronto, formou-se o caos.

Eu já estava fazia algum tempo na parada de ônibus, que por sinal estava atrasado. Sozinha, até o sol já havia ido embora. Foi então que chegou um rapaz perguntando sobre o mesmo ônibus que eu esperava, que a essas alturas já deveria estar a caminho. Na verdade o atraso não era tanto como deve estar parecendo, mas eu é que dramatizei um pouco, pois aquela linha não costuma atrasar. O rapaz sentou do meu lado e simplesmente ligou seu celular com MP 3 no alto falante. Eu olhei e pensei: Ele deve estar procurando uma música e já vai desligar. No entanto, ele escolheu uma música, mas deixou tocando NO ALTO FALANTE. Eu, apesar de eclética sou muito chata pra música, daquelas chatas mesmo que não vai a lugares que toquem certos tipos de músicas, e para minha infelicidade era exatamente este tipo de “melodia” que estava poluindo meus ouvidos naquele momento. Exagero da minha parte? Talvez, mas não entendi até agora o porquê do rapaz ter pensado que eu acharia agradável compartilhar aquela música com ele.
Da mesma maneira este fato já aconteceu comigo várias vezes dentro do ônibus, onde além de todos estarem falando ao mesmo tempo, inevitavelmente é claro, sempre tem um engraçadinho que se autodenomina o D’j da trajetória. Eu não sei o porquê de alguns acharem que podem mais que os outros. Imagina só se cada um dos passageiros se sentirem no mesmo direito? Seria pior que um enxame de abelhas, ou ainda, um som alto mal sintonizado.
Confesso que também já fiz algo do tipo, mas por equivoco. Estava ouvindo música no meu celular pelo fone de ouvidos e ao desconectar os fones me esqueci de desligar o MP 3 que ficou tocando bem alto, mas foi por apenas alguns instantes, não cheguei a ser impertinente. Fora isso, se as pessoas se acostumarem a “achar” que simplesmente podem fazer o que bem entendem como: descer do ônibus sem pagar a passagem, que podem passar no sinal vermelho, que podem fazer o que quiserem que não vai afetar em nada no sistema, alguém vai tomar alguma atitude, e não estou falando das autoridades, mas sim de pessoas que tem o sangue um pouco mais quente que o meu e não são tolerantes, capazes de irem às vias de fato por qualquer besteira. E sabemos que isso já acontece. Pode ser clichê, mas olho por olho e dente por dente.
Não confunda individualidade com egoísmo.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

*Sessão Reprise Parte II

De fato não fui a única que constatou o malefício da apresentação, não indicada, da novela do Vale a pena ver de novo (Senhora do Destino) para o horário que está indo ao ar. O Ministério da Justiça já advertiu a Rede Globo duas vezes, devido às cenas muito violentas da personagem Nazaré (Renata Sorrah). Justamente a mesma característica que foquei em minha critica inicial.
O site do Click RBS publicou, na última sexta-feira, que há a informação de que “A Globo ganhou mais uma chance de adequar a novela ao horário. Caso isso não aconteça, a classificação etária passará a ser de 12 ou 14 anos, o que exige a exibição após as 20h. Antes da estreia da reprise, foram feitos vários cortes na trama, mas ainda assim o que está indo ao ar é considerado impróprio.”
Achei importante ressaltar que, ao que parece, alguém ainda se preocupe com a má influência que a TV pode ter sobre a mente das pessoas.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Certo e Errado

Afinal o que é certo e o que é errado? Parece simples, mas não é. Certo é andar de pés descalços na praia, justamente por estar na praia. Mas é errado andar de pés descalços na praia, pois há muita sujeira, cacos de vidro e etc.
Certo é sair com os amigos, errado é sair com os amigos em véspera de prova. Certo é comer a sobremesa depois do almoço, errado é sair da dieta. Certo é amar sem medo, errado é magoar terceiros. Certo é deitar cedo, errado é ir pra casa deitar cedo enquanto um amigo precisa de você. Certo é caminhar todos os dias, errado é caminhar todos os dias com uma mochila nas costas.
Hum, muito difícil! Como pode ter dois lados em coisas que deveriam ser objetivas? Realmente não entendo! E não pensem que estou escrevendo isso para explicar o porquê destes “fenômenos” porque eu realmente não sei. A verdade é que não tem a menor necessidade das coisas serem tão complicadas como são. Os seres humanos, por natureza, tendem a complicar as coisas. Aquela expressão de que alguém fez uma tempestade em um copo d’água é verdade. E esse alguém sou eu, você e todos.
O que é certo pra mim pode ser errado pra fulano. Fim de papo, batemos o martelo e fica decidido isso. Mas eu não me contento com apenas isso. Porque não haver um denominador comum entre os assuntos? Seja ele qual for! Como pode haver dois lados de uma mesma coisa que não é um objeto? Não entendo, mas tenho que aceitar. Mas gostaria mesmo de desvendar este mistério. Tá é o livre arbítrio, vontade própria, gosto é gosto e não se discute. Mas não havendo um senso comum tudo vai ter sempre dois lados? Até mesmo leis?
Não entendo e continuo sem entender. Quando é que alguém vai estar realmente certo? Pode ser correto para o país inteiro, mas se eu achar errado vai ter dois lados. Há quem ache certo que Dilma Rousseff chegue à Presidência da República, em 2010. Pois eu acho errado, porque aí o país vai continuar exatamente como está. E agora? Tem dois lados.
Neste caso pouco importa o que eu acho ou deixo de achar, sou só uma estudante que vou ter que arcar com as consequencias caso a maioria da população pense ao contrário de mim. Mas na nossa vida, na vida particular de cada um, esse dilema permanece, e as vezes é crucial. Se eu acho que é certo fazer tal coisa e meu chefe acha que é errado, fim de papo amigo, não terá nem o direito de explicar-se. É conflitante. Algo que parece ser tão simples, mas que pode definir relações e simplesmente ser o ponto culminante em assuntos serissímos.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Vírus

Acordar, roupa, para. Café, bolsa, chaves, rua. Caminha, ônibus, para, dorme. Acorda, desce, caminha, bate, xinga, bate, resmunga, caminha, vitrine, para. Caminha, bate, agradece, caminha, ri, xinga, canta, corre, para. Caminha, bate, ri, conversa, corre, desvia, bate, soluça, caminha, para, come. Senta, levanta, caminha, para. Olha, para, caminha, atravessa, caminha bate, xinga, grita, caminha, tosse, ri, para. Liga, para, compra, paga, caminha, atravessa, olha, caminha, caminha, para. Sobe, trabalha, canta, trabalha, conta, café, xinga, para. Trabalha, trabalha, para, come, trabalha, para. Desce, vaso, sobe, ri, trabalha, canta, conversa, trabalha, para. Desce, atravessa, corre, bate, xinga, grita, corre, para. Sinal, caminha, vitrine, pensa, liga, para. Caminha, ri, conversa, atende, caminha, para. Xinga, caminha, bate, caminha, caminha, bate, caminha, atravessa, canta, bate, tosse, caminha, bate, para. Conversa, caminha, bate, xinga, caminha, resmunga, para. Sobe, paga, escuta, senta, dorme. Acorda, dorme, acorda, levanta, puxa, caminha, desce, caminha. Entra, para, senta, ri, olha, conversa, água, para, come, banho, xinga, conversa, olha, ri, deita, para, relaxa e chega por hoje.

O que iguala a humanidade

Um sentimento em comum entre os homens, que apesar de muitas vezes doer se engrandece de tal forma a sair de controle. Algo com vida própria, que apesar de ter proporções do tamanho do infinito cabe dentro de nós.
Um sentimento com poderes, que além de inspirar fortalece. Define o humor e as atitudes das pessoas, em alguns está estampado na cara, em outros está reprimido no peito. Às vezes faz rir às vezes faz chorar, às vezes não faz nada, mas só pelo fato de existir transforma o impossível em possível, o obscuro em radiante, o querer em poder e por conseguir sobreviver, de uma maneira ou de outra, gratifica a vida em sua magnitude.
Este é o amor. O único sentimento que iguala os homens, que faz com que existam fronteiras entre todos os povos da Terra, que é vivido, sentido, sonhado e compartilhado. Por mais que os tempos sejam outros, ou que as pessoas mudem e os anos passem, tem algo sempre guardado lá dentro de cada um, e que faz todos serem iguais como crianças indefesas, inocentes e culpadas, fugitivas ou conformadas, mas que vivem por amor, a si mesmos que seja, mas vivem em função deste.
Existem três palavras gregas para designar o amor:
Eros= aquele sentimento entre duas pessoas, que une um casal; Philos= que corresponde a forma de amizade, ou ainda, o que muitas vezes mantém os casais juntos quando a forma de Eros já não brilha mais; e Ágape= que abrange todos, é o amor sob a forma maior, a forma que devora aquela sem controle, o amor enquanto entusiasmo.
Todos vivem ou viverão as formas que os gregos designaram para o amor, o que torna a vida mais justa, ou para alguns não, mas este sentimento de maneira incondicional e verdadeira é único, portanto é justa sim, basta regar e deixar que ele floresça.
“Ainda que eu falasse a língua dos homens ou a língua dos anjos sem amor, eu nada seria”.

terça-feira, 14 de abril de 2009

*Vídeo indicado ao Prêmio Caboré 2008

O Prêmio Caboré anualmente laureia os principais profissionais, agências e empresários que contribuem para o desenvolvimento da propaganda no Brasil.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Sexta-feira Santa

Subentende-se que todos saibam o motivo da Sexta-feira Santa. Mas para aqueles desenformados, a Sexta-feira Santa, ou Sexta-feira da Paixão, é aquela antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristõas lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos. É um feriado móvel que serve de referência para outras datas. É calculado como sendo a primeira Sexta-feira de lua cheia após o equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 22 de março e 25 de abril. A Igreja exorta os fiéis a que neste dia observem alguns sinais de penitência, em respeito e veneração pela morte de Cristo. Assim, convida-os à prática do jejum e da abstinência da carne. Exercícios piedosos, como a Via Sacra e o Rosário, são também recomendados como forma de assinalar este dia especialmente importante para a fé cristã. Segundo a Wikipédia.
Cada família tem o seu costume, onde seguem ou não a tradição. Minha família é uma dessas que no natal come peru, no ano novo lentilha e na Sexta-feira Santa bacalhau. E estas são as únicas datas que comemos estas iguarias. Desde pequena somos acostumadas assim, toda Sexta-feira que antecede a páscoa além de ser o único, e tão esperado dia que comemos bacalhau no ano, também é o único em que meu avô vai para cozinha, pois é ele quem normalmente faz o quitute, bacalhau à portuguesa.
Além de bonito é algo tão tradicional que uma vez sendo o costume da família se passa de geração em geração. Feriado que não é comemorado como os outros, é um dia com cara de domingo, se é que me entendem. Ou seja, um dia que não se tem o que fazer, que não fazemos grandes programações, que simplesmente passam as horas como em um domingo de descanço. Acredito, que na maioria das famílias seja assim! Tem aqueles que viajam, aqueles que não saem de casa por nada, aqueles que sequer dão bola. Mas para grandes tradicionalistas como nossos avós, que diga-se de passagem, nos ensinam muito, é um dia realmente Santo.
-Salvem os bons costumes! E assim teremos o que contar e ensinar aos nossos netos.
Uma boa páscoa à todos!