segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Vias, de fato!

Coisa estranha são as decisões. Muitas são positivas, vêm para o bem, mas outras... parece que as pessoas não pensam o suficiente. A respeito da duplicação da RS 118. Claro que é uma coisa boa, uma decisão ótima, diria, mas para que? Para quando? Para ficar igual a que existe hoje? Para estragar mais rodas naquelas crateras? Hum... estou errada?

Costumo pegar a 118 no mínimo 4 vezes por semana, e sei bem os imensos buracos que ela tem, os perigos que expõe, o breu que fica à noite, e por aí vai...
Mas uma coisa que não entendo, é por que aumentar uma coisa que está ruim? Dinheiro? Dinheiro vai de qualquer maneira, se não for para tapar um buraco da estrada vai para tapar um furo da excelentíssima Yeda Crusius. Óbvio que queremos melhorias! Desde o início achei ótima essa ideia de duplicação, mas como já disse, conheço bem esse caminho e na semana passada percebi o tamanho da burrada.

Eu tava dentro de um ônibus, voltando para casa quando eu me assustei por pensar que ele iria virar quando saiu para o acostamento. É impressionante aquilo, é pior do que se fosse paralelepípedo, ainda mais em alta velocidade. Posso estar pedindo demais. Reclamando de barriga cheia, mas alguém há de concordar comigo que se o dinheiro ta escasso, se compra um carro ou arruma o velho?
Pode-se pensar por outro lado, de que para arrumar à antiga tem-se que ter uma pronta. Esta bem! Concordo. Mas duvido que o pensamento seja este. Se fosse, a demora não seria tanta e não teria acontecido aquele bafafá todo pra tirar as famílias que moravam na beira da estrada de lá. Talvez me falte um pouco de conhecimento, mas sei bem que parte da demora das obras é por causa de famílias que se recusam a sair do lugar. Mas só um pouquinho: há um bom trecho de estrada que não tem ninguém. E por que lá não tem mãos à obra?

Isso envolve um monte de coisas. Sei bem. Mas enquanto de seis em seis meses, no mínimo, autoridades se reúnem para discutir o assunto, tem gente que diariamente quebra rodas, se acidenta, é atropelado, é assaltado, ou sofre algum tipo de abuso em meio, ou as margens da RS 118. Mas com isso ninguém se importa. Vamos comemorar a duplicação que está por vir no ano de sei lá quando.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Moleca



*Esse foi um dos presentes que ganhei no Dia das Crianças. Minha tia trouxe e deixou de surpresa junto com um daqueles pirulitos grandes e coloridos. É um poodle, mas ainda sem nome.
Serei eternamente uma mulher moleca.
Oh beleza!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Faz-me rir

Sempre que posso escuto o programa Pretinho Básico da rede Atlântida. Normalmente, o das 18h. É o horário que estou voltando do serviço ou indo para a faculdade. Das duas maneiras escuto dentro do ônibus. E esses caras me fazem rir mesmo. Interajo junto nas viagens deles e acabo por gargalhar dentro do ônibus feito uma doida. Pois não dá para evitar.
Às vezes fico um tanto braba com os machismos e as petulâncias deles em relação ao sexo feminino, mas logo passa. Sei que na verdade tudo faz parte de um papel, não de comunicador, ou do personagem, mas dos homens em geral.

Hoje, sexta-feira, estava eu, ouvindo os meninos e suas piadas, e-mails e asneiras que dizem boca a fora. Até que eles leram um e-mail que relembrou o que o Porã havia dito na noite anterior sobre as mulheres e o que os homens querem delas. Eles reprisaram apenas a fala dele e eu tive a oportunidade de ouvi-la então. Não vou repetir o que ele disse por que isso até poluiria meu blog e vai contra os meus princípios. Mas ele simplesmente chutou o pau da barraca! Ou melhor, vou dizer sim, pois aqueles ou aquelas que não escutaram poderão estar por dentro do assunto. Segundo ele, o homem quer uma mulher que o sirva, que esteja com a comida pronta quando ele chegar em casa. Que deixe a roupa estendida para que ele apenas vista, e por aí vai. - Meninas de plantão, não fiquem bravas. Perdoem-no, os homens nunca sabem o que dizem.

Mas a fato não é este.
O que aconteceu foi que logo após este replay, o Porã fez uma confissão explosiva. “Ontem minha mulher me pegou de uma maneira desagradável no banheiro quando estava tomando banho. Daí, eu, para disfarçar pedi que ela colocasse pasta de dentes na minha escova. Ela então disse: Aham, mulher que sirva”. Enquanto isso, as mentes mais podres, inclusive a minha, já se matavam rindo do acontecido. Como se na bastasse o David Coimbra larga a frase: “Ele estava apenas dedicado ao prazer solitário”. Gente, o que faz uma criatura falar ao vivo em um programa de audiência tão alta que ele estava se... E que ainda foi pego pela esposa?

Eu contando a história claro que não tem a menor graça, mas o que eu fiquei refletindo foi sobre a situação. Poxa, o cara deve ter seus trinta e poucos anos. Não sou tão ingênua de pensar que depois que o homem tem relações com uma mulher de verdade ele não o faz sozinho, mas agora... Isso também não precisa ser dito. Nunca imaginei meu vizinho fazendo isso, meu amigo, o Tom Cruise ou qualquer um que seja se esvaindo solitário, pobre coitado. Mas que acontece agente sabe. A partir do momento que alguém relata uma situação tu consequentemente começa a imaginar, como se fosse um filme curta, na nossa mente. O que me fez pensar em toda a cena.

É bom saber que as pessoas se autodivertem sem precisar umas das outras, mas que é engraçado é. Pior é saber que, no caso dele, a esposa não só sabe como viu. Essa não sai de casa essa semana. Eu não sairia!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Eu nasci há 20 anos atrás...

Eu usei cabines telefônicas na CRT
Eu tive cabelo black power e tomava Bonanza
Eu brinquei de carrinho de lomba no paralelepípedo
Eu vi a última corrida de Ayrton Senna em 94
Eu vi o antigo carnaval de Torres
Eu usei o celular tijolão de anteninha da minha vó
Eu vi a morte do Mamonas Assassinas em 96
Eu olhava Sérgio Malandro
Eu vi Mike Tyson morder a orelha de Holyfield em 97
Eu tive um fofão de pelúcia
Eu jogava futebol de botão
Eu ouvi o verdadeiro funk de Márcio e Goró
Eu vi a virada do milênio em 2000
Eu vi o primeiro eclipse total do século em 2001
Eu vi as torres gêmeas serem “explodidas” do mapa
Eu vi Carlinhos Brown ser vaiado no Rock in Rio
Eu fui a reuniões dançantes
Eu vi o furacão Catarina e suas destruições em 2004
Eu brincava de bati mantega
Eu andei de patins puxada por uma bicicleta
Eu tive um grupo de Spice Girls
Eu vi o fim do Bush nos EUA em 2008
Eu vi o STF acabar com milhares de sonhos em 2009
E para quem se lembrar de tudo isso como eu, eu tiro meu chapeu.

Envelhecer em um minuto...