segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Extinção do fumo

Não me lembro em qual semestre da faculdade eu estava nem que cadeira eu estava cursando, muito menos da professora. Só lembro que ela nos mostrou um filme bem... Diferente. O nome do filme era “Obrigado por fumar” e eu tive que fazer uma sinopse dele depois. Apesar de diferente era muito interessante, mas não é a história do filme que eu vou contar. O fato é que em determinado momento o autor faz menção ao antigo cinema e ao mercado que ele enriquecia, o do fumo. Antigamente considerava-se elegante, sexy e bonito fumar. Andar ou posar para fotos com um pequeno “objeto” fazendo fumaça. Neste filme é justamente este o ponto de partida do protagonista ao tentar reinserir esta “moda”.
O filme não é muito novo, e ao criá-lo é bem provável que o autor tenha pensado como eu pensei hoje, que as pessoas não fumam mais como antes.
Com certeza isso é bom, muito bom... Magnífico. Inclusive parabéns àqueles que largaram este vício horrendo. Mas o que me chamou a atenção nas ruas é que hoje em dia não se vê tanto toco de cigarros por aí espalhados pelo chão, muito menos pessoas estragando seus pulmões. Não sei se é porque a maioria das pessoas do meu convívio não fumam, ou deixaram de fumar. Mas há poucos dias vi uma guria, adolescente já, com um cigarro entre os dedos, mas não me chamou a atenção a idade aparente dela, mas sim pela grande fumaça que ela estava produzindo em meio a várias pessoas tão quietas.
Quando minha mãe era fumante eu era criança e não me lembro de alguma vez o cheiro ter me incomodado, talvez por eu já estar acostumada com aquilo, não sei! Mas agora logo sinto o cheiro e Deus o livre se pega no meu cabelo!
Outro fato que talvez prove esta minha tese é que até pouco tempo se vendia no mercado o fumo mesmo e aquele papelzinho, o tal do colomi, se não me falha a memória. Não sei se ainda é vendido, mas aí esta outra coisa que nunca mais vi.
As pessoas também estão respeitando mais umas as outras em relação a isso parece. Nunca mais vi alguém fumar em lugar proibido ou coisa parecida. Justamente, deve ser porque iria ser uma fumante entre vários não fumantes. Enfim um passo a frente! Enfim algo de ruim extinguível com o tempo. Também merecemos, as notícias boas, não é mesmo!? Vivaaa!!!
Eu, particularmente, vibro com este avanço da população, pois sei o mal que essa droga faz.
“...nicotina também mata é tua saúde...” (Da Guedes)

domingo, 30 de agosto de 2009

Segurem o tempo

Eu sempre quis estar em dois lugares ao mesmo tempo. Agora, por exemplo, gostaria de estar aqui onde eu estou e no meu quarto organizando minhas coisas para iniciar mais uma semana. Algo que é impossível, entretanto eu precisaria disso. Certa vez cheguei até a me matricular em duas cadeiras na mesma noite, uma na faculdade e outra no curso de inglês. Vocês devem imaginar que não deu certo, pois tinha sempre que me ausentar de uma, e isso em um semestre ia ser bastante. Em minha defesa digo que não fiz de propósito, não tive alternativa e achei que mais tarde iria conseguir trocar alguma delas. Resultado: Tranquei o inglês e até hoje não voltei a fazê-lo.
Certo que é tudo uma questão de organização, de se acostumar e entrar no ritmo. Mas como diz meu namorado, ‘sou superativa’ daí não tem quem segure.
Talvez se o dia tivesse mais horas eu conseguiria realizar tudo que eu tenho vontade. Se fossem 32 ao invés de 24 horas. Ou melhor, se não dormíssemos, se tivéssemos um dispositivo que só recarregasse e pronto. -Sempre achei que dormir era perda de tempo mesmo!
Sei que não é fácil! E eu disse tudo isso apenas para explicar o porquê das minhas postagens não estarem sendo devidamente atualizadas. É isso que acontece, metaforicamente falando: meu relógio estragou. O que acarreta vários dias de atrasos de inovação.
Já que neste Blog prezo por contar, criticar ou repassar situações do cotidiano, não vejo necessidade de, simplesmente, encher de abobrinhas estas linhas que, normalmente, levo alguns minutos para escrever de maneira a exprimir a realidade. Neste caso fico feliz em poder explicar, e sei que todos entenderão, e assim faço o desfecho desta breve postagem, pois tenho muito a fazer ainda antes de dormir.
“Nós não temos todo o tempo do mundo...” (Pitty)

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Ensaio:





Nossas belezas de modelo a toda Terra
Às belezas que com orgulho mostramos a toda Terra, valorizando a cultura e o lazer. Povo que goza das virtudes que têm, como no pôr do sol do Guaíba, em Porto Alegre, um dos pontos turístico de maior destaque em uma das capitais com maior índice de desenvolvimento no país. Como em Torres, a mais bela praia Gaúcha, retratada por pessoas que com constância a desfrutam em qualquer época do ano. Lugares que com gosto servimos de modelo, levando gente aguerrida a enfrentar o frio em busca de exuberantes paisagens e jovens a terem a façanha de organizar festas ao ar livre em toda região. Terra que, graças à divindade entrelaça um clima eclético cativando turistas. Ensaiadas aqui com pontos turísticos bem frequentados e suas belezas enfatizadas.

*Criei este ensaio fotográfico para participar do Prêmio de Jornalismo Experimental da Unisinos. Apesar de não ter ganhado nada, valeu a experiência.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O homem na lua!


Pandemia de lucro!

*Recebi este e-mail de autor desconhecido e resolvi compartilhar com vocês:
“No mundo, todos os anos morrem dois milhões de pessoas vítimas da malária, que poderia ser prevenida com um simples mosquiteiro. E a mídia não diz NADA. No mundo, todos os anos dois milhões de meninos e meninas morrem de diarréia que poderia ser tratada com um soro oral de 25 centavos. E a mídia não diz NADA. Sarampo, pneumonia, doenças curáveis com vacinas baratas, causam a morte de dez milhões de pessoas no mundo todos os anos. E essas notícias não são divulgadas. Mas há alguns anos atrás, quando a gripe aviária surgiu, inundaram o mundo de notícias, sinais de alarme… Uma epidemia, a mais perigosa de todas! Uma pandemia! Só ouvia da terrível doença das galinhas. Porém, o Influenza H5N1 causou a morte de 250 pessoas em todo o mundo. 250 mortos durante 10 anos, para o qual dá uma média de 25 vítimas/ano. A gripe comum mata meio milhão de pessoas todos os anos no mundo. Meio milhão contra 25. Um momento! Então, por que se armou tanto escândalo com a gripe aviária? Simples, porque atrás dessas galinhas havia um "galo", um galo de espora grande. O Laboratório farmacêutico Roche com o seu já famoso Tamiflú, vendendo milhões de doses aos países asiáticos. Embora o Tamiflú é de efetividade duvidosa, o governo britânico comprou 14 milhões de doses para prevenir a população deles. Com a gripe aviária, Roche e Relenza, as duas grandes companhias farmacêuticas que vendem esses antivirais, obtiveram milhões de dólares de ganância. Antes, com as galinhas e agora com os porcos. Sim, agora a psicose começou com a gripe suína. E os jornalistas do mundo só falam disto. Eu desejo saber: se atrás das galinhas havia um "galo", atrás desses porcos não haverá um "grande porco"? Por que indubitavelmente são as multinacionais poderosas que vendem os remédios supostamente milagrosos. E novamente a "bola da vez" é o "milagroso" Tamiflú? Quanto custa? US$50 a caixa! 50 dólares uma caixa de pastilhas? Que negocião! A companhia norte americana Gilead patenteou o Tamiflú. O maior acionista desta companhia é um personagem sinistro, Donald Rumsfeld, o secretário de defesa de George Bush, "descobridor" das armas químicas que ocasionou a guerra contra o Iraque. Os acionistas dos grupos Roche e Relenza estão se dando as mãos, felizes com as vendas milionárias do duvidoso Tamiflú. A verdadeira pandemia é o lucro, a enorme ganância destes mercenários da saúde. Se a gripe suína é uma pandemia tão terrível como anunciam os meios de comunicação, se para a Organização Mundial da Saúde (OMS) ela preocupa tanto, por quê não declara isto como um problema de saúde pública mundial e autoriza a fabricação de medicamentos genéricos para a combater?”

- De fato tenho que admitir que o/a colega aí tem razão de certo modo. Entretanto, tenho que defender a minha raça. Não consegui entender o porquê de tanta magoa deste indivíduo em relação a mídia e aos Jornalistas. Poxa vida, quer dizer que a culpa desta bagunça toda é da mídia por divulgar em excesso as informações? Como disse, até concordo com o ponto de vista desta criatura, mas agora afirmar que a mídia não diz NADA? Que não é divulgado os outros óbitos que só fazem crescer as estatísticas? Vou esclarecer uma coisinha aqui que aprendi nos meus poucos anos de faculdade: Jornalista é transmissor, sua função é informar, basicamente isso. Agora, que há um certo sensacionalismo de algumas partes há. Que há importância maior para alguns casos há. Mas isso não é por culpa dos Jornalistas! Sabemos que no Brasil pessoas influentes conseguem mais espaço que as outras. Neste meio há uma certa “manipulação”, entretanto não é por parte do profissional ou da mídia em si, mas sim daqueles que estão de fora, fazendo canalhices por debaixo dos panos, usando a mídia, os Jornalistas e a população inteira como fantoches, e assim fazendo o que bem entendem com nosso dinheiro, nosso direito de justiça e a informação que chega em nossa casa. Infelizmente assim é o nosso país!

sábado, 8 de agosto de 2009

Don't Stop

*Esse bichinho vale ouro! Hauahua!

Ela vai... Ela vem... Ela ainda não chegou!

Quem é que não fica gripado nessa época do ano? Até o presente momento não tinha me pronunciado a respeito da nova gripe, entretanto esse assunto ta dando o que falar, e pelo jeito até o fim do inverno vai continuar em foco. É um assunto que já ta até chato, que apesar de grave e preocupante é também repetitivo e cansativo. Resolvi só agora falar sobre o assunto porque eu acabei me gripando, graças a Deus com uma gripe comum, daquelas que todo mundo enfrenta durante o inverno. Nada de gripe do porco da ave ou de sei lá o quê! Simplesmente um resfriado um pouco mais incrementado, diria.

Por consequência da minha febre alta e a preocupação da minha mãe procurei uma clinica médica para que um especialista me receitasse um antigripal e me dissesse que era realmente uma gripe comum. Nesta experiência percebi que as pessoas estão mesmo desesperadas com essa Pandemia. Durante a espera para ser atendida, na recepção estavam várias pessoas, porém entre elas só eu e mais uma demonstrávamos sintomas de gripe, pois nós éramos as únicas que tossiam de minuto em minuto. Comecei a reparar que as pessoas começaram a se distanciarem de mim e me olharem fixamente, como que controlando meus movimentos para ver onde eu encostava. Da mesma maneira, meu pai percebeu que o médico chamou a outra moça, que por sinal tossia mais que eu, porque uma das recepcionistas havia pedido para que ele chamasse-a logo. As atendentes usavam mascaras e limpavam o balcão com álcool de tempo em tempo. Estava frio, mas todas as janelas estavam bem abertas, inclusive a porta, e ninguém reclamava. Todos estavam retraidos!

Não culpo as pessoas e nem as autoridades por tamanho exagero, pois todos, inclusive eu, temos medo, e diante dos crescentes números de óbitos por conta deste vírus é mesmo o caso de todos se precaverem de todas as maneiras possíveis. Porém, minha observação se dá pelo fato da “aparente” desorganização em relação aos cuidados que devem ser tomados. Ouvimos nos noticiários que todos casos suspeitos são colocados em observação em um ambiente reservado, mas e até se constatar que determinada pessoa é suspeita de estar com o vírus? E se eu estivesse com a gripe A? Naquele dia estaria dividindo o mesmo espaço com gestantes, crianças e outros indivíduos que foram ao médico por rotina, para mostrar exames ou simplesmente buscar um laudo médico! É um caso difícil de se resolver, mas ao mesmo tempo pessoas estão morrendo por todos os lugares sem sequer saber como pegou este maldito vírus.

Assim como tudo na vida as pessoas devem ser apenas corajosas, claro que prevenção é importante, entretanto ninguém vai se trancar dentro de casa e não sair mais na rua para não respirar o mesmo ar que as outras pessoas. Corremos riscos o tempo inteiro, e este? Infelizmente se tornou mais um deles. Enquanto isso, ao invés de liberar uma vacina específica para toda a população as autoridades seguem fechando escolas, cancelando eventos e distribuindo mascaras.
Eu me curei do meu resfriado, mas confesso que não fico em lugares fechados por muito tempo. Será que isso vai durar até o fim do inverno? E no ano que vem? E se acontecer de novo? Não entendo como especialistas tão engenhosos levam tanto tempo para criar uma solução em pleno século XXI.
É gripe? Mais uma ou Aquela? Preste atenção nos sintomas, não saia espalhando pavor por aí!