terça-feira, 28 de abril de 2009

Achar não é poder

Tem gente que acha que pode fazer o que der na telha. Acha que tem mais direito que os outros, é a única explicação pra isso. É bem verdade que as pessoas são livres para fazerem o que bem entendem de SUAS vidas, mas vivemos em sociedade, em uma República que por si só já não colabora. Imaginemos se todos resolverem “achar” que podem fazer tudo que vem a cabeça... Pronto, formou-se o caos.

Eu já estava fazia algum tempo na parada de ônibus, que por sinal estava atrasado. Sozinha, até o sol já havia ido embora. Foi então que chegou um rapaz perguntando sobre o mesmo ônibus que eu esperava, que a essas alturas já deveria estar a caminho. Na verdade o atraso não era tanto como deve estar parecendo, mas eu é que dramatizei um pouco, pois aquela linha não costuma atrasar. O rapaz sentou do meu lado e simplesmente ligou seu celular com MP 3 no alto falante. Eu olhei e pensei: Ele deve estar procurando uma música e já vai desligar. No entanto, ele escolheu uma música, mas deixou tocando NO ALTO FALANTE. Eu, apesar de eclética sou muito chata pra música, daquelas chatas mesmo que não vai a lugares que toquem certos tipos de músicas, e para minha infelicidade era exatamente este tipo de “melodia” que estava poluindo meus ouvidos naquele momento. Exagero da minha parte? Talvez, mas não entendi até agora o porquê do rapaz ter pensado que eu acharia agradável compartilhar aquela música com ele.
Da mesma maneira este fato já aconteceu comigo várias vezes dentro do ônibus, onde além de todos estarem falando ao mesmo tempo, inevitavelmente é claro, sempre tem um engraçadinho que se autodenomina o D’j da trajetória. Eu não sei o porquê de alguns acharem que podem mais que os outros. Imagina só se cada um dos passageiros se sentirem no mesmo direito? Seria pior que um enxame de abelhas, ou ainda, um som alto mal sintonizado.
Confesso que também já fiz algo do tipo, mas por equivoco. Estava ouvindo música no meu celular pelo fone de ouvidos e ao desconectar os fones me esqueci de desligar o MP 3 que ficou tocando bem alto, mas foi por apenas alguns instantes, não cheguei a ser impertinente. Fora isso, se as pessoas se acostumarem a “achar” que simplesmente podem fazer o que bem entendem como: descer do ônibus sem pagar a passagem, que podem passar no sinal vermelho, que podem fazer o que quiserem que não vai afetar em nada no sistema, alguém vai tomar alguma atitude, e não estou falando das autoridades, mas sim de pessoas que tem o sangue um pouco mais quente que o meu e não são tolerantes, capazes de irem às vias de fato por qualquer besteira. E sabemos que isso já acontece. Pode ser clichê, mas olho por olho e dente por dente.
Não confunda individualidade com egoísmo.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

*Sessão Reprise Parte II

De fato não fui a única que constatou o malefício da apresentação, não indicada, da novela do Vale a pena ver de novo (Senhora do Destino) para o horário que está indo ao ar. O Ministério da Justiça já advertiu a Rede Globo duas vezes, devido às cenas muito violentas da personagem Nazaré (Renata Sorrah). Justamente a mesma característica que foquei em minha critica inicial.
O site do Click RBS publicou, na última sexta-feira, que há a informação de que “A Globo ganhou mais uma chance de adequar a novela ao horário. Caso isso não aconteça, a classificação etária passará a ser de 12 ou 14 anos, o que exige a exibição após as 20h. Antes da estreia da reprise, foram feitos vários cortes na trama, mas ainda assim o que está indo ao ar é considerado impróprio.”
Achei importante ressaltar que, ao que parece, alguém ainda se preocupe com a má influência que a TV pode ter sobre a mente das pessoas.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Certo e Errado

Afinal o que é certo e o que é errado? Parece simples, mas não é. Certo é andar de pés descalços na praia, justamente por estar na praia. Mas é errado andar de pés descalços na praia, pois há muita sujeira, cacos de vidro e etc.
Certo é sair com os amigos, errado é sair com os amigos em véspera de prova. Certo é comer a sobremesa depois do almoço, errado é sair da dieta. Certo é amar sem medo, errado é magoar terceiros. Certo é deitar cedo, errado é ir pra casa deitar cedo enquanto um amigo precisa de você. Certo é caminhar todos os dias, errado é caminhar todos os dias com uma mochila nas costas.
Hum, muito difícil! Como pode ter dois lados em coisas que deveriam ser objetivas? Realmente não entendo! E não pensem que estou escrevendo isso para explicar o porquê destes “fenômenos” porque eu realmente não sei. A verdade é que não tem a menor necessidade das coisas serem tão complicadas como são. Os seres humanos, por natureza, tendem a complicar as coisas. Aquela expressão de que alguém fez uma tempestade em um copo d’água é verdade. E esse alguém sou eu, você e todos.
O que é certo pra mim pode ser errado pra fulano. Fim de papo, batemos o martelo e fica decidido isso. Mas eu não me contento com apenas isso. Porque não haver um denominador comum entre os assuntos? Seja ele qual for! Como pode haver dois lados de uma mesma coisa que não é um objeto? Não entendo, mas tenho que aceitar. Mas gostaria mesmo de desvendar este mistério. Tá é o livre arbítrio, vontade própria, gosto é gosto e não se discute. Mas não havendo um senso comum tudo vai ter sempre dois lados? Até mesmo leis?
Não entendo e continuo sem entender. Quando é que alguém vai estar realmente certo? Pode ser correto para o país inteiro, mas se eu achar errado vai ter dois lados. Há quem ache certo que Dilma Rousseff chegue à Presidência da República, em 2010. Pois eu acho errado, porque aí o país vai continuar exatamente como está. E agora? Tem dois lados.
Neste caso pouco importa o que eu acho ou deixo de achar, sou só uma estudante que vou ter que arcar com as consequencias caso a maioria da população pense ao contrário de mim. Mas na nossa vida, na vida particular de cada um, esse dilema permanece, e as vezes é crucial. Se eu acho que é certo fazer tal coisa e meu chefe acha que é errado, fim de papo amigo, não terá nem o direito de explicar-se. É conflitante. Algo que parece ser tão simples, mas que pode definir relações e simplesmente ser o ponto culminante em assuntos serissímos.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Vírus

Acordar, roupa, para. Café, bolsa, chaves, rua. Caminha, ônibus, para, dorme. Acorda, desce, caminha, bate, xinga, bate, resmunga, caminha, vitrine, para. Caminha, bate, agradece, caminha, ri, xinga, canta, corre, para. Caminha, bate, ri, conversa, corre, desvia, bate, soluça, caminha, para, come. Senta, levanta, caminha, para. Olha, para, caminha, atravessa, caminha bate, xinga, grita, caminha, tosse, ri, para. Liga, para, compra, paga, caminha, atravessa, olha, caminha, caminha, para. Sobe, trabalha, canta, trabalha, conta, café, xinga, para. Trabalha, trabalha, para, come, trabalha, para. Desce, vaso, sobe, ri, trabalha, canta, conversa, trabalha, para. Desce, atravessa, corre, bate, xinga, grita, corre, para. Sinal, caminha, vitrine, pensa, liga, para. Caminha, ri, conversa, atende, caminha, para. Xinga, caminha, bate, caminha, caminha, bate, caminha, atravessa, canta, bate, tosse, caminha, bate, para. Conversa, caminha, bate, xinga, caminha, resmunga, para. Sobe, paga, escuta, senta, dorme. Acorda, dorme, acorda, levanta, puxa, caminha, desce, caminha. Entra, para, senta, ri, olha, conversa, água, para, come, banho, xinga, conversa, olha, ri, deita, para, relaxa e chega por hoje.

O que iguala a humanidade

Um sentimento em comum entre os homens, que apesar de muitas vezes doer se engrandece de tal forma a sair de controle. Algo com vida própria, que apesar de ter proporções do tamanho do infinito cabe dentro de nós.
Um sentimento com poderes, que além de inspirar fortalece. Define o humor e as atitudes das pessoas, em alguns está estampado na cara, em outros está reprimido no peito. Às vezes faz rir às vezes faz chorar, às vezes não faz nada, mas só pelo fato de existir transforma o impossível em possível, o obscuro em radiante, o querer em poder e por conseguir sobreviver, de uma maneira ou de outra, gratifica a vida em sua magnitude.
Este é o amor. O único sentimento que iguala os homens, que faz com que existam fronteiras entre todos os povos da Terra, que é vivido, sentido, sonhado e compartilhado. Por mais que os tempos sejam outros, ou que as pessoas mudem e os anos passem, tem algo sempre guardado lá dentro de cada um, e que faz todos serem iguais como crianças indefesas, inocentes e culpadas, fugitivas ou conformadas, mas que vivem por amor, a si mesmos que seja, mas vivem em função deste.
Existem três palavras gregas para designar o amor:
Eros= aquele sentimento entre duas pessoas, que une um casal; Philos= que corresponde a forma de amizade, ou ainda, o que muitas vezes mantém os casais juntos quando a forma de Eros já não brilha mais; e Ágape= que abrange todos, é o amor sob a forma maior, a forma que devora aquela sem controle, o amor enquanto entusiasmo.
Todos vivem ou viverão as formas que os gregos designaram para o amor, o que torna a vida mais justa, ou para alguns não, mas este sentimento de maneira incondicional e verdadeira é único, portanto é justa sim, basta regar e deixar que ele floresça.
“Ainda que eu falasse a língua dos homens ou a língua dos anjos sem amor, eu nada seria”.

terça-feira, 14 de abril de 2009

*Vídeo indicado ao Prêmio Caboré 2008

O Prêmio Caboré anualmente laureia os principais profissionais, agências e empresários que contribuem para o desenvolvimento da propaganda no Brasil.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Sexta-feira Santa

Subentende-se que todos saibam o motivo da Sexta-feira Santa. Mas para aqueles desenformados, a Sexta-feira Santa, ou Sexta-feira da Paixão, é aquela antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristõas lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos. É um feriado móvel que serve de referência para outras datas. É calculado como sendo a primeira Sexta-feira de lua cheia após o equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 22 de março e 25 de abril. A Igreja exorta os fiéis a que neste dia observem alguns sinais de penitência, em respeito e veneração pela morte de Cristo. Assim, convida-os à prática do jejum e da abstinência da carne. Exercícios piedosos, como a Via Sacra e o Rosário, são também recomendados como forma de assinalar este dia especialmente importante para a fé cristã. Segundo a Wikipédia.
Cada família tem o seu costume, onde seguem ou não a tradição. Minha família é uma dessas que no natal come peru, no ano novo lentilha e na Sexta-feira Santa bacalhau. E estas são as únicas datas que comemos estas iguarias. Desde pequena somos acostumadas assim, toda Sexta-feira que antecede a páscoa além de ser o único, e tão esperado dia que comemos bacalhau no ano, também é o único em que meu avô vai para cozinha, pois é ele quem normalmente faz o quitute, bacalhau à portuguesa.
Além de bonito é algo tão tradicional que uma vez sendo o costume da família se passa de geração em geração. Feriado que não é comemorado como os outros, é um dia com cara de domingo, se é que me entendem. Ou seja, um dia que não se tem o que fazer, que não fazemos grandes programações, que simplesmente passam as horas como em um domingo de descanço. Acredito, que na maioria das famílias seja assim! Tem aqueles que viajam, aqueles que não saem de casa por nada, aqueles que sequer dão bola. Mas para grandes tradicionalistas como nossos avós, que diga-se de passagem, nos ensinam muito, é um dia realmente Santo.
-Salvem os bons costumes! E assim teremos o que contar e ensinar aos nossos netos.
Uma boa páscoa à todos!

terça-feira, 7 de abril de 2009

“n” coisas

A rádio Ipanema FM (94.9 MHz) está com novas vinhetas no ar. Uma campanha, eu diria, de “n” coisas, onde cada um determina o início da palavra com a letra “n”, porém termina com o que vier à cabeça. Exemplo: “n” de NÃO, de NADA, de NEVE e por aí vai...
Achei muito interessante, e como tenho uma imaginação muito fértil comecei a completar palavras com várias letras do abecedário, tipo a rainha dos baixinhos, com “A” de AMOR, “B” de BAIXINHO e “C” de coração. Bizarro isso, mas o que uma mente não é capaz de produzir não é mesmo?
De fato pensei em “G”. “G” de gosto, de gargalhada, de graça, de graviola, de gafe, de gótico, de glicose. De governo, de gripe e de gringo. De grandeza, de grenal, de garantia, de galdério, de guitarra. De guarda-sol, de guanxuma, de guerreiro, de guardião, de guarida, de gueto, de gotícula, de gracioso e de muitas outras coisas.
A imaginação segundo o dicionário online de língua Portuguesa é a Faculdade com que o espírito cria imagens, representações, fantasias. Falsa idéia proveniente de um juízo errôneo ou de uma apreciação irreflectida. Suposição; cisma. Assim, ao ouvir o que quer que seja já imaginamos “n” coisas, tudo fruto de nossa imaginação. Algo fantástico, façanha fabulosa facilmente fabricada pela faculdade de fantasias da falsa fascinação do encéFalo.
Hipocrisia pensar apenas em coisas boas ao completar palavras? Talvez não, pois a nossa imaginação é a única coisa que ninguém pode roubar e em um mundo como este, acho que pelo menos PENSAR em coisas boas nós podemos. Mas normalmente não fazemos isso só com palavras, existem “n” coisas que nossa mente trata de completar para nós. Músicas por exemplo. Coisa boa estar em um momento onde aquela música, perfeita para a ocasião, é cantada bem baixinho por nossos sussurros, ou ainda, por nossa mente enlouquecida que canta e dança ao mesmo tempo por dentro de nós.
Cada vez que escuto esta vinheta na Ipanema imagino “n” coisas para completar as consoantes que me vem à cabeça. Um ótimo exercício para a memória. Idéia NITIDAMENTE NOBILITANTE da ipaNema.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

*Grenal

Há boatos de que o Internacional tenha pagado a saída de Celso Roth do Grêmio. De fato, não podemos negar que o Grenal deste domingo foi muito bem disputado, talvez até o melhor jogo que o Grêmio fez no Gauchão, porém acabou perdendo para o rival no clássico.
A saída de Roth deixou os torcedores realmente felizes. Mas apesar de o Internacional, em pleno ano de comemoração ao seu centenário, não estar participando da Libertadores da América, é público e notório o crescimento do time em comparação ao ano passado e a decadência do Grêmio. A intenção não é comparar os dois times, é esclarecer a ambas torcidas que devido aos últimos resultados dos jogos, está claro o porquê da saída de Celso Roth, então não seria o caso de o Inter passar uma “mala” para o Grêmio para não ter o perigo de fazer feio em seu centenário, como pensam alguns gremistas.
-Acredito nisso, mas não coloco minha mãe no fogo afirmando, pois sabemos que nesse meio “rola” de tudo, será que dá para acreditar?
Novo ônibus da seleção!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Ônibus

Pior ainda que ônibus lotado é gente chata. Isso que eu sou uma pessoa com muita paciência, mas se os dois estiverem juntos, a pessoa chata dentro do ônibus cheio, confesso que saio do sério. Meu martírio (sem exagero) de, praticamente 20 anos, é mesmo ônibus lotado. Digo que são quase 20 anos porque minha mãe com certeza já passava por isso antes mesmo de eu sair da barriga dela. E convenhamos, é terrível!

Com este novo sistema das linhas de ônibus implantado na Grande Porto Alegre acho que a coisa piorou. Sejamos justos, o sistema tem lá suas vantagens. Praticidade, segurança e etc. Porém, isso funciona normalmente quando os usuários ajudam. Aí, não existem problemas realmente só vantagens. Mas em muitos lugares não é bem assim que acontece. Eu não fiz nenhuma pesquisa e na verdade talvez esteja equivocada, mas o que eu vejo nas principais paradas de ônibus são filas e filas de pessoas esperando uma única condução para determinado lugar. (Não estou generalizando, volto a dizer que são em muitos lugares, e não em todos). Em Gravataí, pelo menos, funciona da pior maneira possível. Ou melhor, não funciona! Aquelas paradas com filas e filas de pessoas esperando por UM ÚNICO ônibus é aqui. Até aí os usuários são meras vítimas do sistema. Entretanto, ao chegar o ônibus às pessoas ficam transformadas, desesperadas, parece que vão ser esquecidas na parada, que quando chegar à vez delas embarcarem a porta vai se fechar. É uma cena horrível! Um empurra, empurra e salve-se quem puder. Aquilo de mulheres e crianças primeiro não existe. Homens barbados de seus 40 e tantos anos tentando entrar na frente de senhoras de idade com dificuldades e tudo mais. É lamentável! E com o sistema de integração isso só duplica, pois além de o motorista ter que parar duas vezes em poucos metros, as pessoas fazem a mesma coisa duas vezes.

Respeito e acho certíssimas as leis que defendem os idosos, inclusive também tenho avós que necessitam delas, porém tem aqueles que abusam. Infelizmente, no nosso país até a terceira idade está tentando passar a perna no seu próximo. Na verdade, eu imagino que em todo o país seja assim, mas posso falar com certeza sobre Porto Alegre e arredores. É o abuso de poder, literalmente. Eles sabem que têm prioridade para subir no ônibus, sabem que “podem” sentar onde quiserem, sabem que muitas vezes o motorista não arranca se não estiverem devidamente acomodados. E o que eles fazem? Querem passar na frente de todos para serem sempre os primeiros, querem atravancar o fluxo de passageiros na porta de entrada. Sim porque eles não podem abrir espaço e ficarem sentados ou mais pro lado que seja. Eles sacaneiam seus próprios... colegas? Guardando lugares e deixando outros de pé. E ainda, eles nem pagam a passagem. Não sou má, sou sincera! Tudo bem que eles têm direito para tal, eles passaram muitos anos da vida neste cotidiano difícil, mas custa cooperar um pouquinho? Digo isso porque eu mesma já presenciei cenas do tipo. Por exemplo: quando vão bailar. Acho legal, divertido, mas até o momento em que está todo mundo respeitando o espaço, que é mínimo, do outro.

Tem também as pessoas desagradáveis. Estas passam reto pelo corredor... fazendo um strike. Pisando no pé de um, dando “mochilada” no outro, empurrando aqui, gritando ali, xingando o motorista, tem até aqueles que colocam som pra galera. Isso sem falar no horário colegial. Biii, daí a coisa piora 100%. Eles deixam o cobrador louco, os passageiros loucos e até o motorista, que já vi casos em que pararam o ônibus para xingar a gurizada.

Há algumas semanas mandei um e.mail indignado para a empresa de transporte público de Gravataí, a Sogil, onde eu reclamava da falta de ônibus, do valor da tarifa e dos horários que não são cumpridos. Quase uma semana depois recebi uma resposta da empresa com uma explicação para cada um dos meus problemas, porém nenhuma delas me convenceu, muito menos solucionou alguma coisa. Mandei outro e.mail, e estou até hoje esperando uma resposta. É muito difícil depender de algo que não temos o controle ou opinião que faça alguma diferença. Ando de ônibus desde que me conhece por gente, e posso afirmar com convicção que é realmente lamentável que com todos estes problemas a população ao invés de fazer algo para melhorar, ou simplesmente cooperar uns com os outros, acabem tornando as coisas ainda mais difíceis do que já são.