terça-feira, 26 de outubro de 2010

A política não muda

*E-mail daqueles digno de ser compartilhado.
"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações quepunem os ricos pela prosperidade.
Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalharsem receber.
O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém.
Quando metade da população entende a ideia de que não precisatrabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quandoesta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar parasustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de umanação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."
Autor: Adrian Rogers, ano de 1931

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Como seriam as redes sociais nos anos 60









(A assinatura do trabalho é da Agência Moma, de São Paulo, com Direção de Criação de Rodolfo Sampaio e Direção de Arte de Marco Martins).

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Pra lá de especial

São tantas as datas especiais que vivemos, mas posso dizer que aos 21 anos já vivi muitas datas históricas também. Em um post antigo coloquei algumas coisas de que me lembrava: http://coisasdv.blogspot.com/2009/10/eu-nasci-ha-20-anos-atras.html, mas hoje comento um fato, que não tem como passar despercebido, a conquista do BI da Libertadores da América do Internacional.

Posso dizer que para mim que sou torcedora é muito emocionante ter visto as duas vezes desta conquista, mas para quem é fanático deve ser ainda mais impactante. Claro que a felicidade está escrita na minha testa no dia de hoje, sem falar na minha voz que está rouca confirmando que estive na comemoração, mas o mais legal de tudo isso... tá, não chega a ser o mais legal, mas o que me remete a pensar isto é que em poucos anos de vida já presenciei fatos marcantes para o Brasil e o mundo.

Impossível não marcar alguém a posse do Obama, a crise mundial, a copa do mundo, a neve no Rio Grande do Sul, a chuva de meteoros:
http://bit.ly/asbv2V e a final da Libertadores. São tantos fatos marcantes, datas importantes e situações inesquecíveis que aos 21 anos posso dizer que já vivi muita coisa nessa vida. Gosto disso, gosto de pensar que estou presente e vivenciando tantos fatos significativos. Comecei a pensar nisso quando meu pai me alertou, há 10 anos dizendo: “Filha, você está vivendo a virada do milênio, isso é algo que nem todos verão.” Então passei a perceber mais esse tipo de coisa. Pense nisso também e saudações coloradas!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Coisas que só mulheres conseguem

1 - Fingir naturalidade durante um exame ginecológico.
2 - Usar o poder de uma calça jeans para rediagramar a estrutura do corpo.
3 - Ter crise conjugal, crise existencial, crise de identidade e crise de nervos!
4 - Ser mãe solteira, mãe casada, mãe separada, mãe do marido.
5 - Rasgar a meia na entrada da festa.
6 - Sentir-se pronta para conquistar o mundo, quando está usando um batom novo!
7 - Chorar no banheiro, e ficar se olhando no espelho para ver qual melhor ângulo.
8 - Achar que o seu relacionamento acabou, e depois descobrir que era tudo tensão pré-menstrual.
9 - Nunca saber se é para dividir a conta, ou se é para ficar meiguinha.
10 - Dizer não, para ele insistir bastante, e aí ter que dizer sim!
- Recebi de uma amiga por e-mail.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Sobre veículos jornalísticos

1. Uma única edição de domingo do jornal norte-americano The New York Times contém mais informações do que um homem que viveu durante o Iluminismo conquistou durante toda a vida;

2. Não, o New York Times não é o maior jornal do mundo. Pode até ser o mais importante, mas segundo a Associação Mundial de Jornais (WAN, na sigla em inglês) o japonês Yomiuri Shimbun tem uma circulação com estimativas de 14 milhões de assinantes. Aliás, segundo a mesma entidade, 6 dos 7 maiores jornais do planeta são japoneses;

3. Não, o New York Times não fala sobre tudo o que acontece ao redor do mundo, como prega o próprio jornal. Se fosse assim, na América Latina, por exemplo, não acontece quase nada;

4. Dos 429 jornais da União Europeia arquivados no Newseum, 123 deles, ou seja, cerca de 28%, utilizam alguma variação da fonte da família gótica (estilo New York Times) no nome do jornal;

5. Anne Royall, nascida em 1769, é considerada por muitos como a primeira jornalista profissional da Europa, além de ser a primeira a entrevista o presidente John Adams;

6. O menor jornal do mundo, segundo o livro dos recordes, é o inglês First News, de Surrey. O impresso mede 33 x 22 milímetros;

7. O jornal que mais possui o prêmio Pulitzer (o mais importante prêmio jornalístico do mundo) é o New York Times, com 101 menções;

8. Dartmouth, fundada em 1799, é a faculdade mais antiga com um jornal;

9. O Washington Post possui sua própria música, composta em 1889 por John Phillip Sousa. A melodia foi encomendada pela administração do jornal e ainda pode ser ouvida em muitos desfiles.

10. A Rede Globo está entre os três maiores complexos midiáticos do planeta, ficando atrás somente de duas emissoras americanas. Entretanto, a Globo não é feita só de jornalismo, como uma revista. Aliás, a revista Veja está entre as maiores do mundo e é uma das poucas revistas do planeta que são mantidas através de assinaturas e espaços publicitários, ou seja, sua vida útil não está intimamente nem proporcionalmente ligada às vendas em bancas;

11. Os jornais americanos estão em queda não por causa da web, mas porque suas estruturas são grandes e remetem sempre aos acionistas. Pelo menos é isso que constatou um estudo alemão que afirma que os jornais na Alemanha estão se mantendo de pé por serem comandados por grupos familiares tradicionais, enquanto nos EUA eles são organizados em grupos financeiros independentes.

Fonte:
http://www.blogmidia8.com/

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Xodó



Isadora da Silva Luz nasceu no dia 27 de junho, às 17h 55min, com 2k 900g e 48cm.

AMADA!!!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Baixos e altos

Para uma mulher é simplesmente o fim do mundo não entrar em um jeans que tem há tempo e gosta muito. Como explicar isso? Não sei, mas é bem coisa de mulherzinha mesmo! Nunca entendi porque tanto pavor de não entrar em uma calça velha. Sempre dei risada de situações como esta ou semelhantes, mas infelizmente meu dia chegou. Senti na pele o horror de não poder colocar uma calça, de deitar na cama, encolher a barriga e pedir auxílio para que alguém puxe o zíper. Já faz alguns dias que isso aconteceu, mas me lembro bem,e o pior, nunca mais vou esquecer.

Estava me arrumando para sair e óbvio que não achava uma roupa para colocar. Foi então que resolvi ir com aquele jeans, o mesmo de sempre. A calça não entrou, eu estava de TPM e aí... Aí já viu né!? Chorei desesperadamente, não quis mais sair e coloquei a calça direto no lixo. Podia ter guardado para doar agora na campanha do agasalho, mas não. Naquele momento só queria que ela sumisse da minha frente.

Sem sombra de dúvidas aquela cena toda foi um exagero e cômica. Agora sei. Meu namorado ria, minha mãe me acalmava e eu choraaava. Não foi nem um mico, foi um King Kong, mas passou. Porém, como mulher nenhuma se contenta tão facilmente, quis tirar a prova se era eu que não era mais a mesma ou se a calça era quem tinha encolhido. Pois, bem, lá fui eu experimentar meu vestido de 15 anos. Posso parar por aqui ou querem saber mesmo o resto? É óbvio que a decepção foi maior ainda.

Depois de descobrir que não tenho mais o mesmo corpinho dos meus 15 anos eu me acalmei. Fiz algumas sessões de terapia só. Brincadeira! Falei com uma amiga, que regula de idade comigo, que me disse que nós estamos criando “corpo de parideira”. Olha, não usaria estes termos, mas... foi a definição dela. Logo me lembrei de uma tese de um Ginecologista, da Clínica onde trabalhei, que dizia que as mulheres mudam de corpo completamente a partir dos 24 ou 25 anos. Ainda bem que ainda tenho 21, mas apesar disso, todo este acontecimento foi bom para descobrir que eu realmente tenho que me cuidar se não quero ficar com a bunda igual a da mulher melancia ou com a barriga da Preta Gil.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Redes sociais: uma necessidade



- Muito interessante. Recebi de um amigo, Marcos Juliano.

Partindo do princípio das redes sociais no ambiente virtual, a revista The Pavement desenvolveu uma rede social offline praticamente distribuindo…giz. Acredita!? A publicação foi criada para atender às necessidades dos moradores de rua de Londres e, para isso, foram desenvolvidos códigos visuais para troca de informações entres os sem-teto. Os símbolos são desenhados em calçadas e paredes e podem ajudá-los a procurar um local pra dormir, onde comer, como é a vizinhança (se é perigosa), dentre outras informações para a sobrevivência um pouco mais digna para essas pessoas. Seguem abaixo alguns sinais.
http://www.tomcomunicacao.com.br/?p=4127

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Descobertas feitas pelo homem e pela mulher

- Mais um e-mail para compartilhar. Um pouco machista, mas um tanto engraçado:

O Homem descobriu as CORES e inventou a PINTURA;
A Mulher descobriu a PINTURA e inventou a MAQUIAGEM;
O Homem descobriu a PALAVRA e inventou a CONVERSA;
A Mulher descobriu a CONVERSA e inventou a FOFOCA;
O Homem descobriu o JOGO e inventou as CARTAS;
A Mulher descobriu as CARTAS e inventou o TAROT;
O Homem descobriu a AGRICULTURA e inventou a COMIDA;
A Mulher descobriu a COMIDA e inventou a DIETA;
O Homem descobriu os SENTIMENTOS e inventou o AMOR;
A Mulher descobriu o AMOR e inventou o CASAMENTO;
O Homem descobriu a MULHER e inventou o SEXO;
A Mulher descobriu o SEXO e inventou a DOR DE CABEÇA;
O Homem descobriu o COMÉRCIO e inventou o DINHEIRO;
A Mulher descobriu o DINHEIRO e ai fudeu tudo!

O segredo da Vida

- Ótimo e-mail que recebi. Vejam só:

> Texto de George Carlin

Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e oramos raramente, esquecemos até que Deus existe.Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente.Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos. Estamos na era do ‘fast-food’ e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas ‘mágicas’. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar ‘delete’.Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer ‘eu te amo’ à sua companheira (o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame… Ame muito.Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem!Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Índios dos dias

Hoje é Dia do índio. Engraçado, tem algumas datas que não ficam guardadas em nossas memórias, apesar de deverem. Lembro-me que todas as datas eram guardadas em minha na minha cabeça na época da escola, pois sempre fazíamos trabalhinhos referentes ao dia que estávamos. Hoje soube que era dia do índio por causa de um comentário no trabalho e outro do David Coimbra em sua twitter.

Apesar de ainda ser muito errado o tratamento da sociedade para com os índios, percebo que isso está mudando, não sei se para melhor ou para pior, mas sei que está. Primeira pista disso foi eles estarem no primeiro grupo de vacinação contra a Gripe A. É estranho, porque se eles não têm, normalmente, contato com a “muvuca” da capital por exemplo, por que mereciam ser os primeiros? Nada contra, mas é aí que eu digo que não sei se é bom ou ruim essa atenção a este povo, pois pode ser considerado um cuidado ou um tipo de preconceito, se é que me entendem.

Bom, fora isso, hoje é Dia índio e ponto final. Parabéns!

Ps: Hoje também é Dia Nacional do Chorinho >>
IpanemaFM

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Bandeira branca

Ok. Sou fraca. Sou uma contradição, uma farsa...

Tudo bem. Chega de tanto drama. Poderia ser artista de novela se eu quisesse! Tudo isso pra dizer que me rendi ao micromundo, como aprendi a definir. Estou na rede pessoal! Em constante conexão com o mundo através do Twitter.

Enfim descobri sua real funcionalidade, descobri sua importância e dimensão. Não que antes não soubesse, mas não tinha o meu para comprovar. Resolvi aderir a twittagem porque ouvi dizer que era uma boa maneira para divulgar o blog, no entanto ele se tornou mais do que um meio de divulgação para mim. Nesta segunda semana conectada no Twitter recebi várias notícias do G1 e da Zero Hora em primeira mão, sem falar nas dicas de shows e balelas.

Custei um pouco a me acostumar. Na verdade ainda estou em processo de adaptação, porém já consegui personalizar e mexer bastante. Tem sido um ótimo meio de comunicação, o que é seu objetivo. Apesar de ter de recorrer ao Google Tradutor muitas vezes, acredito que logo vou estar craque, bem informada e, é claro, com o blog divulgado.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Sinal de quê - Parte II

Segundo as manchetes lidas pelo locutor de rádio Vitor Hugo, da Ipanema 94.9, saiu no Diário Gaúcho, no dia de ontem, uma notícia bem interessante. Tratava-se de um processo entre um motorista e um pedestre, cuja reivindicação (se é que se pode falar assim), era de que o sujeito teria atropelado seu carro ao tentar correr para atravessar a rua antes que o automóvel passasse.

Essa notícia vai de encontro àquela minha tese de que o maior problema é o pedestre. Salvo exceções, porém estas são poucas. Mas a partir do momento que as pessoas passarem a ter mais postura, serem mais educadas, realistas e acessíveis as coisas vão mudar, no entanto é algo que não acredito. Não acredito na mudança da água para o vinho nos dias de hoje, não acredito em milagres, a não ser que realmente envolvam a divindade.

Até quando a sociedade vai ser assim fria e impensante, deslocada e mórbida eu não sei. Só sei que ainda não estamos no caminho certo, mas que possamos encontrá-lo em breve.De qualquer forma, deixo aqui mais uma vez meu pensamento sobre este assunto.

domingo, 4 de abril de 2010

Frases de efeito

- Recebi este e-mail do meu pai que, provavelmente, riu ou chorou muito ao ler.
> Por Luiz Inácio Lula da Silva:

“Eu gostaria de ter estudado latim, assim eu poderia me comunicar melhor com o povo da América Latina.”

“A grande maioria de nossas importações vem de fora do país.”

“Se não tivermos sucesso, corremos o risco de fracassarmos.”

“O Holocausto foi um período obsceno na História da nossa nação. Quero dizer, na História deste século. Mas todos vivemos neste século. Eu não vivi nesse século.”

“Uma palavra resume provavelmente a responsabilidade de qualquer governante. E essa palavra é 'estar preparado.”

“O futuro será melhor amanhã.”

“Eu mantenho todas as declarações erradas que fiz...”

“Pelotas é uma cidade que exporta viados.”

“Um número baixo de votantes é uma indicação de que menas pessoas estão a votar.”

“Nós estamos preparados para qualquer imprevisto que possa ocorrer ou não.”

“Minha mãe nasceu analfabeta.”

“Não é a poluição que está prejudicando o meio-ambiente. São as impurezas no ar e na água que fazem isso.”

“É tempo para a raça humana entrar no sistema solar.”

terça-feira, 30 de março de 2010

Sinal de quê?

Ao contrário de muitas opiniões, eu sou plenamente contra o novo sinal no trânsito de Porto Alegre. A campanha para adesão da nova prática já completou um ano e o que mudou na região? Diferença alguma fez a iniciativa, porém ouvi dizer que este ano vão tentar reforçá-la. Pois bem, talvez seja meio tarde pra ir contra, mas como nos últimos meses passei a usar das ruas da capital com mais frequência, só agora me deu vontade de falar a respeito.


Não acho que seja uma boa ideia o novo sinal dos pedestres. Sem falar que isso até já virou motivo de piada para os motoristas. Tenho vários motivos, vou explicar: Não adianta de nada tentar conscientizar todo o povo de Porto Alegre, porque se um fulaninho vem do interior meio desinformado, pra ele já não vai funcionar. Tudo bem que isso poderia gerar uma reeducação no trânsito, mas prestem bem atenção onde vivemos... As pessoas praticamente passam umas por cima das outras na muvuca do centro e agora querem me falar em educação no trânsito? Elas sequer deixam de vender bebida alcoólica para menores. Acho que é um tanto utópico ou mesmo ingenuidade pensar que atingiremos a civilização, propriamente dita, do dia para a noite.


Outro dos meus argumentos é o seguinte: Quem dirige com freqüência, ou pelo menos algumas vezes na vida, sabe e deve até concordar comigo que é muito mais fácil uma pessoa parar e respeitar o carro, que por sinal é muito maior e mais perigoso, do que o motorista reduzir por completo a velocidade, por menor que ela seja a ponto de parar para uma beleza passar. Como assim? Será que só eu sou errada? Eu me recuso a utilizar deste sinal e mesmo assim todos os dias atravesso em um local com faixa de segurança, porém com grande movimento de carros, sem nenhum problema. É possível ter paciência, é possível cuidar da própria segurança quando não se está atrasado, quando não se é egoísta e não se pensa que vive sozinho no mundo. Existem pessoas gentis que mesmo sem tu enfiar a mão na frente de seu carro, fazendo-o parar bruscamente, lhe dê a passagem por vontade própria e com tranquilidade.


Tem gente que mesmo com a ideia já mudou seus hábitos. Tem gente que, mesmo que o novo sinal não tenha pegado, adquiriu o costume de dar a passagem, de não correr em lugares com grande movimento de pessoas. O grande problema disso tudo é o pedestre, pois é por causa dele que inventaram o sinal, é também por causa de seus maus hábitos nas vias que foi necessário fazer o sinal. É por evitar que este corra para atravessar uma rua com grande fluxo de carros e sem faixa de segurança - coisa que vejo todos os dias em frente ao centro administrativo. É pensando no bem estar, na integridade física deste pedestre que, sequer espera o semáforo fechar para atravessar. É justamente por ele que agora quer o seu “direito” de atravessar com tranquilidade e, após estar no meio da rua levantar a mão. Tem muito que se mudar aqui e no Brasil para chegarmos a este patamar.


É difícil que os portoalegrenses se acostumem com esta reeducação que querem fazê-los engolir, mas se enfim esta moda pegar, vou admitir que meu pensamento estava errado, vou me desculpar por não acreditar em tamanha educação das pessoas, vou então voltar a ter esperança neste mundo que já está perdido, e porque não... Vou voltar a acreditar em coelhinho da páscoa.

terça-feira, 16 de março de 2010

A moda virtual

É tanta coisa nova para se comunicar que a voz poderia muito bem pendurar as chuteiras. Digo isso por ter percebido quantas outras maneiras ainda nos restam para fazer a mesma coisa, se comunicar.
Outro dia uma colega ficou impressionada comigo por eu não ter um twitter. Ela disse: “Não acredito que uma jornalista não tem um twitter.” Muito prazer, sou uma meia jornalista que não tem twitter. (meia porque ainda sou estudante).

Mas de fato aquilo me deixou muito pensativa. Na mesma hora ela me convenceu, achei o ÔH eu não ter um, mas depois pensei melhor. Acho a ferramenta super importante, mas para o trabalho. Acho ser totalmente desnecessário ter um se não sou uma celebridade que quer chamar atenção, uma empresa que utiliza para fins de serviço, ou mesmo alguém que não quer dizer algo para todo mundo o tempo todo. Volto a dizer, é importantíssimo, mas prefiro escrever o que penso aqui mesmo. Não tenho necessidade de ser seguida, de contar quantas pessoas seguem meus passos, até porque nem colocaria todos eles, o que deixaria desatualizada a minha página.

O tal do facebok é outra tendência que não fez a minha cabeça ainda. Já fui convidada por muita gente, confesso até que no início nem sabia do que se tratava, no entanto agora já sei. Inclusive fiz um, mas deletei no outro dia, não tivemos afinidade. Talvez tivesse de esperar um pouco mais, dar tempo para ele entrar na minha mente, mas se quer dei está oportunidade. Porém, já tenho meu orkut e estou bem contente só com ele. Falando nisso, este é outro ponto onde eu queria chegar. Também não me acostumei com o novo layout do novo orkut. Quando ele atualizou, logo que descobri como, voltei à versão antiga.

Parece até que tenho 60 anos ao invés de 21. Fora de moda, eu? Pode ser que sim. Cresci como pessoa nos anos 2000, e logo eu, em pleno século XXI, não dou o braço a torcer para aderir às novas tecnologias. Vou me explicar... Estou tentando, quero estar bem atualizada, na “moda”, só que tem coisas que não acho ser tão importante para mim. Mesmo uma jornalista. Claro que a evolução da tecnologia ajudou e muito no trabalho e na apuração jornalística, mas por enquanto ainda mantenho aquilo que acho ser o suficiente para minha comunicação, para meu bem estar e que de fato eu corresponda.

terça-feira, 9 de março de 2010

Bons tempos

Saiu na Zero Hora esses dias a respeito do novo filme Toy Story 3. Na notícia dizia que no lançamento do longa um boneco daquele que é o principal do filme que por sinal eu não sei qual é porque nunca vi Toy Story, foi feito totalmente de peças de lego. A história remeteu meus pensamentos a relembrarem da minha adorável infância...

Achava que eu era uma das poucas crianças que A-M-A-V-A brincar de lego, no entanto com essa agora fiquei sabendo que muito mais crianças do que eu pensava tinham o mesmo hobby. Lembro-me que minha vizinha me acompanhava na brincadeira, mas era tudo meu, as peças, o baldinho, até mesmo os bonequinhos. Agente gostava de montar fazendinhas e usar os bonecos que vinham no kinder ovo para serem os personagens.

Era mesmo um divertimento, porque construíamos o cenário e ainda fazíamos a história. Que delícia! Acho que hoje em dia as crianças não se interessariam por estes brinquedos, mas como eu gostava. Eu tirava as coisas da minha mãe da estante, que era bem baixa, e fazia ainda um edifício para os moradores. Eram tantas as imaginações que criatividade não faltava. Mesmo quando não tinha companhia eu gostava de brincar sozinha.

Me lembro que quando estava prestes a entrar na adolescência não gostava mais de brincar de boneca, de Barbie ou de comidinha, minhas amigas iam lá em casa me convidar pra brincar e eu inventava algum tema pra fazer, uma obrigação que minha mãe pediu, qualquer coisa e quando elas saiam eu me trancava no quarto e brincava de lego sozinha. Foi o último brinquedo que eu larguei e o único que me entretia comigo mesma. Eh... Bons tempos aqueles!

* Antes de ser lançado o Toy Story 3, sairá o 1 e o 2 em 3D nos cinemas.
- Vai ser uma boa oportunidade pra eu conhecer o tal boneco. Hehe!

Entre a morte e a vida

Na mesma semana em que aconteceu aquela tragédia no parque da Redenção, onde uma pessoa acabou morrendo - Pra quem não sabe, no domingo retrasado (notícia velha já) houve uma briga entre duas gangues em plena tarde ensolarada no parque -, na segunda-feira uma mulher deu a luz em plena praça em frente ao Gasômetro.

Segundo o relato de algumas pessoas que presenciaram aquela estupidez violenta, àquela tarde de domingo foi de vivência de momentos de verdadeiro terror. Imagine só, não é pra menos, pois em um lugar movimentado que é destinado ao lazer, onde as pessoas saem com suas famílias e amigos para descontrair, tomar um chima, brincar com as crianças, passear com o cachorro e etc, grupos de insanos transformaram um dia de tranquilidade em medo de desespero.

O mais inexplicável de tudo, é como em meio a tanta gente não havia UM grupo, pelo menos, de policiais militares? Não estava lá para saber, mas acredito que se houvesse poderia ter sido evitado um pouco da barbárie. Não que a vida que nasceu no dia seguinte tenha o poder de equivaler à perdida na Redenção, porém é inusitado o fato dos dois acontecimentos terem ocorrido em tal proximidade e em plena luz do dia!

Ah a vida, quem não celebra sua chegada? Aquele casal na praça sem dúvida está celebrando até agora. Que gosto, que felicidade, que vitória a chegada deste ser que teve pressa de chegar ao mundo, sim porque os pais estavam a caminho do hospital quando a mãe entrou em trabalho de parto. Incrível e Divino! Assim como nossas antepassadas que precisavam apenas de uma parideira para libertar de suas entranhas uma criança. Sem luxos de hospitais, sem médicos com mestrados e doutorados, ela não precisou de tanto para ser mãe.

Dois extremos e opostos, mas que de alguma maneira ativam sentimentos fortíssimos em qualquer um. As perdas são sempre dolorosas, ao contrário dos ganhos, mas é indiscutível a existência de ambas em nossas vidas. Meros mortais que somos não temos o poder de escolher algumas coisas, mas quando se pode optar, o bom senso e o amor deveriam prevalecer.

segunda-feira, 8 de março de 2010

>>>

O que é ser mulher?
Um dia, me perguntaram como é ser mulher nos dias de hoje e eu respondi que ser mulher é aprender. Percebi que a minha resposta não tinha sido tão clara e satisfatória. Tentei me explicar e disse, orgulhosamente, que ao longo de muitos anos a mulher aprendeu a não mais andar de joelho curvado e de cabeça baixa. Aprendeu a levantar sozinha e a enxugar as próprias lágrimas. Ela percebeu que podia ser muito mais do que as pessoas lhe diziam. Aprendeu a tirar a roupa e a se mostrar sem medo e percebeu que também sentia desejos e que gostava de senti-los. E, andando com as próprias pernas, ela entendeu que havia espaço suficiente para ela em qualquer lugar e decidiu ocupá-los. Ela não se intimidou com o longo caminho que iria percorrer para fazer com que os outros entendessem que ela tinha direito aos direitos que lhe cabiam. E ela, na sua magnífica força e coragem, aprendeu a ser livre, a gritar quando tem vontade, a chorar quando precisar chorar e a sorrir mesmo quando a situação não permitir sorrir. Mas, acima de tudo, aprendeu a ser forte. De calça comprida, salto alto, com rosto pintado e cabelos escovados. Ela aprendeu a ser muito mais do que uma mulher vaidosa.Aprendeu a ser idealista, determinada e precisa. Aprendeu a falar alto quando necessário. Mas não foi só isso. Ela aprendeu muito mais... Aprendeu com a vida, com a situação, com a dor (a não ser apenas uma reprodutora e esposa). Aprendeu que ela é uma parte importante na história, alguém que poderia ultrapassar, com ousadia e coragem, os limites da hierarquia. Ela ensinou aos outros a terem respeito pela sua luta e alguns assim entenderam, outros não. Ela aprendeu a tomar conta de si mesma, a tomar decisões e a não ter medo de dizer: "Eu posso". Aprendeu que não se deve ter vergonha do sexo, nem de dizer que gosta de sexo. Aprendeu a tomar iniciativa e a dizer "não" quando necessário. E percebeu que pode se prevenir e decidir a hora certa de ser mãe sem ser pressionada. E, perante os olhos intimadores dos homens e de tamanha curiosidade, ela levantou a cabeça e mostrou que não era uma boneca de porcelana, mas que podia ser quebrada várias vezes e que sempre conseguia se juntar sem perder nenhum dos pedaços. Isso é ser mulher!
(Ana Clara Bezerra)
-À todas vocês amigas, no Dia da mulher.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Tapa de luva

- Mais um incrível e-mail que recebo e compartilho com os amigos:

>>> Aconteceu na companhia aérea TAM, dizem que é verídico!

Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar

na classe econômica e viu que estava ao lado de um passageiro negro.

Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.

“Qual o problema, senhora?”, pergunta uma comissária...

“Não está vendo?” - respondeu a senhora - “vocês me colocaram ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Você precisa me dar outra cadeira”.

“Por favor, acalme-se” - disse a aeromoça - “infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível”.

A comissária se afasta e volta alguns minutos depois.

“Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe

econômica. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar mesmo na classe econômica. Temos apenas um lugar na primeira classe”. E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:

“Veja, é incomum que a nossa companhia permita à um passageiro da classe econômica se assentar na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável”.

E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:

“Portanto senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe...”

E todos os passageiros próximos, que, estupefatos assistiam à cena, começaram a aplaudir, alguns de pé.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

“Não são só memórias...”

Já falei sobre isso certa vez, mas vou ser repetitiva. Às vezes alguns detalhes nos fazem voltar no tempo, não é mesmo? Um cheiro, uma voz, um objeto, um programa, uma expressão, uma música. Ah as músicas, estas são campeãs de ressuscitar lembranças, na minha opinião. É batata, como se diz! Geralmente a melodia traz lembranças boas, mas mesmo as ruins são lembradas ao atingir dentro da gente um ponto certo. Emocionante, chateador, ou seja lá o que for, é algo inesquecível que vem a tona num piscar de olhos.

Essa semana estava indo para o serviço ouvindo música no meu celular. Tudo certo até que... Ahahahahahahahah, não acreditei. Bah, uma música que eu gostava muito quando tinha 15 anos. Era Equalize da Pitty. Tipo, não é uma clássica, uma daquelas que quando toca todo mundo sabe cantar, mas deixou marcada na minha vida uma fase que bah, fico até sem palavras. Naquele momento fechei os olhos e viajei de um jeito que só voltei do transe quando ela acabou.
“...de repente vira um filme todo em câmera lenta...”
(Parte da música).

Foi uma ótima sensação. Acho que é bacana saber que daqui a algum tempo eu vou sentir isso com as músicas atuais também. Sem falar naquelas, que agente nem lembra mais, e que do nada surge na mente. Sem dúvida é um exercício muito bom para iniciar bem o dia. Outra coisa boa da tal da tecnologia é poder salvar no aparelho celular, mp3 ou sei lá qual for, essas músicas que nos fazem tão bem e, normalmente, não tocam mais no rádio. Se bem que a graça é a surpresa, e vale à pena.

Falando sobre isso agora, de poder usufruir da tecnologia, no dia dos namorados do ano passado, presenteei meu queridão com o cd gravado em memórias de Raul Seixas, o cd 20 Anos sem Raul, que continha uma música inédita que fora censurada em sua época. É a primeira música do cd. Nós achamos muito boa, não teria como ser diferente, e apesar de ter sido lançada recentemente, ela traz um certo ar de antiguidade, digo, de não ser mesmo de nenhum cantor atual. Ela até passou a fazer sucesso na novela das oito. Confira, são memórias de Raul.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O dia "D" é hoje

Normalmente tenho crises existenciais no meu aniversário, mas neste ano foi diferente. Não sei se é a maturidade, a idade avançada ou mesmo conformismo, pois daqui pra frente só vai. Minha avó ao me felicitar disse: “Nossa, como passa rápido depois dos 15, né!?” Eu disse é, mas aquilo quase que me bateu uma depre.

Não sei se é os 21 anos que me deixaram mais tranqüila, ou se é a segurança que a gente passa a ter com o passar dos anos, só sei que neste 2010 meu dia foi repleto de coisas boas, sem preocupações de estar ficando velha, de ter perdido tempo na vida ou de não ter feito ainda o que eu queria. Esta data só me mostrou que estou progredindo dia após dia, e que o que realmente importa é o que interessa.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Igualzinho

Um dos motivos que me fizeram escolher fazer Jornalismo foi a falta de rotina no dia-a-dia de trabalho do profissional. Nunca há mesmices. Cada dia, cada fato, cada texto, tudo mudo constantemente, não se tem um cronograma específico, se tenta seguir um, mas no momento que um fato muda tudo muda. Não gosto de rotina. Tenho horror a ficar repetindo e repetindo tudo do mesmo jeito sempre. Claro que as vezes é inevitável, mas não deixa de ser chato.

Por outro lado a rotina tem lá seus pontos positivos, como por exemplo: é improvável se perder. Hehe! Há quem goste de seguir sempre a mesma ordem das coisas, de manter tudo em seu lugar sem tentar ver como ficaria de outra maneira. Definitivamente eu não sou esse tipo de gente. Gosto de mudanças de novidade, de trocar as coisas de lugar, de comer miojo só pra não comer feijão e arroz de novo - que os céus me perdoem por isso -, mas é bom diferenciar.

Há alguns dias tem me chamado atenção a ordem e horário exato das coisas lá fora. Pego sempre o mesmo ônibus pra ir trabalhar, com o mesmo motorista e sento sempre do mesmo lado, contradição? Pode até ser, mas involuntária. No entanto, o que vem me intrigando é que sempre a mesma mulher senta do meu lado e vai colocando os brincos no caminho. Na volta sempre tem um toc de celular com a risada do pica-pau, sempre o ônibus para na sinaleira antes de dobrar e um cadeirante atravessa a faixa de segurança. Sempre um carro preto - acho que é um Focus, dobra a esquina enquanto passamos e sempre o mesmo motoboy corta a frente do ônibus antes dele entrar no corredor.

Engraçado isso tudo ocorrer sempre no mesmo horário. Mas é o cotidiano das pessoas. Mas será que o cadeirante nunca se atrasa? Será que o motoboy nunca troca o caminho? Será que eu é que sou mesmo chata? Hihi! É bem provável! Mas algo que ainda não tinha pensado é em quantas pessoas talvez também reparam em mim fazendo sempre o mesmo trajeto? É... tem sempre alguém nos observando. Tomara que não seja sempre da mesma janela, porque daí é de se desconfiar.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Sala 306

Sempre achei que terapia era coisa pra gente que fica meio perdida no vácuo. Gente que fala sozinha e não sabe o porquê da sua própria existência, mas involuntariamente me rendi a essa experiência. Faz tempo que tomei essa decisão. Optei por conversar com um estranho porque não sabia mais diferenciar os conselhos bons e ruins das minhas amigas. Meus pais sempre foram atenciosos, mas eu tinha 17 anos e não queria que eles se preocupassem comigo.

Não costumo falar de mim aqui. Não acho que esta seja a proposta, mas recentemente vi o filme e li o livro Divã da Martha Medeiros que me relembrou algumas coisas importantes na vida. Aos 17 anos sofri muitas mudanças, no corpo, na mente e em tudo. Passei a ter de ser mais responsável, iniciei meu primeiro emprego, entrei na faculdade e tive a mais terrível decepção amorosa.

Passei a ter emoções diferentes das que já havia tido antes e tudo isso acontecia normalmente no mesmo lugar: na sala 306 da Clínica em que trabalhava. Lá, recebi a notícia de que passei no vestibular, avisei meus pais que tinha passado na prova da auto-escola, descobri que não era a única na vida do cara que eu gostava, briguei com amigas, muitas vezes chorei, contei segredos, rimos, fizemos terapia em grupo, fui informada de perdas de amigos e por último, fui tomada pela decisão de abandonar o barco. Lá, na sala 306 vivi grandes momentos, bons e ruins que me levaram a fazer uma busca de mim mesma.

Passei a fazer terapia para saber outra opinião sobre mim, pois a minha eu já não sabia mais e a das minhas amigas eram muito previsíveis - apesar de serem muito carinhosas. É estranho falar sobre isso, mas foi tão valiosa a experiência que me auxiliou a ser mais sensível e a desabafar. Não me permitia errar e quando errava me achava a última das criaturas. Não me permitia chorar e quando chorava me fazia-me engolir o choro. Não me permitia sofrer por besteiras, mas mesmo assim sofria. A ideia de descobrir como me achar e ter paciência comigo mesma passou a ser um exercício, um teste, um desafio que aos poucos fui descobrindo que era mais fácil do que eu pensava.

Nunca me faltou nada, graças a minha família e amigos sempre tive tudo que precisei , a necessidade de ficar sozinha, de renovar os ares e ouvir coisas diferentes foi relevante para formar o que sou hoje. Isso tudo não faz tanto tempo, mas só assim, aprendendo a analisar cada situação, foi que aprendi a ter paciência, juízo e confiança. É legal relembrar de tudo isso, pois são ciosas que ficam apenas na memória. Se aquelas paredes falassem teriam muito a dizer sobre as diferentes emoções que lá vivi.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Oh vida!

Quem foi que disse que dinheiro não compra felicidade? Quando eu era criança acreditava nesse ditado. Via nas historinhas infantis que se bastava ter amor. Hoje já vejo as coisas de outro ângulo. O primordial é a saúde. Se há saúde há todo o resto. Agora não vem me dizer que a felicidade não está aí pelo meio!

Pequenas coisas alegram nosso dia e agente não percebe, simplesmente porque não estava esperando ficar tão contente àquela hora da manhã. Hoje em dia o dinheiro compra até criança. E a felicidade? Eu diria que algumas onças no bolso ajudam bastante. O fato é que o money se tornou algo que todo mundo busca incessantemente. Antigamente era a felicidade que era buscada com tanta vontade, hoje, é o faz-me rir que abre o sorriso do operário no final de semana.

Uma roupa nova, uma bolsa da marca tal, um jantar em um ótimo restaurante, um carro chiquérrimo, uma viagem, tudo isso enche os olhos, a barriga e tudo mais. É sem dúvida maravilhoso, mas vai dinheiro, e se vai. Nada mais é feito sem grana, a mínima que seja. Tudo é pago e até uma caminhada na praça gasta uns três ou quatro reais, sim, pois está muito calor e cai bem um sorvetinho, não é mesmo?

O que me deixa de cara é pensar que há uns 10 anos atrás eu nem pensava se tinha dinheiro ou não, mais ia pra praia, comia em restaurantes, ia ao parque e ainda ganhava presente de natal, aniversário, páscoa e se deixasse até no carnaval. É, escrevendo isso agora acho que descobri onde está o problema que pede tantos cifrões: agente cresce, e aí quer andar com as próprias pernas.

Mãenhêêê... Quero voltar a ser criança.