segunda-feira, 30 de março de 2009

Comunicação Comunitária x pirata

Dentre os vários meios de comunicação as rádios comunitárias estão se destacando cada vez mais. Além de constantemente estarem aumentando elas contribuem de maneira positiva para a sociedade. Porém, diante de todo o crescimento da tecnologia e dos meios de comunicação, há quem pense que é possível abrir uma rádio nos fundos de casa.
Infelizmente isso tem acontecido muito, e trazendo más conseqüências, porque além de não pagarem impostos estas rádios de “garagem” utilizam de pessoas não especializadas para a produção. Causando assim, interferência na sintonia das rádios autorizadas e venda de espaço irregular.
Neste meio, as rádios comunitárias salvam aqueles que têm boas intenções, pois elas sim são regularizadas, trazem bons assuntos e propagam o que realmente interessa a determinado público.
O rádio é um dos instrumentos de comunicação mais acessível e antigo que existe. Devido ao crescimento destas comunitárias maior parte da sociedade poderá ser informada sobre todo e qualquer assunto igualmente, o que vem a ser o maior objetivo delas. Entretanto, há quem utilize de maneira não profissional para efetuar essa comunicação, ou seja, pensam estar fazendo grande coisa para o público colocando no ar meia dúzia de coisinhas legais para que o ouvinte lhes escute. Maneira covarde! Pois assim, mesmo quem não quer acaba escutando abobrinhas destas rádios clandestinas que acabam por interferir nas demais freqüências.
Com todo o crescimento da sociedade, as coisas ruins acompanham e acabam se proliferando também. E como se não bastasse todo o tipo de irregularidade encontrado em eletrodomésticos e em diversos produtos, hoje em dia até os meios de comunicação estão aderindo à pirataria. Cabe ao público distinguir e denunciar este tipo de crime.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Charge

*Casa da Moeda venderá as medalhas do Centenário




A Casa da Moeda do Brasil está homenageando os 100 anos do Internacional com o lançamento das Medalhas Comemorativas ao Centenário. As medalhas, em ouro, prata e bronze, possuem valor de peças de coleção e serão lançadas durante as festividades do Centenário no dia 4 de abril dentro do Beira-Rio (veja programação do Centenário). Quem quiser adquirir as medalhas deve entrar em contato direto com a Casa da Moeda através do e-mail medalha@cmb.gov.br ou cmeb@cmb.gov.br .

sexta-feira, 20 de março de 2009

Sessão Reprise

Quem não olhou no mínimo umas três vezes algum filme que gostou muito? Eu me acuso! Vi sete vezes O Dia depois de Amanhã, cinco o Jogos Mortais II e umas dez vezes A vida é bela. Filmes totalmente diferentes, mas que me prenderam de tal forma á revê-los tantas vezes.
Esta semana vi um capítulo da novela das três da tarde do Vale a Pena Ver de Novo, Senhora do Destino (dirigida por Wolf Maya), que voltou ao ar á poucas semanas. Normalmente não vejo novelas. Acho definitivamente uma besteira, mas confesso que quando foi ao ar pela primeira vez eu á vi. Mas, isso já faz alguns anos e além da idade não ser mais a mesma o pensamento também mudou muito.
Para ser sincera nem vi o capítulo inteiro apenas algumas partes, pois estava limpando meu quarto, minhas caixas e minhas tralhas. Ah, estás sim valem a pena ver de novo! Fotos e recordações literalmente tiradas do fundo do baú. Coisas boas guardadas em pequenas lembrancinhas que é impossível colocar fora.
Sim. A novela, ou melhor, o capítulo acabou. Só que antes eu vi a última cena. A Nazaré (Renata Sorrah) matou seu marido (Tarcísio Meira) friamente. Algo impressionante. A mulher parecia louca! Foi o que pensei na hora ao ficar aflita vendo aquilo (de novo).
Voltei para o quarto meio retraída, pois a cena foi mesmo forte. Esta certo que para quem vê Jogos Mortais cinco vezes aquilo ali não era nada. Mas vamos adiante... Quando me dei por conta da idiotice da situação fiquei até envergonhada. Se propor a ver novela no meio da tarde em dia de semana ainda? Ninguém merece!
Contudo, me veio à mente um detalhe. Quem fica normalmente à tarde em casa vendo TV? Crianças, elas quem assistem isso! Não. Bem capaz! Elas assistem só ao filme que passa logo depois, sim porque normalmente na sessão da tarde passam filmes infantis. As crianças sabem exatamente a hora de ligar a TV. As organizações Tabajara lançaram um produto que é um dispositivo que acoplado nas crianças avisa todos os horários que elas têm para fazerem o que quer que seja, até mesmo ir ao banheiro. Brincadeira minha. Quanta besteira! Acho que estou vendo filmes demais!
Não me interpretem mal, mas se a novela era passada antigamente depois das oito horas da noite porque agora pode ser transmitida bem no meio da tarde? Corrijam-me se estiver errada, mas isto é o que eu penso. A novela é mesmo boa, posso até voltar a ver outro capítulo e inteiro ainda. Mas alguém há de convir que isso é mesmo sem nexo. A grosso modo, se for assim qualquer dia desses vão passar o programa do Jô no horário do programa da Ana Maria Braga. Pode?

terça-feira, 17 de março de 2009

Eterna Crise

Circula na internet o Texto de Mentor Muniz Neto, diretor de criação e sócio da Bullet, uma das maiores agências de propaganda do Brasil, sobre a crise mundial. Recebi esta semana e fiquei impressionada! Na verdade é algo que todos sabem, mas quando lhes é falado diretamente fica um tanto assustador.
Ele fala sobre os slides que recebemos em nossa caixa de entrada com fotos marcantes e apavorantes a respeito da fome no mundo. Fotos estás que já nos são até bem conhecidas que quando são muitas vezes vistas não causam mais o mesmo impacto. Crianças famintas, raquíticas, gente pobre, sem futuro. Diga-se de passagem: dignas de pena. Retratos da miséria que passam a fazer parte de concursos de fotografias, de livros renomados, que motivam pessoas a quererem “salvar” o mundo.
Entretanto, diante de tantos anos de busca por uma solução para um problema que já é veterano no planeta dá-se mais valor aos cofres públicos do que a morte por fome seja esta na África ou no Ceará. De maneira nenhuma estou minimizando a importância do capital para a economia mundial. Mas segundo o Mentor, calcula-se que 40 bilhões de dólares seriam necessários para extinguir a fome do mundo. Enquanto isso as maiores potências mundiais tiraram da cartola, em uma semana, 2.2 trilhões de dólares (700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) para salvar da fome quem já estava de barriga cheia. Bancos e investidores.
Isso tudo não é mais notícia pra ninguém, mas como disse antes: quando nos é falado diretamente é mais chocante. Enquanto as crianças morrem por não terem o que comer na Índia, por exemplo, os líderes Governamentais se juntam em confederações para discutirem quanto vão investir nisso ou naquilo outro.
É realmente, talvez seja mais útil para a humanidade uma televisão que transmite o cheiro, como mostrou neste domingo no fantástico, do que uma criança ter direito a pelo menos UMA refeição por dia.

terça-feira, 10 de março de 2009

Triângulo duvidoso

Dia desses estava eu e minha mãe na beira da praia conversando. Eu, em especial, estava lendo um livro o qual pausava conforme a conversa. A praia não estava muito cheia, fim de temporada. O que mais se via eram nordestinos vendendo redes e argentinos. Foi então que dois rapazes chegaram e se acomodaram logo atrás de nós, em uma proximidade um tanto desnecessária eu diria, tendo em vista o tamanho do espaço que havia sobrando. Mas de fato, este não é o foco.
Ao sentarem tão próximos acabávamos escutando todo o assunto alheio. E é ai onde eu quero chegar. Pode até não ser exatamente assim, mas o que eu entendi da história foi o seguinte...
Os dois rapazes eram amigos, um deles tinha se desentendido com a namorada e saiu com o outro. A moça por sua vez parecia estar desesperada porque não parava de ligar. (E nós nesta hora já éramos três, pois meu pai também havia chegado e presenciava toda a situação conosco). Enquanto isso eles estavam sentados a beira da praia tomando uma cerveja e combinando o que diriam para ela. Não se passaram nem 15 minutos e ela chegou, a dita cuja. Sem tirar os óculos do rosto para não mostrar a expressão de choro. Tranquila, aparentemente. Ela de fato cochichava para não ser flagrada por nossos ouvidos, sem querer, atentos.
Quieta a moça apenas respondia o que lhe era perguntado. Até que seu namorado saiu e o amigo colocou em prática o combinado. Ao ver uma reação inesperada de maturidade da moça o namorado quando voltou não acreditou que o assunto tinha sido única e exclusivamente ele em sua ausência. Resumindo a história, ela foi embora. Eles não fizeram as pazes, ele acusou o amigo de dar em cima dela e nós sem sequer ver a cara dos personagens, percebemos o tamanho do equívoco.
Bem se vê a diferença entre os sexos. As pessoas são previsíveis. Elas agem muitas vezes como animais, por instintos. E vamos combinar, uma cabeça feminina tem lá seu clímax de orgulho onde por mais “acabadas” que elas estejam sobem no salto, engolem o choro e seguem em frente. Os homens, porém, não chegam neste estágio ao menos não demonstram, mas desconfiam até da sombra.
Nós não estamos sozinhos no mundo, certamente isso já aconteceu com várias pessoas em determinados momentos. Quem nunca ouviu algo sem querer? Algo às vezes corriqueiro, mas que não se pode evitar. Claro que é inocente, enquanto não é proposital, mas é bom termos está percepção para não sairmos falando o que vem a cabeça dentro do ônibus ou na fila do banco. Já diz o ditado: As paredes têm ouvidos. E ainda... Contudo mais uma vez se confirma que em briga de casal, realmente, não se deve meter a colher.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Felicidade hoje

Diariamente as pessoas vivem em busca de seus objetivos. Todos procuram algo em comum, a felicidade. Ninguém mais tem tempo para o lazer, a família e para si mesmos. Gerando assim a insatisfação pessoal, infelicidade. E o que as pessoas mais reclamam? Que não têm o que procuram. Mas o que se faz para mudar? Absolutamente nada.
De certa forma o mercado acaba ganhando com a suposta “infelicidade” alheia. Pessoas depressivas, insatisfeitas e amarguradas consomem mais, tanto produtos alimentícios quanto objetos desnecessários, buscando preencher o espaço “vazio”. O que dali pouco tempo não fará diferença alguma.
Há quem diga que a felicidade está nas pequenas coisas, ou seja: naquilo que nem sempre é percebido, porém não é insignificante. Pode estar na natureza em um belo pôr do sol ou no trabalho, no amigo secreto de fim de ano e etc... As pessoas podem encontrar a felicidade onde querem basta apenas abrir os olhos para o mundo.
Nessa busca incessante pela plenitude não se percebe quantas vezes foram felizes. Portanto o dia de hoje deveria ser vivido de tal forma como se fosse o último. Parece clichê, mas talvez com esta filosofia se viva melhor. Enquanto isso nos resta agradecer ao abrir dos olhos de cada manhã e aproveitar a vida de forma inteligente, não se apegar as coisas fúteis e continuar buscando os objetivos, mas arranjar tempo para ser feliz. Quem sabe assim as pessoas vivam felizes diariamente.