terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Todo dia deveria ser Natal

Como nunca é tarde, quero falar do Natal. Há um tempão estou querendo expor o que sinto sobre esta data, mas os dias foram passando e só agora, que me encontro trancada no trânsito de Cachoeirinha mais uma vez, eu vou escrever. Pois bem, Natal pra mim sempre foi uma data muito especial. Sou católica, hoje em dia não mais praticante, mas ainda católica. Sei bem o que datas como esta representam e, ao contrário de um colega jornalista aí que escreveu em sua matéria sobre o Dia da Consciência Negra no Diário Gaúcho que o Natal representava a morte de Jesus Cristo, sei que o Natal marca o nascimento do Menino Jesus. Apesar de este ser o principal de tudo vou falar aqui do meu Natal.

Tenho um certo trauma de infância com Papai Noel. Gosto de toda a função, mas não me atrevo a sentar no colo do bom velhinho desde o dia em que fui obrigada a entregar meu bico para ele. Eu era uma criança, mal chegava perto dele, e ter de entregar minha chupeta foi realmente triste e traumatizante. Talvez na verdade o problema seja comigo, pois também tenho pânico de palhaços e que eu me lembre eles nunca me fizeram nada. De fato a gente cresce e as coisas vão mudando. Ainda tenho horror de palhaços, mas com o Papai Noel já tenho uma relação mais amigável. Tanto que neste último Natal, de 2011, eu mesma decidi representar o velhinho para surpreender minha afilhada.

A ideia foi bem aceita, mas um tanto estranha. Meu pai, quase piadista, disse que eu seria o Papai Noel da Etiópia. Realmente, quem me conhece entende por que. Foi então me meu cunhadinho mais jovem, querido e gordinho decidiu vestir a roupa vermelha e carregar o saco. A escolha não poderia ter sido mais certa. Ele foi um super Papai Noel e emocionou a todos nós com seu carisma e dedicação à causa. Minha ideia era inicialmente ir a uma instituição distribuir brinquedos e na noite de natal sair pela rua indo nas casas que tinham crianças, pois afinal de contas eu fui uma criança e sempre tive Papai Noel nos meus natais, bem, pelo menos até eu descobrir que ele era o vizinho da minha avó e se chamava Jesus. Isso mesmo, meio doido né!? Imagina para explicar para uma criança?

Contudo, eu sempre tive natais felizes, graças às bênçãos do menino Jesus, o verdadeiro. Neste natal quis fazer a diferença e levar a alegria do natal a outras crianças. Hoje eu tenho esse gosto por esta data talvez por tudo que sempre tive na minha família, muito simples, mas tinha. Esse ano decidi que faria um pouco mais do que presentear as mesmas pessoas de sempre. Participei de uma ação da GM com meu pai onde cada um retirava uma bola do pinheiro onde tinha um nome de uma criança e sua idade. Depois disso essa seria a contemplada por nós com presentes e produtos de higiene. Um projeto bem organizado e muito bonito que pude participar. Gostei muito de escolher presentes para alguém que eu sequer conhecia, mas imagino sua felicidade em receber tudo que escolhi com carinho.

A noite de Natal foi então ainda mais bonita. Três famílias diferentes lá em casa fizeram uma noite de pura confraternização, fraternidade e amor. Tivemos amigo secreto e trocamos presentes. Dançamos, conversamos, brincamos e comemos. Uma noite iluminada que contou com a presença do ilustre Papai Noel que, apesar de eu não lhe olhar nos olhos, vi que fez um papel tão, mas tão fabuloso que nossas crianças, que na casa eram duas, ficaram encantadas e pude ver em seus olhinhos o brilho, a pureza e a inocência de uma criança. Até nós adultos entramos na brincadeira e recebemos presentes do “velhinho”, inclusive teve adultos que sentaram no colo dele, pronto falei! Foi de verdade um natal muito bonito e acolhedor. No outro dia a celebração continuou com o restante de nossos familiares e a abertura de mais presentes com mais amor e carinho no ar. Posso dizer que mais um ano tive um grande Natal e com meu coração tranquilo por eu ter feito minha parte em vários sentidos. Além disso, fiquei tranquilizada por minha sobrinha não chupar bico.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Isadora na praia

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Isadora na praia, um álbum no Flickr.

A beleza de ser criança é encantar todos a cada passo com toda a inocência de um ser. Fotinhos da Isadora, minha sobrinha, na praia em 2011/2012.