Evitei postar aqui sobre minha odisseia com o TCC, até
porque, não tinha tempo nem para dormir, que dirá escrever no blog. O que não
impediu que eu chorasse as pitangas no facebook (lugar propício para mimimis). Só
hoje, depois de quase duas semanas da entrega do filho que fiz crescer durante
cerca de um ano e meio, falarei sobre o assunto.
Primeiro de tudo tenho que reconhecer que a produção de um
trabalho dessa estirpe me fez mesmo crescer e desenvolver vocabulário, habilidade,
paciência e organização que sequer eu sabia que tinha. Outro ponto foi a minha
ansiedade e nervosismo. Gente, não explodi por um triz! Tanta informação na
cabeça, tanta coisa para fazer, era trabalho, era aula, era sono, comer, como
assim? Em tudo que eu fazia eu pensava que ao invés de estar fazendo aquilo
naquele momento eu poderia estar em casa “tecendo”. Faz parte tudo isso? Talvez
sim, mas para essa fase, de TCC, deveria existir um tipo de licença do
trabalho, da vida. Uma fase em que a pessoa pudesse se dedicar inteiramente
para isso, sem ter que se dividir. Todos dizem entender, mas no fundo ninguém
entende como a gente. Amigos, família, etc. dão o maior apoio, com certeza, sem
eles esse momento deve ser ainda mais aterrorizante. Ao mesmo tempo as pessoas
pensam que exageramos, que dá para desviar a atenção um pouquinho, que um
sábado sem TCC não vai arruinar a nossa vida. Bom, ainda bem que tem gente que
consegue pensar assim em meio ao turbilhão de coisas que se vive, pois se não
fosse esses resgates da reclusão que nos colocamos, o troço seria mesmo mais
louco!
Por fim, tudo deu certo. Eu terminei meu trabalho uma semana
antes do prazo e quase consegui me dividir entre família e trabalho. Quanto aos
amigos, esses se encarregaram de me apoiar de longe e por vezes me estenderam a
mão. Tenho só a agradecer a toda essa
gente e principalmente, avisar que eu sobrevivi! Chorei, sorri, surtei, comi,
bebi, mas agora estou aqui! Bancaaa... pode vir!!!
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