domingo, 10 de janeiro de 2010

Oh vida!

Quem foi que disse que dinheiro não compra felicidade? Quando eu era criança acreditava nesse ditado. Via nas historinhas infantis que se bastava ter amor. Hoje já vejo as coisas de outro ângulo. O primordial é a saúde. Se há saúde há todo o resto. Agora não vem me dizer que a felicidade não está aí pelo meio!

Pequenas coisas alegram nosso dia e agente não percebe, simplesmente porque não estava esperando ficar tão contente àquela hora da manhã. Hoje em dia o dinheiro compra até criança. E a felicidade? Eu diria que algumas onças no bolso ajudam bastante. O fato é que o money se tornou algo que todo mundo busca incessantemente. Antigamente era a felicidade que era buscada com tanta vontade, hoje, é o faz-me rir que abre o sorriso do operário no final de semana.

Uma roupa nova, uma bolsa da marca tal, um jantar em um ótimo restaurante, um carro chiquérrimo, uma viagem, tudo isso enche os olhos, a barriga e tudo mais. É sem dúvida maravilhoso, mas vai dinheiro, e se vai. Nada mais é feito sem grana, a mínima que seja. Tudo é pago e até uma caminhada na praça gasta uns três ou quatro reais, sim, pois está muito calor e cai bem um sorvetinho, não é mesmo?

O que me deixa de cara é pensar que há uns 10 anos atrás eu nem pensava se tinha dinheiro ou não, mais ia pra praia, comia em restaurantes, ia ao parque e ainda ganhava presente de natal, aniversário, páscoa e se deixasse até no carnaval. É, escrevendo isso agora acho que descobri onde está o problema que pede tantos cifrões: agente cresce, e aí quer andar com as próprias pernas.

Mãenhêêê... Quero voltar a ser criança.

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