Eu sou estudante de jornalismo, com muito orgulho, e faço parte daquele grupo de estagiários, estudantes e profissionais que na última semana ficaram a ver navios após a decisão do Supremo Tribunal Federal de não caracterizar o Jornalismo como uma profissão que merece ter um diploma. A minha indignação é tanta que nem caberia aqui nestas linhas, deixaria postado um desabafo que para muitos iria parecer maçante, entretanto vim expressar um pouco da minha revolta com esta decisão:
Ouvi várias comparações de que o Jornalismo não é como a Medicina, por exemplo, que não precisa ser estudado tão profundamente, que qualquer um pode exercer e blábláblá... Pois é aí que as pessoas se enganam! Eu estudo cerca de dois anos para daqui a muitos outros conseguir me formar e aí sim saber tudo, “de cabo a rabo” sobre a minha profissão, e ainda tem muita gente que já estudou quase dez anos para ter um diploma de Jornalista, pessoas que são dignas de merecerem este nome, pois são realmente transmissoras de informação, conhecedoras em Comunicação. Não estou comparando a Medicina com o Jornalismo, como já vi por aí, estou apenas frisando que quando alguém se dedica para alguma coisa ela se dedica de corpo e alma, de coração, e vai fundo no que quer. Eu nunca precisei decorar fórmulas, fazer cálculos ou mexer em corpos em decomposição nestes dois anos de faculdade, mas ninguém pode me dizer que eu sou menos inteligente, ou menos capaz, ou menos merecedora de um diploma por causa disso.
Sou apenas uma estudante, ainda no início de uma vida acadêmica que foi jogada um balde de água fria por cima. Falo por mim, mas conheço gente que já tem e que é mais merecedora de um diploma que um juiz de meia tigela. É revoltante ver a ironia estampada nos rostos daqueles oito ministros que simplesmente colocaram cerca de 80 mil diplomas na lixeira. Tudo bem, não nos abalemos colegas, ainda podemos chegar a presidentes da República, e por que não?
Ouvi várias comparações de que o Jornalismo não é como a Medicina, por exemplo, que não precisa ser estudado tão profundamente, que qualquer um pode exercer e blábláblá... Pois é aí que as pessoas se enganam! Eu estudo cerca de dois anos para daqui a muitos outros conseguir me formar e aí sim saber tudo, “de cabo a rabo” sobre a minha profissão, e ainda tem muita gente que já estudou quase dez anos para ter um diploma de Jornalista, pessoas que são dignas de merecerem este nome, pois são realmente transmissoras de informação, conhecedoras em Comunicação. Não estou comparando a Medicina com o Jornalismo, como já vi por aí, estou apenas frisando que quando alguém se dedica para alguma coisa ela se dedica de corpo e alma, de coração, e vai fundo no que quer. Eu nunca precisei decorar fórmulas, fazer cálculos ou mexer em corpos em decomposição nestes dois anos de faculdade, mas ninguém pode me dizer que eu sou menos inteligente, ou menos capaz, ou menos merecedora de um diploma por causa disso.
Sou apenas uma estudante, ainda no início de uma vida acadêmica que foi jogada um balde de água fria por cima. Falo por mim, mas conheço gente que já tem e que é mais merecedora de um diploma que um juiz de meia tigela. É revoltante ver a ironia estampada nos rostos daqueles oito ministros que simplesmente colocaram cerca de 80 mil diplomas na lixeira. Tudo bem, não nos abalemos colegas, ainda podemos chegar a presidentes da República, e por que não?
*Jornalistas, estudantes e representantes da sociedade civil promovem nesta quarta-feira, 24 de junho, ao meio-dia, protesto contra a extinção do diploma de Jornalistas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ocorrerá na Esquina Democrática no Centro de Porto Alegre.
Oii!!! Sobre seu coments no meu blogs...
ResponderExcluirDeixo sim!!! Pode chamar a vó de "vó" tb!!! Eu empresto minha vó pra todo mundo porque uma vovi dessas não poderia ficar restrita a apenas oito netos! Bem vinda ao clube!!! Hehe!!! Bjs!!!