“Eu não tenho nada pra dizer, também não tenha mais o que fazer”. Nada pra criticar ou reivindicar desta vez, mas daí estive pensando nas músicas que me veem a cabeça algumas vezes por dia. Uma simples palavra que desenvolve toda uma melodia e produção musical na minha mente e, muitas vezes, me leva pra longe de onde eu estou. Esses dias aconteceu com o meu pai: ele saiu do curso e foi indo em direção ao carro cantarolando uma música lá, que diz ele que nem lembrava que sabia cantá-la. Ao chegar no carro se ajeitou e arrancou, no caminho ligou o rádio e estava tocando justamente a música que ele tava cantando minutos antes. E não era um hit do momento, diz ele que era uma música antiguinha já. Fiquei pensando no assunto e contei-lhe algumas vezes que já aconteceu isso comigo. Depois disso cheguei a conclusão de que na vida agente faz nossas trilhas sonoras, porque todo momento que lembramos de alguém, que ouvimos uma canção ou que ouvimos uma palavra que seja, a nossa mente se encarrega de transformar tudo em música. Pode não ser exatamente assim, mas muita coisa do dia-a-dia vira letra, com certeza eu não sou a única que faz tudo virar música, ou talvez sim! Minha imaginação é fértil mesmo, “mas não são só memórias”, ”todo mundo que ouve diz”, “as portas se abrem e aumenta o poder da visão”, e tudo isso porque “as flores de plástico não morrem”.
terça-feira, 30 de junho de 2009
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